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No campo de batalha

Uma exposição que, pelo seu significado, mereceria maior destaque: "Arte para deficientes visuais", de Heddi Novochadlo, (Espaço Cultural 7 de setembro/Caixa Econômica Federal, até o dia 11 de outubro). O convite-programa é em braile, no qual Francisco da Silva fala do trabalho do artista Héddi em seu trabalho tátil que possa passar aos deficientes visuais o que seja arte. xxx Ciranda das Viagens: a professora Teresa Gohl esteve em San Francisco, Califórnia, participando de curso de comunicação em inglês.

Novos teatros para Curitiba

Curitiba comporta mais teatros? Existe demanda de público - e, especialmente, espetáculos, para movimentar mais áreas destinadas a espetáculos ao vivo? Questões que podem ser colocadas quando se tem notícias de que em 1991 - no máximo 1992 - três a cinco teatros se acrescentarão às salas já existentes. Especialmente porque há muitos auditórios ociosos ou pessimamente programados - e, o mais grave, onerando - como acontece na maioria das vezes - o orçamento oficial.

Breno, da Marrocos à conquista da América

Os boêmios dos anos 60 lembram-se, com saudade, do gaúcho Breno Sauer, óculos escuros, grande concentração, extasiava o público da saudosa Boate Marrocos com o som de um instrumento meio estranho para a época: o vibrafone. Na linha do que fazia o norte-americano Art Van Dame, Sauer adaptou o instrumento à linha da Bossa Nova e com um quinteto notável foi uma sensação com seu ritmo suave e dançante.

Na Caixa, vídeos dos vanguardistas

Cineasta de vanguarda, autor de um longa tão famoso quanto inédito ("Tristes Trópicos"), Arthur Omar foi quem, no II FestRio, na tumultuada sessão da madrugda em que Caetano Veloso exibia, pela primeira vez, o pretensioso "O Cinema Falado", teve a coragem de dizer que "o rei está nu" e que a proposta do compositor baiano, travestido de vanguardisa das imagens, já era déjà vu.

Também assim não há público que resista

Quarta-feira, 21, 19h45. Na portaria do edifício-sede da Caixa Econômica Federal (entrada rua José Loureiro), chegam dois casais que haviam programado assistir, no auditório do 15o. andar, a projeção dos 10 vídeos sobre artes plásticas na promoção denominada Rio Arte Vídeo. Apresentada como uma realização conjunta da Secretaria de Estado da Culutra/ Coordenadoria dos Museus/ Caixa Econômica Federal (conjunto cultural), e que havia merecido um sofisticado poster (como, aliás, sempre acontece nos eventos desta pasta) e anunciava o início para aquela ocasião.

O elefante branco e a sua maldição

O veterano jornalista Roberto Novaes, 60 anos, hoje aposentado das redações, costuma contar, em descontraídos papos, histórias de fantasmas que costumavam assustar os gráficos e mesmo redatores do antigo "Diário do Paraná", quando o órgão associado transferiu-se para suas instalações nas Mercês. Ruídos estranhos, visões alucinantes e outras imagens dignas de filmes como "A Noite do Pesadelo" teriam povoado a imaginação (e realidade) de quem se atreveu a construir um imenso edifício num terreno sagrado - que foi, no passado, cemitério.

No campo de batalha

Juarez Machado pode circular por Curitiba nesta semana. Dia 15 a galeria Ranulpho (Rua Peixoto Gomide, 1740, São Paulo) abriu uma exposição de desenhos e telas pintadas em paris nos últimos 6 meses. Se veio para a vernissagem, o bom Juarez não deixará de estender a viagem a Curitiba e Joinville, onde mora sua família. xxx

Geléia Geral

Na segunda metade dos anos 60 surgiu um dos mais afinados grupos da MPB: Os 3 Moraes. Formado pelos irmãos Jane (Tatuí, SP, 1943), Sidney (Sorocaba, 1925) e Roberto do Espírito Santo (Tatuí, 1935), o grupo fez dois elepês antológicos na antiga RGE. Depois, cada um seguiu o seu caminho: Sidney, o mais velho, virou o "Santo Morales", produtor e intérprete de boleros com discos de ótimas vendas pela Sigla. Roberto abandonou a música e Jane acabou casando-se com um cantor, Herondy, formando uma dupla que com canções românticas-brega emplacou muitos discos de sucesso na RCA.

No campo de batalha

Discípulos de discípulos (etc., etc.) de alguns pintores (menores), continuam sendo, generosamente, acolhidos pelo Sesc da Esquina, preocupado apenas em mostrar números em seus relatórios de atividades, e sem preocupação de melhor seleção de quem ali expõe. Realmente, Curitiba é uma cidade generosa para com os amadores que aqui, nas áreas plásticas, se reproduzem como coelhos na busca de uma "profissionalização". xxx
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