Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS Caetano Veloso

Caetano Veloso

As novas da Phonogram

JAIR RODRIGES JAIR está preparando um novo disco a ser lançado em novembro. As músicas serão de IVAN LINS (As minhas leis), BENITO DE PAULA (Amanhã vai ser bom), ZUZUCA (Credo Cruz), VICENTE M. BARRETO (De onde vêm essa nêga?), EDIL PACHECO e JAYME (Abra o sorriso novamente - uma marcha rancho), ALBERTO LUIZ (A vassoura) e CATULO DA PAIXÃO CEARENSE (Luar do Sertão - com um arranjo novo e que será acompanhado pelo QUINTETO VIOLADO). A produção será de MAZOLA e os arranjos de CEZAR MARIANO e ZE ROBERTO. CHICO

Simone e Luiz, os bons lps da Odeon

Antecipando-se a colocação dos discos nas lojas, a Odeon já está divulgando nas rádios da cidade, através do trabalho do esforçado Alceu Wildner, três lps de seu suplemento nacional de nobembro/74 - dois dos quais nos parecem da maior importância: "Quatro Paredes" com Simone e o disco que marca a estréia do veterano Luis Vieira naquela fábrica.

Paula prova que o Fado é brasileiro

O Fado, ensina o mestre Luiz da Camara Cascudo ("Dicionário do Folclore Brasileiro" volume I, página 363, edição INL/MEC, 1972), é uma canção popular portuguesa, especialmente cantada em Lisboa e Coimbra, de origem brasileira, vinda do Lundu, já divulgada entre o povo, quando a corte portuguesa se estabeleceu no Brasil, em 1808. No romance "Memórias de um Sargento de Milícias", Manuel Antonio de Almeida, embora em 1854/55, evoca o Rio de Janeiro no tempo de Dom João, príncipe e regente e depois (1815), primeiro e último rei do Brasil.

Celestino e os tempos das vozes trovejantes

Em sua série "Grandes Intérpretes", a RCA Victor reedita os mais marcantes sucessos de Vicente Celestino (Camden, 107.0157), um cantor que "nasceu num tempo em que era preciso ter um volume vocal para cantar, pois ainda não existia o microfone e todas as facilidades que este iria proporcionar aos de voz, menos favorecida" como registra o lúcido historiador J. L. Ferrete, no didático texto de contracapa deste lp importante do ponto de vista documental.

Toquinho e Vinicius e as férias baianas de Gil/Gal/Caetano.

O lp de Vinicius & Toquinho na Phonogram há muito vinha sendo aguardado. Contratado em 1968 pela RGE, de São Paulo, Toquinho levou para aquela gravadora o seu amigo e parceiro Vinicius de Moraes, fazendo uma série de lps alegres, felizes, descompromissados - com a participação de outros artistas (Marilia Medalha, Maria Creuza, Ciro Monteiro) e influindo, diretamente, nos lps individuais de Maria Medalha e Maria Creusa.

Sambas apenas. Um bom disco.

Em 1967 o publicitário Marcus Pereira, paulista de Anhembi, 44 anos, dono de uma das mais prósperas agências de São Paulo, teve uma original idéia: entusiasmado com o sucesso da boate Jogral, que havia inaugurado em sociedade com o compositor Luiz Carlos Paraná e que em pouco tempo havia se transformado no principal ponto da vida musical em São Paulo, em termos de samba, decidiu inovar em termos de brindes de fim de ano.
Tags:

Enfim, um belo disco de canções para as crianças

No momento em que a iniciação musical passa a preocupar-se (seriamente?) as autoridades ligadas a educação, um assunto volta a merecer atenção: a necessidade de haver discos próprios para despertar nas crianças o entusiasmo pela (boa) música. Reconheça-se, de princípio, que a geração 1970 é essencialmente musical. A facilidade de comunicação (rádio/tv/cinema), a criação de mitos de fácil aceitação - dos Beatles aos secos & Molhados - colaboram para fazer com que as crianças, tão logo tenham percepção do mundo, passam a se interessar pela música.

O MPB nos anos 60 (III) - boa audição panorâmica:

Ao lado da bem ordenada série "Edições Históricas", cuja análise prosseguiremos amanhã, a Phonogram edita também um agradável e oportuno pot-pourri de algumas das melhores músicas surgidas nos anos 60, neste momento em que talvez por falta de valores mais autênticos de uma nova geração, volta-se - em tão boa hora - para as coisas boas que ocorreram com nossa música popular na última década.

Uma escola musical

O professor Romeu Gomes de Miranda, do Colégio Hardy, confirma em termos locais aquilo que justificou uma nostálgica crônica de Fernando Sabino na revista "Realidade" (junho/74): "Agora a escola é risonha e franca". Comparando o ensino do português nos anos 30 no Ginásio Mineiro, em Belo Horizonte, aos métodos atuais ele escreve: "Sujeito, predicado e complemento. Concordância, regência. Figuras de retórica. Idiotismos lingüisticos. Já aprendemos o que é anacoluto - não é palavrão. Aprendemos outras coisas também - algumas que cheiram a dentista, como próclise, mesóclise.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br