Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS Breno Rossi

Breno Rossi

O jazz que vem do frio da Dinamarca

Depois de quase 20 anos de um admirável trabalho de guerrilheiro cultural, editando e divulgando o que há de melhor no jazz e na música erudita, finalmente Jonas Silva, 56 anos, pernambucano do Recife, começa a ter um (mais do que) merecido reconhecimento de seus esforços. Há um mês, Sérgio Augusto, um dos mais argutos e competentes jornalistas brasileiros, dedicou-lhe reportagem especial na "Folha de São Paulo" - e também apresentada em O Estado do Paraná, que, com exclusividade, edita os textos de Augusto no Paraná.

Berimblues, um som que chega de Minas Gerais

Moacir Domingues, 27 anos, paulista que escolheu Curitiba para desenvolver trabalhos na área cultural, após uma passagem pela filial da Breno Rossi, está agora com sua própria loja de disco & fitas, junto à Livraria Curitiba. Só que alimenta planos ambiciosos, que incluem a produção de discos independentes, promoção de shows e mesmo apresentação de um programa semanal num dos canais de televisão da cidade.

Miles Davis, com a força de seus melhores momentos

"Na escola de música a gente aprende apenas como aprender. Como saber interpretar a música dos outros. Isso não basta. É quando se sai do conservatório que tudo começa. É então que cada um deve aprender seu jeito de aprender". (Miles Davis) Há um Olimpo musical no qual vivem artistas que têm uma mágica de constante juventude criativa. Sem apelarem para modismos - mas sabendo estar atentos para o trem que transporta as sensibilidades dos homens de todo o mundo - sabem acompanhar o passo da História e manterem-se com uma dourada adolescência artística.

Geléia Geral

Houve o título mas faltou o texto na matéria de domingo sobre o disco do saxofonista Sadao Watanabe (Tochigi, Japão, 1°/2/1933): "Charlie's Mood" (WEA), gravado ao vivo no Bravas Clube, em Tóquio, há um ano exatamente (13/7/85) é, sem favor, o melhor disco de jazz editado até agora, neste ano, no Brasil. Sadao, saxofonista de intensa criatividade e muita suavidade em seu sopro, está se tornando cada vez mais admirado no Brasil.

Lady Day canta novamente - (27 anos depois continua a ser a melhor voz do jazz)

"Uma de suas canções mais famosas fala de estranhos frutos pendentes das árvores do sul. As árvores tem sangue nas folhas e nas raízes. Os frutos são cadáveres de negros linchados, que balançam ao vento" (Juarez Barrozo, 1973) Billie Holiday também foi linchada. Só que sua agonia durou um instante, não se restringiu a um momento trágico. Durou 44 anos.

Jazz vive nos palcos do Free Festival

Pela quinta vez nos últimos 8 anos, um grande evento jazzístico traz ao Brasil grandes nomes do jazz. Em sua segunda edição, o Free Jazz Festival, dividindo-se entre São Paulo (Anhembi, 27 a 31 de agosto) e Rio de Janeiro (Hotel Nacional, 2 a 7 de setembro) apresenta grandes nomes do jazz - desde o veterano Ray Charles, 54 anos - até estrelas ascendentes - como Wynton Marsalis, Stanley Jordan e David Sanborn.

Jazz com amor através dos melhores talentos

I Love Jazz. O título não poderia ser mais feliz. São nove esplêndidos álbuns que chegam ao Brasil por apenas Cz$ 55,00 cada - quando o importado custa hoje quase Cz$ 300,00. E nesta coleção, uma síntese do que há de melhor, com uma seleção primorosa das interpretações de nomes como Louis Armstrong, do recém falecido Benny Goodman, Thelonious Monk - de monstros sagrados como Sarah Vaughan ou do pouco divulgado entre nós - mas veteraníssimo e admirável - Cab Calloway.

As novidades da CIC e Warner

Apesar de toda boa vontade em relação às distribuidoras independentes nacionais, é preciso admitir: as chamadas majors são as que têm condições de fazer as edições mais importantes, não só em termos de interesse do grande público, mas também em qualidade, quando há inteligência da parte de quem faz a seleção.

Horowitz com o melhor dos autores clássicos

Depois de ter injetado na fonografia em 1986 a edição de preciosas edições de clássicos e jazz, em presseguimento, aliás, a uma política cultural - comercial que o faz um empresário diferencial, o paulista Henrique Sverner, da cadeia Breno Rossi, associado a CBS e, como sempre, com o assessoramento de um dos mais competentes record-men do mundo, o ítalo-brasileiro Mauricio Quadrio, acaba de proporcionar a chegada as lojas de uma nova e preciosa coleção para delícia de quem aprecia o melhor do melhor da música clássica, na interpretação de um dos maiores pianistas do mundo: Valdemir Horowitz.

WEST SIDE STORY (afinal a 2a edição)

Nunca nos cansamos de insistir numa das maiores falhas da fonografia: a falta de reedições dos elepes importantes. Retirado de catálogo (por não ter vendido ou por estar esgotada a edição), raramente um elepe tem uma reedição, mesmo quando o público o procura. Felizmente, nos últimos meses, algumas gravadoras de maior visão estão tendo visão para recolocar nas lojas, os elepes que há muito são procurados, em especial por uma nova geração que não soube (ou pode) adquirir o lançamento original.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br