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Billie Holiday

Blues, o canto azul e sofrido

Memphis Slim, cujo verdadeiro nome era Peter Chatman, morreu dia 24 de fevereiro em Paris. Quem foi Memphis Slim? Foi um pianista e cantor de blues, nascido em 1915 e cujo maior sucesso foi "Everyday I Have the Blues", popularizada pela orquestra de Count Basie (1904-1984) nos anos 40.

Emoções nos cantos e sons de Airto e Flora

A própria Flora não conteve a emoção. No sábado, 9, na metade do show no Teatro Guaíra, quando ia cantar "Good Morning Heartache" (Ervin Drake/Irene Higginbotham - Dan Fisher), clássico que Billie Holiday (1915-1959) imortalizou, sua filha, Diana, 16 anos, pela primeira vez, subiu num palco e ao seu lado, cantou a segunda parte. Uma voz segura, maravilhosamente afinada, trazendo uma emoção profunda não só na platéia mas entre os próprios músicos que a acompanhavam.

Airto internacional vem para temporada em abril

Ao embarcar já na manhã de sexta-feira, dia 1o, para o Rio de Janeiro - de onde seguiu, à noite, para Los Angeles, Airto Guimorvan Moreira estava feliz. Passou apenas cinco dias em Curitiba e praticamente não deixou a casa de sua mãe, dona Zelinda, na Planta Avenida, no Uberaba, como faz todos os fins de ano, quando vem rever sua família.

Billie, Dinah e Nina, grandes vozes do jazz

Durante (muitos) anos nomes lendários do jazz permaneciam praticamente inéditos em termos auditivos (que, afinal, é o mais importante). Citados em livros, enciclopédias, estudos, não tinham, entretanto, um único elepê lançado comercialmente no Brasil - e só colecionadoras abonados financeiramente podiam recorrer às gravações importadas.

A bela foto que Vilma fez para Airto e Flora

Como a coluna foi a primeira a noticiar que uma foto de Vilma Slomp foi escolhida para ilustrar o novo disco americano de Airto e Flora Purim, justo que se complemente a informação com a ilustração: no início de janeiro, a Reference Recordings, de San Francisco, colocou nas lojas dos Estados Unidos, em edição convencional e também em digital (compact disc) o "Three Way Mirror", título deste novo trabalho dos artistas brasileiros que, no próximo dia 4 de abril, iniciam sua temporada no Brasil com um concerto no Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto.

Chato, pretencioso, mas é inteligente!

Uma das mais (fáceis) observações que se pode fazer a respeito de "O Cinema Falado" é de que se o mesmo fosse reduzido para uma média metragem, de 30 a 40 minutos, seria uma obra-prima, capaz de merecer prêmios em qualquer festival com júri de bom senso. Há seqüências belíssimas. Produção irrepreensível (fotografia de Pedro Farkas, montagem de Mair Tavares). Entretanto o filme é longo. E se há momentos deliciosos - visual ou mesmo auditivamente - há seqüências que se tornam insuportáveis a quem não seja tiete de Caetano.

Bethania: "Gil, governador da Bahia, por que não?"

Porto Alegre - janeiro - "Gil? Ah! Ele agora é secretário da Cultura de Salvador. Está entusiasmadíssimo. Cá entre nós, acho até que o político que existe nele pode fazer o cantor parar. Aliás, ele já disse que quer ser prefeito de Salvador". - E por que não governador da Bahia? - Sim. Por que não? Afinal, ele tem condições para isto!

Lady Day canta novamente - (27 anos depois continua a ser a melhor voz do jazz)

"Uma de suas canções mais famosas fala de estranhos frutos pendentes das árvores do sul. As árvores tem sangue nas folhas e nas raízes. Os frutos são cadáveres de negros linchados, que balançam ao vento" (Juarez Barrozo, 1973) Billie Holiday também foi linchada. Só que sua agonia durou um instante, não se restringiu a um momento trágico. Durou 44 anos.

Uma viagem musical a era do jazz em "Cotton Club"

"Cotton Club" - finalmente em exibição na cidade (Astor, 4 sessões), é daqueles filmes cuja realização chega a ser tão fascinante quanto a própria história que se propôs a contar. Seis anos de produção, um orçamento fantástico que beirou os US$ 50 milhões, o produtor-executivo Robert Evans, enfartado, greves, problemas com elenco e até uma branca intervenção da Máfia para o filme poder ser concluído. Depois de tudo isto, não teve sequer a glória de um mísero Oscar e nos Estatos Unidos a renda foi fraca - sendo, assim, impossível recuperar o capital investido.
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