Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS Billy Wilder

Billy Wilder

Vídeo faz crescer livros e revistas

Se o cinema estava em baixa como pauta jornalística até meados dos anos 70, relegado a pequenos espaços em jornais e revistas - mesmo os que tradicionalmente sempre dedicaram generosa atenção a sétima arte - a ascensão do vídeo veio não só revitalizar o cinema, como interesse dos leitores - como provocar uma abertura em publicações especializadas.

Look atraiu olhares com a falsa Marilyn

"O Pecado Mora ao Lado" (The Seven Year Itch), possivelmente a mais famosa comédia que Billy Wilder realizou há 33 anos passados, do bem humorado livro de Georges Axerold, imortalizou a mais conhecida imagem e Marilyn Monroe, ao lado de Tom Ewell, na 5ª avenida de Nova Iorque: o vento provocado pela passagem do Metrô faz com que sua saia se levante. A 20th Century Fox - uma das majors da indústria cinematográfica americana que ainda não se decidiu a entrar no mercado de home vídeo no Brasil, não autorizou nenhuma distribuidora a comercializar este filme.

Na Cinemateca, a fase alemã do mestre Lubitsch

A generosidade do Goethe Institut proporciona que os cinéfilos possam conhecer a partir de hoje nada menos que 11 filmes da primeira fase do cineasta Ernst Lubitsch (Berlim, 29/1/1892-Hollywood, Los Angeles, 30/11/1947).

Marilyn, viva nas telas e a sua morte nos livros

Passados 26 anos da morte de Marilyn Monroe (Norman Jean Mortenson, Los Angeles, Califórnia - 01/06/1926 - 05/08/1962), o mito continua cada vez mais forte. A prova está na exploração (até criminosa, em termos publicitários) de sua imagem, como faz uma fábrica de amortecedores que inundou o vídeo durante a cobertura do Carnaval com um comercial no qual aparece uma perfeita sósia da atriz de "O Pecado Mora ao Lado", as dezenas de livros que continuam a ser publicados sobre Marilyn e, especialmente, as reprises na televisão de seus filmes.

Rede de inseguranças

Lonesone Rhodes foi o pioneiro. Há exatamente 31 anos, era o primeiro comunicador eletrônico que, como um deus das ondas hertzenianas, embriagava-se com o sucesso, primeiro no rádio, depois na televisão e revelava sua verdadeira face, ambiciosa, cruel, canalha: o personagem que Budd Schulberg criou em "Um Rosto na Multidão" pode ser considerado como o avô dos supercomunicadores (manipuladores?) de massa que tem, bissextamente, tido seu poderio contestado no cinema.

Amigos para sempre

"Amigo é coisa para se guardar / do lado esquerdo do coração." ("Canção da América", Fernando Brandt / Milton Nascimento) Das muitas leituras que uma obra da dimensão de "Besame Mucho" (Cine Itália, 5 sessões) oferece, uma, particularmente, que emociona: a exaltação a amizade. Entre tantas adjetivações que podem ser feiras a este belíssimo filme de Francisco Ramalho Júnior, destaca-se o lado de seu canto a amizade viril entre dois homens, ao longo de quase quatro décadas.

Os melhores filmes das últimas décadas

A escolha dos melhores filmes do ano transcende a simples vaidade crítica e reflete, antes de tudo, uma visão sintética do ano cinematográfico. Assim como os "Conselhos de Cinema" - criados a partir do pioneirismo do "Cahiers du Cinema", nos anos 50, se mantém atuais e a prova disso está no destaque que ocupam nas mais importantes revistas especializadas (e mesmo algumas de atualidades) de vários países (e, no "Jornal do Brasil", Rio, ultrapassando também para outras áreas culturais) - também as listagens anuais são significativas.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br