Ao organizar a programação do II Festival Internacional do Jazz, em São Paulo, Zuza Homem de Mello pensou num nome capaz de levar mais de 5 mil pessoas ao Anhembi, especialmente a faixa jovem, surgiu um nome: Peter Tosh. O que tem este compositor-intérprete jamaicano em relação ao jazz?

Depois de uma ausência de muitos meses no setor promocional, problema devido a crise interna que passou após a morte de um dos irmãos Vitalle, seus fundadores, e conseqüente venda ao grupo Beverly, a Copacabana, está reaparecendo com novidades. Ao lado dos discos nacionais, infelizmente com um elenco pequeno em que as estrelas maiores são Elizeth Cardoso (cujo último elepê, "Feito em casa" fracassou até agora em vendas justamente pela falta de promoção) e o jovem Benito Di Paula, o forte da fábrica paulista são os catálogos internacionais, detendo representações importantes.

É impressionante o volume de lançamentos na linha pop - ou ao menos de música jovem, menos descompromissada, que regularmente as principais gravadoras colocam no mercado. Desnecessário uma análise mais pormenorizada das razões porque as subsidiárias das grandes fábricas internacionais ou mesmo as novas (e pequenas) etiquetas, dão preferencia a edições de música internacional, que aqui chegam em suas matrizes, com preços reduzidos e encontram junto a uma faixa jovem de bom poder aquisitivo, compradores em potencial - garantindo a fácil absorção desta mercadoria.

Paula Ribas, portuguesa de Algarve, alta, loira - já foi morena e tão comunicativa quanto inteligente, afirma de princípio: - Nós também não gostamos de Fado. Ao menos do Fado tradicional. Aparentemente agressiva em sua afirmação, a cantora faz questão de explicar: - Eu e o Luis ( N'Gambi, seu marido, violonista e arranjador) só agora, pela primeira vez, gravamos Fados. E justamente para mostrar um novo tipo de Fado - bem diferente daquele que o público brasileiro está(va) acostumado a ouvir.