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Brian De Palma

O pop descontraído deste Frank que foi a Hollywood

Há três anos, com o álbum duplo "Welcome To The Pleasure Dome" surgia o irreverente Frankie Goes To Hollywood. Já a partir do nome escolhido (sugerido por uma manchete de jornal nos anos 40, que anunciava o ingresso do então jovem cantor Frank Sinatra no mundo do cinema) percebia-se o bom humor de uma banda que não apenas se preocupava com a música, como também acenava com fortes ingredientes visuais. Não foi por acaso que Brian De Palma os convocaria para uma participação no filme "Dublê de Corpo".

As drogas no cinema

Da chocante imagem do crupiê Frankie Machine (Frank Sinatra) drogando-se em "O Homem do Braço de Ouro" (The Man of The Golden Arm), há 32 anos, quando o inquieto austríaco-americano Otto Preminger (1906-1986) acorajou-se a levar, sem meias tintas, o drama dos tóxicos para a tela, até toda uma recente safra de filmes que têm abordado esta temática, as drogas no cinema continuam a provocar diferentes reações junto ao público.

Bowie, Hendrix e prêmios a quem exibe bons filmes

Há três meses, o must cinematográfico na Europa é "Absolute Beginners", longa metragem de Julien Temple, vindo da área do vídeo-clips (e que esteve duas vezes no Rio, fazendo este tipo de produto). Mais uma vez, o astro é David Bowie, mas aqui num papel diferente de suas dramáticas atuações em filmes como "O Homem Que Caiu do Céu" ou "Furyo".

A opinião dos especialistas

ARAMIS MILLARCH, 42 anos, jornalista: crítico de música e cinema de OESTADO DO PARANÁ e revista QUEM. 1. CABRA MARCADO PAR MORRER, Brasil, 1984, de Eduardo Coutinho. 2. DE VENEZA COM AMOR (Dimenticare Venezia), Italia, 1983, de Franco Brusattí. 3. A ROSA PÚRPURA DO CAIRO (The Purple Rose Of Cairo), EUA, 1985, de Woody Allen. 4. UM HOMEM, UMA MULHER, UMA NOITE (Clair de Femme), França, 1979, de Costa Gravas. 5. O BAILE ( Le Bal) França/Argélia, 1984, de Etorre Scola. 6. UM CASO MUITO SÉRIO (No Small Affair), EUA, 1984, de Jerry Schatzberg.

Intrigas para lembrar Hitch

Alfred Hitchcock adotava em seus filmes algumas fórmulas muito próprias e bem definidas. Uma delas, sempre que possível, convertia em heróis os mais triviais personagens. O cidadão comum, anônimo na multidão, repentinamente se vê às voltas com crimes, chantagens, intrigas internacionais, num envolvimento do qual não pode se afastar até o final - geralmente um happy end.

Hitch, o homem que sabia do suspense

O sucesso que o relançamento dos filmes de Alfred Hitchcock (1899-1980) vem alcançando em todas as capitais onde já chegaram e o fato de que há poucas cópias desses cinco momentos mais significativos da carreira do mestre do Suspense - e que há mais de 20 anos não eram reprisados - impede que aconteçam em Curitiba as estréias simultâneas nas três salas de Cinema Internacional Corporation (Lido I/Lido II/Condor). "O Homem Que Sabia Demais" foi o primeiro a chegar - e ganhou uma segunda semana de exibição, apesar da renda considerada fraca.

A música livre dos filmes americanos

Como tudo se transforma é natural que as trilhas sonoras cinematograficas - uma das mais versateis artes de nosso século - também modifiquem-se com o tempo, Passou a época dos grandes estúdios, que mantinham compositores e maestros ( assim como diretores, roteristas ,atores e atrizes etc ) sobre longuissímo contratos, para produção em série o o que, muitas vezes, pauterizava os trabalhos. Hoje ao contrário o esquema é flexivel. E se os musicais como os acstumamos ver durante 3 décadas ( 30/50 ) desapareceram, surgiram os filme-music cada vez com maiores rendas.

Kubrick, um iluminado e inquietante cineasta

Como uma espécie de presente de Natal aos fãs do bom cinema - e se constituindo na última grande estréia de 1980, "O Iluminado/The Shining" (cine Astor), e mais uma oportunidade de se contemplar o múltiplo talento de Stanley Kubrick, 52 anos, 11 longa-metragens em 27 anos de atividades cinematográficas.

De homens, fatos & coisas

Pode ser que em breve um músico curitibano esteja na Orquestra Filarmônica de Washington, ao lado de Mstislav Rostropovich. O flautista Norton Morozowicz, 32 anos, que desde 1971 integra a Sinfônica Brasileira, recebeu o convite, oficial e formal, de Rostropovich, durante a recente passagem do violoncelista do Rio de Janeiro, para se integrar a Filarmônica de Washington. Anteriormente, quando com a OSB viajou aos Estados Unidos Norton havia conhecido Rostropovich que confessou sua admiração pelo nível que o flautista atingiu.

Artigo em 01.09.1978

A melhor estréia está reservada para o próximo dia 7 de Setembro: com atraso de sete anos, finalmente os brasileiros terão chance de assistir "Laranja Mecânica" (Clock-work Orange), 1971, de Stanley Kibruck - cuja importância justifica matéria a parte nesta mesma edição. O filme estreará no Astor, onde deve permanecer, no mínimo, seis semanas em exibição. No Astor, aliás, estava em exibição aquele que é, em nosso entender, o melhor filme nacional do ano - e uma das mais sensíveis obras do cinema brasileiro em todos os tempos: "Chuvas de Verão", obra-prima de Carlos Diegues.
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