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Califórnia da Canção

No campo de batalha

Apesar do dólar cruzando a barreira dos Cz$ 1 mil, não faltam oportunidades para os servidores do Estado darem suas circuladas internacionais. Por exemplo, a generosidade germânica e a ajuda do Estado possibilitaram que dois químicos da Surhema fossem passar dois meses em Nuerberg, na Bavária: Antônio Carlos Stiehler e Nora Tahrzadeh-Yazdian encontram-se naquele país participando de um curso de treinamento na área de resíduo de pesticida por cromatografia líquida de alta pressão e cromagrofia gasosa de alta resolução (ufa!).

O Nativismo ajuda promover a música

O mais antigo e famoso dos festivais nativistas - o California da Canção, em Uruguaiana, RS, ganhou no último domingo, 6, em sua 17ª edição, a transmissão em cadeia nacional pela televisão de sua finalíssima.

Algo mais do que a competição musical

Pela primeira vez em suas 15 edições, o FERCAPO (Clube Tuiuti, Cascavel, de hoje a sábado) não se limitará, felizmente, apenas a parte competitiva. Embora o nível das 30 composições em disputa de prêmios no total de Cz$ 110 mil pareça ser bom, tão importante quanto as músicas que buscam a efêmera glória (apesar de registradas em elepê, a exemplo do que aconteceu no ano passado) será a realização de uma ampla mesa redonda (amanhã, a partir das 16 horas) sobre a validade e importância dos festivais de MPB, com uma conseqüente análise da atual produção musical do Brasil.

Pelas ondas da PRB-2 o Nativismo está chegando

A Rádio Clube Paranaense marcou um gol em termos de audiência nas regiões Oeste e Sudoeste, ao transmitir, domingo à noite, o encerramento do II Carijó da Canção Gaúcha, em Palmeira das Missões (450 km de Porto Alegre). Entretendo o óbvio - ou seja, a maciça presença de gaúchos e filhos destes, no Paraná. Ubiratam Lustosa apoiou o projeto do jovem Cesar Setti, 22 anos e, mais uma vez, a Clube foi a única emissora do Paraná a transmitir um festival nativista de vigor. xxx

A gauchização do Paraná (vamos nesta, tchê!)

O Paraná começa a se gauchizar. O verbo não existe mas pode ser conjugado a partir de algumas constatações que confirmam uma crescente escalada do tradicionalismo gauchesco subindo do Rio Grande do Sul para o nosso Estado. Evidentemente, que pela própria colonização das regiões Oeste e Sudoeste por migrações gaúchas nos anos 50 e, especialmente, 60, o tradicionalismo sempre encontrou terra fértil no Paraná. Entretanto, aquilo que era visto com um certo preconceito das populações urbanas, no Sul do Paraná, começa a ser, justificadamente, encarada como uma válida manifestação cultural.

Gaitas iluminadas de Borghetti e Gilberto

Os dois gaiteiros mais importantes do Rio Grande do Sul estão na praça: Renatinho Borghetti em seu terceiro elepê e Gilberto Monteiro, finalmente com seu primeiro disco-solo. Dois exímios virtuoses, um - Borghetti - conhecido hoje nacionalmente, com um público imenso. Gilberto Monteiro, respeitadíssimo no Rio Grande do Sul, mas desconhecido fora do roteiro dos festivais nativistas.

O XV FERCAPO

Atingindo agora a sua 15ª edição, o FERCAPO tem que assumir uma posição não mais de apenas um competitivo festival musical, de pavio curto e repercussão regional, mas, isto sim, núcleo de um grande evento cultural - que tem tudo para ser o mais importante acontecimento do interior do Paraná.

No campo de batalha

D'América, um sexteto que formado há dois anos vem se dedicando a difundir a música latino-americana, participa do 4º Musicanto - Sul-Americano de Nativismo, a partir de amanhã, em Santa Rosa, Rio Grande do Sul. O grupo vai disputar este festival nativista que oferece os melhores prêmios do País (um Ford Scort, 0K, ao primeiro classificado) com "Terra, Terra" de Antônio Augusto Favetti, 33 anos, executante de violão e charango.

Nativismo faz a música gaúcha crescer bastante

Primeiro dos festivais nativistas do Rio Grande do Sul, criado há 16 anos passados, a Califórnia da Canção, realizada há três semanas, voltou este ano ao tradicionalismo radical - provocando, assim, pesadas críticas de quem, como os jornalistas Juarez Fonseca e Gilmar Eitelvein, da "Zero Hora", há tempos defendem uma abertura do movimento nativista. A questão é ampla e polêmica, capaz de por si só já suscitar todo um seminário - razão aliás, por que nem chegou a constar dos painéis do Acorde Brasileiro, em Tramandaí, na semana passada.

Conheça agora o chamamé com o talento de Tarago

Quando escrever sua prometida (e aguardada) história da música popular gaúcha a partir dos anos 60, o jornalista e pesquisador Juarez Fonseca, da "Zero Hora", terá que dedicar um capítulo especial a Ayrton dos Anjos - o "Patinete". Aos 50 anos, mais de 30 ligados à músicas, Patinete, uma das pessoas mais queridas no eixo musical Rio Grande do Sul-São Paulo-Rio de Janeiro, tem feito muito mais pela divulgação cultural do Rio Grande do Sul do que todas as entidades culturais oficiais ali existentes.
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