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Califórnia da Canção

Essa gauchada de muita garra em suas canções

Cresce cada vez mais a música gaúcha. Do nativismo consagrado hoje em uma série de eventos dos mais bem estruturados (Califórnia da Canção; Musicanto, em Santa Rosa, Coxilha, em Cruz Alta etc..), há trabalhos urbanos dos mais desenvolvidos como provam os esplêndidos álbuns de Geraldo Flach ("Momento Mágico", Sigla), ou do conjunto Cheiro de Vida, sem falar nos compositores intérpretes de uma nova geração (Jerônimo Jardim, Ney Lisboa, Nelson Castro, Pery Souza etc..).

A bela poesia do Sul

Luiz Coronel, poeta, letrista, publicitário e intelectual gaúcho - vencedor de muitos festivais de música nativista com suas belíssimas composições, especialmente o ciclo da "Gaudêncio Sete Luas" - é um dos mais fervorosos admiradores de um conterrâneo dos pampas, cujo talento ainda não foi suficientemente reconhecido: Carlos Nejar. Para Coronel, Nejar está numa categoria especial de poetas - a parte dos já monstros-sagrados Drummond ou do também gaúcho Mário Quintana.

Martins, o editor dos bons gaúchos

Um dos mais admiráveis jornalistas e intelectuais gaúchos, o grande amigo Jayme Culpstein, que viveu o "Correio do Povo", até o seu último dia e ali editou um dos mais sérios suplementos literários do País ("Letras & Artes", nas edições de sábado) nos contava, há algum tempo, a interessante vocação editorial de Martins Livreiro dono inicialmente de um dos maiores sebos do Rio Grande do Sul - talvez do Brasil - e hoje também de uma casa publicadora que, voltada basicamente à literatura gauchesca, dispõe de imenso catálogo.

O Canto dos Pampas (VII) - A beleza do Nativismo no melhor do Musicanto

Em apenas duas edições o Musicanto - Festival Sul-Americano de Nativismo - realizado em Santa Rosa, conseguiu não só ombrear-se ao mais tradicional festival do Rio Grande do Sul - o Califórnia, de Uruguaiana, já em sua 14ª edição (realizada em dezembro último), como, em termos de premiação, oferecer o mais alto valor de todos os festivais realizados até agora no Brasil: um ford Del Rey zero quilômetro ao autor da música premiada em primeiro lugar.

O Canto dos Pampas ( VIII )

Entre tantos aspectos admiráveis no momento nativista do Rio Grande do Sul está o fato de todos os eventos musicais que vêm sendo promovidos com extrema regularidade serem gravados em elepês de qualidade profissional. Isto se deve especialmente ao empenho de Ayrton dos Anjos, mais ativo produtor fonográfico do Sul, que em várias etiquetas - hoje exclusivo da Sigla/RBs - tem se preocupado em valorizar e documentar o boom musical nativista.

O ciclo dos festivais

Os festivais de música popular continuam a se multiplicar, numa prova de que há muitos compositores em busca da chance de mostrarem suas músicas. No final deste mês haverá o dos funcionários do Bamerindus, que, segundo consta, apresenta um bom nível nas musicas inscritas para a pré-seleção. xxx

Alvorecer Nativista (X)

O movimento nativista gaúcho consolida-se de forma espontânea e autonôma. Embora haja uma natural (e necessária) participação das Prefeituras, basicamente os festivais que se multiplicaram, no Estado, nos últimos seis anos, são resultado de esforços da comunidade.

Importância do Fercapo

A realização do XII Festival Regional da canção Popular em Cascavel, a partir de amanhã, é o evento mais significativo em termos da MPB no Estado. Interrompida no ano passado, esta promoção do Clube Tuiuti, conseguiu ter onze edições regulares, numa continuidade indispensável para consolidar um evento cultural. Tornou-se assim o mais antigo festival de música popular da região sul - equiparando-se mesmo a hoje internacional Califórnia da Canção, em Uruguaiana, desenvolvida a partir de 1971.

Atahualpa hoje em Curitiba ( e ninguém está sabendo )

Há quatro anos passados o compositor Colmar Duarte, presidente do Centro de tradições Gaúchas Sinuelo do Pago, Uruguaiana, idealizador da Calofórnia da Canção Nativa, imaginou uma forma muito deste evento para marcar a décima edição deste evento musical que hoje, reconhecidamente, é o mais importante festival de música regional do Brasil. Entre outras sugestões surgiu a de trazer para a abertura o maior nome da música folclórica argentina, Atahualpa Yupanqui. A idéia pareceu absurda e impossivel de ser realizada.

O rock das ruas de Porto Alegre

Nem só de nativismo vivem os gaúchos, é claro. E mesmo um garotão nascido e criado em Uruguaiana, mas que singrou águas do rock - o Beto - há 4 anos quase foi linchado ao declarar, em plena Califórnia da Canção, que tinha nojo do nativismo. Ameaçaram até de jogar bomba no palco do Cine Ópera, de Uruguaiana, na hora de seu show. No fim, tudo não passava de um golpe de publicidade.
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