Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS Burt Bacharach

Burt Bacharach

Vale a locação - Alfie, um mito dos anos 60 na "Swinging London"

Em 1966, Lewis Gilbbert, então com 44 anos, realizou um dos melhores filmes ingleses dos anos 60: "Alfie - Como Conquistar as Mulheres". Produção modestíssima (apenas US$ 500 mil, bancada pela Paramount) rendeu uma fortuna, fez do até então pouco conhecido Michael Caine um astro e internacionalizou ainda mais os compositores Burt Bacharach e Hal David, autores da belíssima trilha sonora, cuja canção tema na voz de Dionne Warwick se transformou num hit que, passados, 26 anos, continua a emocionar.

Conheça a pioneira Bessie agora em CD

Nem só de Ella Fitzgerald vive o jazz vocal. São dezenas as cantoras que marcaram a música americana, com interpretações notáveis. Hoje, já chega a uma dezena os CDs que trazem a pureza e perfeição daquela que foi, reconhecidamente, a mais sofredora e pungente das jazz-singers - Billie Holiday. Entretanto, em CDs, desconhecíamos até agora o registro de outra cantora negra, vigorosa e que igualmente teve vida curta: Bessie Smith (1894-1937), vítima de um acidente automobilístico, ao não ser atendida num hospital do Mississipi porque era preta.

Aprendizado de Shirley na busca da felicidade

Há 24 anos, Lewis Gilbert, então no vigor de seus 46 anos, realizou um filme que traria um personagem tão fascinante que permaneceria na galeria dos anti-heróis simpáticos do cinema: Alfie.

Trilhas trazem até o som do que ainda não se viu

O ano promete em matéria de trilhas sonoras, impulsionadas neste mês de março e festa do Oscar - o que faz com que ao menos as sound tracks dos nominados ganhem edições nacionais. É bem verdade que a melhor trilha da temporada saiu mesmo no final de 1988 - "Bird", o magnífico trabalho de remixagem que Lennie Niehaus fez com solos de Charlie Parker (1920/1955), com novos acompanhamentos, numa trilha à altura do belíssimo filme de Clint Eastwood - mas que infelizmente ficou apenas uma semana em exibição no Bristol (a trilha foi lançada pela CBS, em disco convencional e também CD).

Barbra, Anita, Etta e Mice, vozes na praça

Quatro excelentes vozes internacionais. Estilos diferentes para públicos idem mas identificados pela qualidade. Desde a superstar Barbra Streissand à estreante (para os brasileiros) Mica Paris, passando pela suavidade de Anita Baker e o calor jazzístico de Etta James.

Marlene tem que voltar

As negociações já foram iniciadas. Francisco Alves dos Santos, coordenador das atividades de cinema da Fundação Cultural já levou a diretora do Instituto Goethe, professora Heidrun Bruckner a reivindicação óbvia: é injusto que um documentário da dimensão de "Marlene", que na quarta-feira da semana passada encerrou uma nova mostra do cinema alemão realizada na Cinemateca, fique restrita aos 35 espectadores que ali estiveram naquela noite.

Geléia Geral

Trancinhas, crioulo, - com um nome francês - Terence Trent D'Arby, o novaiorquino Terence Trent D'Arby (15/3/1962), filho de pai pastor evangélico e mãe professora de psicologia e cantora de gospel, é novo cantor-cult na Inglaterra e que chega agora ao Brasil com seu primeiro lp ("Introducing the hardline according to Terence Trent D'Arby", CBS). Já foi boxeur, estudou jornalismo e quando servia o Exército em Berlim acabou desertando e exilando-se na Inglaterra onde em julho último, com seu elepê de estréia, atingiu um milhão de cópias vendidas.

Modinhas e Caymmi em belos livros de arte

Duas notáveis contribuições à bibliografia da música brasileira foram dadas em 1985 por empresas. A Fundação Emílio Odebrecht, de Salvador, editou o belíssimo livro "Caymmi - Som/Imagem/Magia" (225 páginas, 72 ilustrações) de Marilia T. Barbosa e Vera de Alencar, acoplado a dois magníficos lps produzidos por Jairo Severiano, no mais caro álbum-brinde já produzido no Brasil (e que registramos, no suplemento Claudio, de 9/2/86). A segunda grande contribuição foi das Empresas Dow, patrocinando a edição de "Modinha: Raízes da Música do Povo" de José Rolim Valença.

Afinal, a volta de Dionne com os amigos talentosos

Estava mesmo na hora. Milhares de pessoas que nos anos 60 tanto curtiram Dionne Warwick interpretanto hits como "Anyone Who Had A Heart", "Walk On By", "Reach Out For Me", "A House Is Not A Home", "Do You Know The Way To San Jose" e, especialmente, "I'll Never Fall In Love Again", e "Alfie" lamentavam, nestes últimos anos, os novos rumos que a excelente intérprete havia dado à sua carreira.

Geléia Geral - Da volta de Taylor à dupla do Sudoeste

Animado pelo sucesso que fez no Rock In Rio, há um ano, o suave baladista James Taylor, 38 anos, criador de muitos êxitos nos anos 60, voltou a um estúdio para fazer um novo LP. Reunindo desde uma revisão da balada "The Man Who Shot Liberty Valance" que Burt Bacharach e Hal David compuseram em 1962 para o clássico western "O Homem Que Matou O Fascínora" de John Ford, até uma (dispensável) homenagem ao Brasil ("Only a dream in Rio"), James prova que é um dos poucos e sólidos talentos que sobreviveu ao comercialismo do rock.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br