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Mara para a garotada

Em volumoso pacote de novidades colocados nas lojas nas últimas semanas, a EMI/Odeon traz produtos para diferentes faixas de consumidores. Começa, por exemplo, com o terceiro lp da Mara, figurinha simpática que foi descoberta no vídeo da TV Itapoã, num programa infantil e ganhou o seu próprio programa na TVS, comandando o "Show Maravilha". Concorrendo, assim, na mesma faixa de Xuxa - mas com a vantagem de ter voz mais afinada - já ganhou dois Discos de Ouro e se transformou também num ídolo infanto-juvenil.

Alecir levou fandango ao I Canto das Águas

"Louvação à Chimarrita", um fandango de Alecir de Antonina - de todos os compositores-intépretes paranaenses, o que mais se preocupa com a preservação e divulgação do folclore paranaense - foi a canção representativa de nosso Estado no I Canto das Águas do Mel, realizado no último fim-de-semana na cidade de Iraí (479 km de Porto Alegre).

Guizzo, adeus!

Há 25 anos que ele não mora mais aqui. Mas pela constante vida cultural, incansável batalhador pelas causas da música, cinema e literatura e os contatos que sempre soube manter entre os amigos e colegas que aqui fez entre 1959/64 - quando estudou Direito na Universidade Federal, era sempre uma presença constante: José Octávio Guizzo.

"No", do paranaense Duque, venceu no RioCine

Graças a remanescentes em vídeo no sistema VHS, realizados por integrantes da hoje extinta Turma do Balão Magico (frustrada tentativa de agrupar jovens cineastas e videomakers da cidade, que teve sua fase entre 1986/87), o Paraná acabou tendo uma presença, mesmo que tímida, na parte competitiva, em vídeo, do V RioCine Festival, encerrado sábado, 19, no Rio de Janeiro. Altenir Silva (Bolinha), concorreu com seus vídeos "Morcego" (8 minutos) e "Os Agentes" (28 minutos), fotografados por Werner Schulmann, este autor de "Volk" (15 minutos), também em competição.

Adaptações de Sabino na disputa do Kikito

Com toda certeza o escritor Fernando Sabino estará em Gramado: dois longa-metragens, em competição, são baseados em suas novelas: "A Faca de Dois Gumes", de Murilo Salles e "O Grande Mentecapto", de Oswaldo Caldeira. Sérgio Rezende, que com "O Homem da Capa Preta" conquistou as principais premiações do Festival de Gramado, há três anos, retornará concorrendo com seu novo filme, "Eu sem Juízo, Ela Doida Demais", cuja montagem foi feita pelo curitibano Mauro Alice.

Curtas e médias têm garantido seu espaço

Se os seis longas em competição neste 17º Festival de Cinema estão sendo vistos em nove capitais - num projeto inédito de democratização cultural (e ao mesmo tempo uma grande jogada de marketing, para aproveitar a promoção natural que é dada ao cinema brasileiro nesta semana), os curtas e médias que também disputam os troféus Kikito vão demorar para chegar aos circuitos comerciais. Alguns - ao menos os que foram rodados em 16mm - talvez nem cheguem.

No campo de batalha

1) - "Ilha das Flores", o filme mais criativo e inteligente do Festival, do gaúcho Jorge Furtado, provocou um fato inédito na quinta-feira: após sua exibição, o público levantou e o aplaudiu por dois minutos. Passou a ser o absoluto favorito e os nove Kikitos que recebeu (somando as premiações como filme gaúcho e concorrendo na categoria 35mm nacional) confirmaram a opinião do público. Pela sua qualidade e importância - e amanhã falaremos com maior vagar a seu respeito - os outros curtas em competição, muitos de alto nível, acabaram sendo prejudicados.

Depois da poesia de Manoel, Joel descobre Sucksdorf

O cineasta Joel Pizzini Filho aproveitou bem os dias que passou em Curitiba na semana passada. Começou fazendo uma sessão especial de "O Inviável Anonimato do Caramujo-Flor ou A/C de Manoel de Barros", que lhe valeu três premiações no XXI Festival do Cinema Brasileiro de Brasília. A sessão foi para Sérgio Reis, diretor de marketing do Bamerindus, que confiando no talento de Pizzini, foi quem liberou os recursos que possibilitaram a produção do filme - que ainda não tinha visto.

Manoel de Barros, o enlouquecedor de palavras

Como aconteceu com Cora Coralina (Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, Goiás Velho, 1889 - Goiânia, 10/04/1985), cuja imensa e bela obra poética só foi descoberta quase no final de sua vida, outro poeta do Centro-Oeste - o advogado e fazendeiro Manoel de Barros é, aos 72 anos, completados no último dia 9 de dezembro, desconhecido ainda do grande público.

Uma atriz visceral, profunda, emotiva!

Glauce nasceu na madrugada do dia 16 de agosto de 1930 em um sítio no local onde hoje passa a Avenida Calógeras, em Campo Grande. Nome de batismo: Glauce Elddé Araújo Rocha. Filha de um alagoano, tenente do exército, Leopoldino de Araújo Rocha e de Edelweiss Lingensfritz Rocha - de quem herdou a redução familiar, afetiva ("Elddé") do segundo nome. Quando tinha cinco anos, Glauce presenciou uma tragédia: numa festa numa localidade próxima a Campo Grande (Bela Vista), seu pai foi covardemente assassinado por um mau elemento, o cabo Cândido. O fato marcou sua vida. Diz Guizzo:
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