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Beth Carvalho

Temporada dos sambistas

A temporada dos bons sambistas está aberta. Na batalha de vendas do final do ano, enquanto a RCA lanças os novos elepês de João Nogueira, Martinho da Vila e Beth Carvalho, a Odeon ataca com Roberto Ribeiro e, em sua estréia na Copacabana, reaparece o versátil Luiz Ayrão. Jair Rodrigues, Alcione e Dicró, entre outros, já chegaram há algum tempo com novos discos - numa prova de que apesar das lamentações, o mercado continua farto.

Mulheres afinadas

Só uma faixa - "Amargo Presente", um samba inédito de Cartola, na qual a voz tem a acompanhá-la apenas o piano magnífico de Antonio Adolfo - já justificaria a inclusão de "Suor no Rosto" (RCA, novembro/83) como um dos melhores discos do ano. Em maio/82, na II Festa Nacional do Disco (Canela, RS), já tinhamos nos emocionado ao ouvir a maravilhosa Beth carvalho, numa roda informal, interpretar esta jóia de Cartola, que ela guardou, sabiamente, para o seu disco deste ano.

Estas cantoras maravilhosas...

Uma temporada exceicente em termos de vozes femininas-provocado que o canto é das mulheres. Enquanto não saem os discos das superstar Simone, Maria Bethânia e Beth Carvalho - e o de Zizi Possi ainda não começa a ser divulgado, temos outras (excelentes) opções.

As finalistas e o disco de Beth

As músicas que concorreram ao festival de MPB-81, promovido pela Rede Globo de Televisão, foram editadas em compactos simples pelas diferentes gravadoras - as quais inclusive fizeram a indicação de 50% das concorrentes, causa apontada como razão do fracasso artístico da promoção.

Cantoras

A disputa está nas ruas: de um lado, Clara Nunes, cujo novo lp ("Brasil Mulato", Odeon) já saiu com 150 mil cópias vendidas e previsão de chegar as 500 mil cópias. De outro Beth Carvalho com "Sentimento Brasileiro"(RCA) também com mais de 100 mil cópias vendidas antecipadamente. De ano para ano, estas duas excelentes intérpretes tem novos discos colocados na praça no último trimestre, buscando não só uma disputa comercial mas também artística.

O som internacional de Egberto

Na intensa programação musical na próxima semana, dois dos mais caros espetáculos do ano estarão sendo apresentados no Teatro Guaíra. O maestro e compositor Burt Bacharach, que vem com orquestra e bailarinos, num espetáculo em que une o som ao visual com duas únicas apresentações, na noite de quinta-feira, dia 6 - (20 e 22 horas). Custa, em termos de produção, incluindo salários dos músicos e bailarinos, hospedagem, transporte, equipamento etc., mais de Cr$ 500 mil. xxx

O som brasieliro da RCA

A reunião hoje, para uma única apresentação, de intérpretes de música popular, para receberem prêmios e fazerem um show no Teatro Guaíra - Beth Carvalho, Maria Martha e o grupo "Os Originais do samba" (festa dos "Melhores da Comunicação", promoção de Antônio Carlos Rocha, do programa "Comunicação da Cidade", TV Iguaçu) é bastante significativo para a RCA Victor.

A melhor música na Semana

Egberto Gismonti, compositor e instrumentista da maior importância da música contemporânea - e não apenas popular e brasileira, mas atingindo já uma esfera internacional, está na cidade, para, a partir de hoje, fazer uma importante temporada (Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, hoje a domingo, 21 horas), com o seu conjunto Academia de Danças, mais a participação especial de Marlui Miranda, vocalista, compositora e também violonista. Reportagem a parte detalha o show de Egberto, que merece nossa recomendação integral.

A Semana Musical

MUSICALMENTE, as coisas acontecem inesperadamente; depois de quase três meses sem programas atraentes de repente, o curitibano foi surpreendido com uma série de excelentes opções. Na semana passada houve Beth Carvalho, Originais do Samba, Maria Martha, Burt Bacharach e Egberto Gismonti, este, sem dúvida e favor nenhum, o grande evento artístico da temporada.

No Campo de Batalha

Na Alemanha Ocidental, o jazz tem um de seus mais prósperos mercados. E o trabalho dos grupos mais importantes da RFA está se tornando conhecido no Brasil graças a soma de esforços do goethe Institut/Embaixada da RFA, que, periodicamente, trazem conjuntos expressivos. Depois do trombonita Albert Mmangsdorff e seu conjunto, do Dave Quintet er do Passaport (este, hoje, já vários elepes na praça), é a vez do quinteto Manfred Schoof, formado em 1965, e que há 14 anos vem desenvolvendo um trabalho regular não só na Alemanha, mas em toda a Europa.
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