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Bossa Nova

Geléia Geral

Mais um baiano nas águas do reggae: Ricardo Chaves. O moço conseguiu fazer de "Eva" (sucesso do extinto Rádio Táxi no início dos anos 80) num excêntrico tecnoafoxé (?) que foi dos mais tocados nas FM's de Salvador (que prestigiam demais os autores da terra). Formado em administração de empresas. ex-integrante da banda Cabo de Guerra, premiado várias vezes em Salvador, com um disco independente, agora Chaves chega pela CBS com um reggae ecológico logo na abertura, "Mãe Natureza" (Luciano Gomes), que puxa outras músicas de embalo, que, ao menos na Bahia, têm seu público. ***

Chega se Saudade! Ao menos em Londrina, Bossa Nova tem lugar

Para evitar que se repita a frustração do Projeto Pixinguinha - 1989 - que desviou sua rota para o eixo Foz do Iguaçu-Cascavel, já que não houve condições de conciliar o (ocupadíssimo) calendário dos auditórios do Teatro Guaíra, com a programação musical que este ano terá 8 espetáculos do melhor nível (e que os curitibanos não assistirão), Cláudio Ribeiro, recém empossado diretor da divisão de Música Popular da Secretaria da Cultura, está fazendo das tripas coração para que não se perca, em termos locais, outra grande promoção: "Bossa Nova: 30 Anos / Chega de Saudade". xxx

Sérgio Ricardo, agora pintor, quer mostrar suas telas aqui

Sérgio Ricardo esteve no início da semana em Curitiba. Veio não apenas para assinar o contrato de autorização para que o Ballet Guaíra apresente "Flicts", com sua música (temporada de 4 a 9 de outubro), mas aproveitou para fazer contatos também numa nova área: a de artes plásticas. É que há alguns anos o autor de "Zelão" vem se dedicando a criar esculturas, óleos e desenhos - que, finalmente, agora decidiu mostrá-las de forma mais profissional.

E Curitiba ficou fora do roteiro da Bossa Nova

Cláudio Ribeiro, diretor da divisão de Música Popular da Secretaria da Cultura, quebrou lanças mas não conseguiu vencer a burocracia (e apatia) que faz com que Curitiba continue perdendo bons espetáculos. Assim, o revival "Bossa Nova, 30 Anos / Chega de Saudade", já iniciado em Londrina com as apresentações do Quarteto em Cy - e que também entrou no roteiro de Cascavel - não virá mesmo a Curitiba.

Breno, da Marrocos à conquista da América

Os boêmios dos anos 60 lembram-se, com saudade, do gaúcho Breno Sauer, óculos escuros, grande concentração, extasiava o público da saudosa Boate Marrocos com o som de um instrumento meio estranho para a época: o vibrafone. Na linha do que fazia o norte-americano Art Van Dame, Sauer adaptou o instrumento à linha da Bossa Nova e com um quinteto notável foi uma sensação com seu ritmo suave e dançante.

Miúcha e Francis num show que devolve a MPB ao Paiol

A responsabilidade sempre foi enorme. Irmã de um monstro sagrado da MPB - Chico, de família de intelectuais e músicos, mulher por muitos anos do "papa" (perdoem o lugar comum, mas não já jeito de evitá-lo) da Bossa Nova - João Gilberto, e mãe também de uma graciosa cantora - Bebel. Portanto, Miúcha é daquelas pessoas a quem, mais do qualquer outra, se cobra uma performance artística maior. Capaz de inibir mesmo a mais segura das pessoas.

Os belos sorrisos que Miuchinha sabe cantar

Por uma destas (boas) coincidências musicais, dois discos trazem as vozes das irmãs de Chico Buarque. Assim como CBH foi, antes de tudo, sempre, o compositor maior da resistência lírica-política nestes últimos 25 anos, suas irmãs nunca pretenderam a condição de vocalistas maiores. São moças que cantam bonito, afinadamente, dentro de uma linha de brasilidade, de raízes (Christina) ou, especialmente, num espaço maior, com fluídos da Bossa Nova pela própria convivência familiar com João Gilberto (Miúcha).

Fábula de Sérgio sobre um elefante dorminhoco

Sérgio Ricardo poderia ser definido com muitas adjetivações. Compositor e cantor bossa-novista, cineasta, líder político na classe artística, ator de telenovelas nos tempos pioneiros do vídeo paulista, artista plástico, escritor, etc. Para o grande público a imagem lembrada é a do cantor irado, que no palco da TV Record, há 22 anos passados, quebrou o violão quando as vaias de um público idiotizado o impediram de concluir seu "Beto Bom de Bola".

Videoclip de longa-metragem

Graças ao vídeo, filmes que não chegariam jamais aos circuitos comerciais - a não ser em promoções especiais - acabam tendo lançamento regular. Mais um exemplo é dado pela Look Vídeo, que incluiu em seu último pacote o musical "Absolute Beginners", realizado há três anos, pelo inglês Julien Temple, que vem a área dos videoclips - o que significa uma grande intimidade com o estilo rápido, telegráfico, quase onírico que caracteriza este tipo de produção desenvolvida nos anos 80 para a promoção visual de sucessos musicais.

Paiol ou a falta de um planejamento artístico

Maior que a frustração de ver a temporada de Nara Leão e do violonista Roberto Menescal, neste fim de semana, substituída por mais um espetáculo na linha pornô-caça níquel ("Três é melhor") no Teatro do Paiol, é de se considerar, mais uma vez, um problema que desafia administrações: a falta de um planejamento de marketing artístico para dar àquele que foi o espaço artístico mais movimentado nos anos 70, viver hoje às moscas - ou pessimamente programado.
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