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Breno Rossi

No campo de batalha

Revista de Poesia e Crítica, editada há 11 anos em Brasília, publica em seu número 13, um grande elogio a "Odes, Elegias e outros Poemas", do poeta João Manuel Simões (Tesaurus, 1987), de autoria do ensaísta Carlos Burlamáqui Kopke. Por sinal, um de seus últimos textos, pois Kopke faleceu há alguns meses. xxx O advogado Ricardo Quadros Cravo, 45 anos, dedicando-se agora em full-time a presidência do Curitibano: deixou a coordenadoria de marketing e planejamento da Secretaria da Comunicação Social. Foi substituído pelo Sr. Sedu Protagio Branco Jr. xxx

Os retratos duplos de grandes artistas

Responsável pela área de projetos especiais da CBS, o incansável Maurício Quadrio tem sabido usar do magnífico acervo desta gravadora que tem o que há de melhor na música - do popular ao erudito. Assim, além das produções regulares, mensais, Quadrio vem fazendo lançamentos especiais, associados a cadeia Breno Rossi, cujo executivo, Henrique Sverner, garante através da compra antecipada a exclusividade de certas coleções para um semestre em suas lojas.

Marlene tem que voltar

As negociações já foram iniciadas. Francisco Alves dos Santos, coordenador das atividades de cinema da Fundação Cultural já levou a diretora do Instituto Goethe, professora Heidrun Bruckner a reivindicação óbvia: é injusto que um documentário da dimensão de "Marlene", que na quarta-feira da semana passada encerrou uma nova mostra do cinema alemão realizada na Cinemateca, fique restrita aos 35 espectadores que ali estiveram naquela noite.

Blues, o canto azul e sofrido

Memphis Slim, cujo verdadeiro nome era Peter Chatman, morreu dia 24 de fevereiro em Paris. Quem foi Memphis Slim? Foi um pianista e cantor de blues, nascido em 1915 e cujo maior sucesso foi "Everyday I Have the Blues", popularizada pela orquestra de Count Basie (1904-1984) nos anos 40.

Geléia Geral

Enquanto fala-se no fim dos Rollings Stones - após 24 anos de permanência na pole position do biz do rock - e a CBS continua a vender o álbum "Ditry Work"(1985), são reeditados dois álbuns-duplos históricos do mais famoso grupo de rock inglês: "Exile On Main Street" e "Love You Live". O primeiro de 72, contundente, traz um clima agressivo, lembrança nostálgica de suas primeiras composições. Já o repertório de "Love You Live" é uma coletânea histórica, retirada de shows realizados durante abril de 76, no sul da França, e em 26/2/77, na cidade de Toronto.

New-Age, a música-alma para o final do milênio

Se não fosse o interesse dos Beatles, especialmente de George Harrison, pelo misticismo e a busca de gurus orientais, dificilmente a música reflexiva, lenta e difícil para os ouvidos ocidentais de um citarista chamado Ravi Shankar teria chegado a uma faixa tão grande de consumidores. Mas graças ao aval beatleneano, nos anos 60, não só Shankar mas inúmeros outros compositores e especialmente, instrumentistas chegaram ao Ocidente, foram consumidos e mesmo diluídos na massificação industrial sonora.

O jazz vai muito bem, obrigado!

Progresso houve. Nestes últimos dez anos, a partir do I Jazz Festival São Paulo-Montreaux (Anhembi, São Paulo. 1978), sem dúvida que muitos álbuns de jazz foram editados. E embora o São Paulo-Montreaux não tenha passado de duas edições e a tentativa de fazer o Rio-Monterrey Festival, no Maracanãzinho, há 8 anos, tenha sido frustrada, a coisa engrenou a partir de 1985, quando as irmãs Monique e Sylvia Dauelsberg, da Dueto Promoções, acreditaram nas possibilidades de fazer o grande Free Jazz Festival.

Maravilhoso sax de Sadao

Não é sem razão que o Blue Note Jazz Club, em tão boa hora idealizado pelo empresário Eduardo Guy de Manoel, está dando certo, com uma afluência cada vez maior de interessados em conhecer o melhor jazz. Apesar da crise, as vendas de ingressos para a terceira edição do Free Jazz Festival (setembro, Rio/São Paulo) estão surpreendendo, ao que nos conta a organizada Yvone Kassou, divulgadora do evento, e a discografia jazzística cresce cada vez mais.

A boa programação no Rio e São Paulo

A programação do Free Jazz Festival não poderia ser mais eclética e abrangente. Instrumentistas de vários estilos e fases para atrair o público jovem. Assim, no Rio de Janeiro, a programação será a seguinte: Dia 2 - Michael Petrucciani, pianista, que fez seu primeiro disco aos 16 anos e que compensa seu pequeno tamanho (não chega a medir um metro e pesa 20 quilos) com uma extraordinária musicalidade e aos 25 anos já tem um estilo personalíssimo.
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