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Cacá Diegues

Solange eleita para o centro de pesquisadores

Pesquisadora entusiasta do cinema no Paraná e uma das mais eficientes assessoras da Cinemateca do Museu Guido Viaro, Solange Stecz, também uma ativa vídeo-maker, foi eleita para o conselho consultivo do Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro. O novo presidente da instituição é João Luiz Vieira, atual diretor da Cinemateca do Museu de Arte Moderna no Rio de Janeiro e na vice-presidência está Silvia Oroz, autora do livro "Os filmes que não filmei", cujos dois primeiros volumes foram dedicados a Cacá Diegues e Thomas Gutierrez.

As razões do sucesso

O FestRio é o encerramento da gala do ciclo anual dos Festivais. A partir de 1984, quando houve sua primeira edição, este Festival só tem crescido em prestígio e atraido cada vez um público maior. Reconhecido pela Federação Internacional de Produtores de Filmes - que disciplina os festivais internacionais de cinema - na categoria "A", nele só podem concorrer filmes inéditos em festivais, o que, se por um lado faz com que se veja apenas filmes novíssimos, por outro impede que obras importantes, de cineastas consagrados, entrem em competição.

Afinal, vamos provar o Sonho de Valsa da Ana

O cinema brasileiro ocupa espaço privilegiado dentro da amplíssima programação do IV FestRio (19 a 28 de fevereiro) não só através de dois filmes em competição - "Sonho de Valsa", de Ana Carolina (que será exibido no sábado, 21) e o documentário "Memória Viva", de Octavio Bezerra (programado para sexta-feira, 27) - mas também do "Panorama do Cinema Brasileiro" com longas metragens recentes, além de filmes nas mostras paralelas e três curtas em competição: "A mulher Fatal Encontra o Homem Ideal", de Carla Camurati, "Cidadão Jatobá", de Maria Luísa Aboim e "O Bebê", de Ana Maria Mag

"Coronel Redl" e "Trem", os dois bons lançamentos

Poucas vezes estrearam tantos filmes atraentes. Nunca faltaram tanto espectadores. A crise de público nos filmes brasileiros (ver comentário em "Tablóide", nesta mesma edição) é altamente preocupante e produções recentes, apresentados em festivais - ganhando com isto um ótimo espaço promocional - nem assim conseguem despertar o grande público. Que, no máximo, prefere "As Bruxas de Eastwick", de George Miller (Astor, 2ª semana) ou "Robocop" (Plaza), os únicos filmes de boa bilheteria.

O Oscar ajudará ainda mais a atração maior para o público

A surpreendente indicação de "Atração Fatal" ao Oscar de melhor filme - valendo também a Glen Close a disputa pelo troféu de melhor atriz (anteriormente já concorreu por três vezes), fará com que a carreira deste filme moralista e conservador, mas de grande empatia para o público classe média, estoure nas bilheterias do Condor, cinema em que estreou na semana do Carnaval. Apesar do esvaziamento da cidade durante o reinado do Momo, "Fatal Attraction" já fez ótima bilheteria nos primeiros sete dias de exibição - e agora, com as férias acabando, o público vai lotar todas as sessões noturnas.

Uma leitura visual da saga de Jubiabá

"O bom filme deve ser igual à música. Um supracódigo. O importante é passar a emoção, ser bonito, ter um olhar original". (Nelson Pereira dos Santos em entrevista à jornalista Helena Salem, durante as filmagens de "Jubiabá").

No campo de batalha

A programação cinematográfica foi tão intensa nos últimos 15 dias que, com isto, dançaram em termos de bilheteria (e mesmo por parte dos cinéfilos) dois filmes que podem até pintar entre os melhores do ano: "Memórias de um Adolescente", que Gene Saks adaptou da peça de Neil Simon (por ele próprio dirigida na Broadway), teve mínimo público no Lido II (em alguns dias, houve até sessões canceladas).
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