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"Sampaku" encerra hoje a competição do festival

Dentro das diferentes temáticas vistas nos 30 filmes que competem nesta 19ª edição do Festival, "Sampaku - O Olho da Ambição", está sendo aguardado com muita expectativa. Rodado originalmente em 16mm - com transposição para 35mm graças a associação do laboratório Líder como co-produtora - e um orçamento modesto (ao redor de Cr$ 140 milhões), tem a credenciá-lo o talento de José Joffily Filho, 45 anos, um dos melhores roteiristas do cinema brasileiro e que estreou com a comédia "Urubus e Papagaios".

"Antígona" e "Corpo", Marieta em dupla dose

Uma dupla demonstração do talento de Marieta Severo: enquanto no palco do auditório Maria José Andrade Vieira é a dramática "Antígona" da tragédia que o grego Sófocles escreveu no ano 442 a. C., na tela do cine Ritz, somente hoje, às 22h, poderá ser vista na interpretação de Carmen em "O Corpo", do paulista José Antônio Garcia que no XXIV Festival de Brasília do Cinema Brasileiro lhe valeu o Candango de melhor atriz (dividido porém com Claudia Gimenez).

O canto das mulheres no fim de uma década

O ano encerra, como sempre, com superstars fonográficos, capazes de esquentar um mercado que sofre naturalmente, os reflexos da inflação (o disco já ultrapassou a barreira dos três dígitos, deixando de ser um produto ao alcance da empbrecida classe média) e assim a disputa acontece entre estrelas como Roberto Carlos - como sempre, em seu elepê anual, colocado nas lojas somente em dezembro, Simone, Beth Carvalho, Alcione, entre as mulheres mais famosas.

Joyce ao vivo. Maravilhosa!

O canto das mulheres continua belo. Independente das superstars Simone, Beth Carvalho e Marina - há outros discos marcantes, de gente da maior competência. Joyce, por exemplo, após dois álbuns-homenagem (a Vinícius de Moraes e Antônio Carlos Jobim), optou por uma gravação longe dos estúdios: "Joyce ao Vivo", gravado no Teatro Clara Nunes, Rio de Janeiro, nas noites de 13 e 14 de março de 1989, a partir do show roteirizado e dirigido por Túlio Feliciano, revela exatamente a intenção da cantora, passando uma intensa vibração e emoção.

As flores voltam mas Paulinho é esquecido

Vê, estão voltando as flores Vê, nesta manhã tão linda Vê, como é bonita a vida Vê, há esperança ainda Vê, as nuvens vão passando Vê, um novo céu se abrindo Vê, o sol iluminando Por onde nós vamos indo Mais, muito mais do que uma marcha-rancho que há exatamente 28 anos se tornou um clássico de nosso cancioneiro, "Estão Voltando as Flores" é um hino de amor e esperança. Isto a fez ser uma das músicas mais cantadas nestas últimas três décadas, e identificada a imagens de otimismo. Difícil alguém que tenha a mínima sensibilidade para a nossa MPB que não a conheça.

Zé une-se a Al e tocará pelo mundo

José Renato, compositor, cantor e violonista em escalada internacional, aproveitou uma breve interrupção em seu calendário de muitas viagens para vir a Curitiba, tratar de alguns assuntos familiares, ligados ao inventário de seu pai, o jornalista Simão de Montalverne, falecido há poucos meses. Embora carioca de nascimento, Zé Renato morou muitos anos em Curitiba, pois seu pai aqui chegou em 1966, como chefe da sucursal do então oposicionista e forte "Correio da Manhã". Foi aqui que Zé desenvolveu suas primeiras composições, tendo em Heitor Valente um primeiro parceiro.

Simão, Serenata do Adeus

Se fosse dado ao bom Simão de Montalverne a opção de fazer a programação de seu funeral, por certo que preferiria, ao invés das lágrimas da esposa Marlene, filho José Renato, filha Eurídice - e dos muitos, muitos amigos - houvesse uma seresta na voz do amigo Sílvio Caldas. Sem nunca ter sido compositor, músico ou instrumentista, Simão foi uma das pessoas mais musicais que conheci. Amava, como poucos, a música brasileira e teve a alegria de ver, em vida, o sucesso internacional de seu filho, Zé Renato.

No campo de batalha

Pretensão não custa nada. Por isto mesmo o prefeito José Fedrigo, de Verê, adotou como slogan para seu município a frase: "O futuro centro turístico do Sudoeste do Paraná". O impresso está em toda a correspondência oficial do município. xxx

As trilhas do nosso cinema

Na reunião de organizadores de festivais do cinema brasileiro que ocorreu em Fortaleza, ocasião em que foi sugerida pelo presidente da Cinemateca do Museu de Arte Moderna e um dos diretores do FestRio, Cosme Alves, a criação de um Diretório que venha melhor coordenar os vários eventos cinematográficos que tem se multiplicado, foi proposto também que cada Festival passe a abrigar encontros específicos de categorias profissionais ligadas ao cinema. Pedro Jorge de Castro, já propôs que a terceira edição do Festival de Fortaleza, tenha paralelamente um seminário de roteiristas.
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