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Bossa Nova

As 5 décadas na voz daquele que tudo sabe sobre coisas musicais

João Gilberto sempre foi único na seleção de seus repertórios. Ao longo dos 10 elepês que gravou em quase 40 anos de carreira, pode-se notar sempre que esteve antenado com o que existe de melhor, mais importante e bem feito em termos de música. Mais do que isto!

Leny e Vânia, dois talentos musicais

Duas cantoras do primeiro time de nossa música popular apresentam-se na cidade neste fim de semana. Leny Andrade, a grande intérprete da Bossa Nova, única do "scat" jazzístico que tornou personalíssimos os standards como "Estamos Aí" (Durval Ferreira / Maurício Einhorn) mostra que, aproximando-se dos 50 anos, continua com o mesmo vigor e vitalidade do início de carreira - e ainda com maior experiência. Uma artista da dimensão de uma Elza Fitzgerald, que é o exemplo do talento que levou anos para ter o reconhecimento merecido (de hoje a domingo, Teatro Paiol).

Nico, o trabalho com boa produção

Embora jovem, Nico Rezende, músico, compositor e cantor eventual, já comeu muito pó na estrada. Como músico, arranjador e mesmo compositor, estava unido a gente como Marina, Cazuza, Lulu Santos, Zizi Possi e até Roberto Carlos. Contratado pela Warner, em 1987, chegou a gravar três elepês solos, o último (1989) com produção do experiente Ezequiel Neves.

A noite em que João Gilberto cantou em Curitiba (II Parte)

Como foi o fim da noite e a despedida de João Gilberto na única vez em que esteve em Curitiba? Eis uma parte que não detalhamos na crônica publicada domingo, 8, no suplemento "Almanaque", dedicado à Bossa Nova, motivada pelo boom nostálgico ao qual "Chega de Saudade - A História e as Histórias da Bossa Nova", de Ruy Castro (Companhia de Letras, 464 páginas), trouxe galões de combustível.

Um encontro da Bossa para ajudar ao Lúcio

Lúcio Alves não grava há quatro anos. Poucos de seus fãs conseguiram seu último elepê, "Romântico", gravado num show no restaurante Inverno & Verão, de São Paulo, e que foi uma iniciativa de Romualdo Zanoni, ex-dono daquela casa (e que hoje reside em Florianópolis) em homenagear o grande cantor dos anos 40/50.

Nem para ajudar o amigo Lúcio, João saiu da toca

Rio de Janeiro - A primeira idéia era de que o evento seria o grande revival da Bossa Nova - neste verão que, 30 anos depois, faz com que a música mais renovadora já feita no Brasil retome o espaço que nunca deveria ter deixado. Mas, na verdade, o que menos de mil pessoas - bem abaixo do que se esperava - assistiram na noite de segunda-feira, no Scala II (Avenida Afrânio de Mello Franco, 296), generosamente cedido por seu dono, Chico Recarey, foi o que o nome anunciava - "Grandes Músicos, Grandes Amigos".

As perdas de 1990

Janeiro Ernest Widmer, nascido na Suíça, em 1927. Maestro-compositor, veio para o Brasil em 1956 a convite de K. F. Koelrreuter, naturalizando-se brasileiro. Viveu muitos anos na Bahia, onde implantou uma avançada escola de estudos e pesquisas. Faleceu dia 04/01. George Auld, saxofonista-tenor, nascido em 18/05/1919. Gravou seus melhores discos com Benny Goodman. Em 1977 apareceu numa ponta no filme "New York, New York" como o músico que ensina Robert De Niro a tocar saxofone. Dia 08/01.

A música em palavras

O professor e pesquisador Alceu Schwab, 66 aos - que em breve lança seu "A Música Popular no Cassino Ahú", terá que reeditar seu pioneiro "Bibliografia da MPB", que fez há alguns anos. É que anualmente aumenta o número de livros sobre a nossa música - biografias, ensaios, interpretações e mesmo obras de arte. 1990 foi, particularmente, generoso: quase 30 lançamentos, incluindo trabalhos de fôlego e dois livros que estão nas relações dos mais vendidos desde quando saíram do prelo: "Chega de Saudade", de Ruy Castro, e "Noel Rosa, Uma Biografia", de João Máximo e Carlos Didier.

Bossa Nova, again!

No último domingo, após o show que fez no Centro Cultural do Portão, com o Quarteto em Cy, Carlos Lyra, 54 anos completados no dia 11 de maio, comentava conosco vários aspectos da Bossa Nova, méritos e algumas (poucas) omissões de "Chega de Saudade", de Ruy Castro - o best-seller deste final de ano e que, entre outras virtudes, acelera um novo boom em torno do movimento mais importante que já houve na música brasileira.

A estrela Marrom em Emoções Reais

Mais alguns cantos das mulheres neste sonoro final de ano. Comecemos por Alcione (Nazaré, São Luiz do Maranhão, 21/11/1947). Vibrante, brasileiríssima, equilibrando um romantismo que poderia cair no breguismo se não fosse o seu estilo, a Marrom firma-se cada vez mais na área tão movediça e disputada das vozes femininas.
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