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Billy Wilder

Máfia com humor, comédias, SF e documentários da RDA

Uma semana de boas perspectivas. Afora uma mostra de filmes da República Democrática da Alemanha - quebrando assim um pouco a presença quase que exclusiva dos cineastas da RFA - temos uma das mais aguardadas estréias do ano: "A Honra do Poderoso Prizzi", de John Huston, que teve oito indicações ao Oscar mas que, afinal, na noite de 24 de março último, ficou apenas com o troféu de melhor atriz coadjuvante - para Angélica Huston, filha do diretor John e atual amante de Jack Nicholson - astro deste filme (e que também concorreu ao Oscar).

Jornalismo glamourizado em visão bem americana

Saber detectar o assunto do momento e, tal como um bom repórter, transformá-lo num filme limpo e correto é virtude que deve ser reconhecida em alguns cineastas. Sem pretensões de (maior) perenidade mas a importância de trazer temas do momento em abordagens pessoais - e sempre que possível corajosas - faz com que certos filmes, mesmo não atingindo a categoria de obras de arte, se destaquem da produção comercial.

O jornalismo em questão num clássico do cinema

Dentro de uma filmografia básica que se proponha a rever, com independência e a dignidade, a colocação do jornalista na tela, um filme é indispensável: "A Montanha dos Sete Abutres". Só isto já faz com que mereça atenção a reprise (hoje, 20h30min, Cinemateca do Museu Guido Viaro) deste filme que, realizado há 35 anos, permanece vigoroso e atual.

Noites de Hollywood encantaram Curitiba

Na próxima edição especial da "Tribuna do Paraná", dia 9 do corrente, uma ampla reportagem falará sobre a época em que Curitiba promovia grandes festas de cinema: o "Tribunascope de Ouro". Idealizado pelo ótimo Júlio Neto, redator de cinema da "Tribuna", em 1959 e estimulada pelo então secretário de redação, João Féder, o "Tribunascope" levou a cabo seis memoráveis promoções, quatro realizadas no saudoso Cine Ópera, na então iluminada Cinelândia (Avenida Luiz Xavier) e as duas últimas, no Cine Vitória, já com a presença de astros americanos.

Na "Rosa" de Allen, um hino de amor ao cinema

"Não existe uma realidade, mas ilusões nas quais acreditamos, pois a ilusão é muito mais real que a realidade" (Pirandello, em "Seis Personagens à Procura de um Amor"). Só alguém que amasse profundamente o cinema poderia realizar um filme com "A Rosa Púrpura do Cairo" (Cine Palace Itália, 2ª semana). E esse alguém só poderia ser Woody Allen, 50 anos de idade (no próximo dia 1º de dezembro) e 20 anos de atividades no cinema (o roteiro de Woody para "O que há, gatinha? / What's News, Pussycat", de Clive Donner, é de 1965).

Dos triângulos nos retângulos da tela

Encontros e desencontros conjugais, vistos com ternura e certa dose de bom humor, em três recentes filmes que chegam às telas da cidade. "Amor à Primeira Vista", na semana passada e, ainda em cartaz; "A Dama de Vermelho", Plaza, 5ª semana; e "Ladrão de Corações", Condor, 4 sessões.

Jornal da Tela

Quem chega hoje à cidade, para três apresentações (Universidade Católica, 21 horas; teatro do Paiol, sábado e domingo) é o compositor, cantor e violonista Jards Macalé. Durante o I Festival Internacional do Jazz, em São Paulo, na semana passada, Macalé fez sua estréia como jornalista, colaborando numa cobertura para o "Folhetim" (suplemento dominical da "Folha de [S.]Paulo").

Rouch vem a Curitiba

Se Alberto Lattuada, que está em Porto Alegre, não vai passar por Curitiba, teremos por aqui, nos próximos dias, um outro cineasta de grande expressão: Jean Rouch. Bem menos conhecido do que Lattuada, é verdade, mas cuja presença tem grande significado também para antropólogos e teóricos da comunicação. Junto com Edgar Morin, Rouch foi o introdutor do chamado Cinema-Verdade a partir do famoso "Chrônique d'une èlé", primeira experiência na utilização do som diretor.

A boa página (sem leitores)

Há quarenta anos, num de seus primorosos contos, Bem Hecht (1892-1964) escrevia: "A juventude é um país maravilhoso. Eu sei, porque um dia já morei lá".
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