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Mato Grosso recupera filme de seu Estado

José Octávio Guizzo, 44 anos, presidente da Fundação Cultural de Mato Grosso, conseguiu recuperar um filme que se considerava definitivamente perdido: "Alma do Brasil", realizado por Líbero Luxardo e Alexandre Wulfes, na década de 30. Há 10 dias, no Teatro Glauce Rocha, em Campo Grande, houve o projeção desse pioneiro filme, o primeiro brasileiro sonorizado e que, rodado em Mato Grosso, contava o episódio da Retirada da Laguna, em 1867, durante a guerra com o Paraguai.

Os garimpeiros do cinema brasileiro

Estevão Rainer Von Harbach, 34 anos, o maior apaixonado pelo cinema americano entre nós, dono de preciosa filmoteca com inúmeros clássicos e crítico bissexto de cinema, descobriu, anos atrás, que um curitibano, Arthur Rogge (1896-1974), não só tentou implantar uma produtora cinematrográfica em Curitiba nos anos 30, como viajou a então florescente Hollywood. Ali fez um documentário precioso, existindo inclusive uma cópia em poder de Estevão - mas em estado tão precário que a não ser submetendo-se a um caro processo de restauração não tem condições de ser exibido.

Uma nova etiqueta

Dois paranaenses - o ponta-grossense Wambier e o curitibano Lauro Telles - radicados há muitos anos no Rio de Janeiro, donos de um bem equipado estúdio de gravação (Timbre-Som & Imagem), decidiram também bancar algumas produções independentes. Os dois primeiros lançamentos são os Lps de Zeca do Trombone e Marku Ribas, Zeca (José da Silva), fluminense de Campo Grande, ex-goleiro do Bangu, é um trombonista de vara com muita vivência em conjuntos de baile, ex-integrante da saudosa Banda Veneno e algumas andanças européias.

Cascavel a Porto Velho, a linha da migração interna

Há quatro meses, algumas dezenas, de modernos ônibus vem fazendo vários horários diários entre o Sudoeste e Norte do Paraná com a Amazônia - viajando lotados, com excelente rentabilidade.

Quem diria, Julia e William no Guaíra!

Assim como o romancista Manuel Puig esteve em Curitiba há uma semana, aqui permanecendo apenas algumas horas - mas o tempo suficiente para falar a imprensa - é possível que neste fim de semana, dois dos mais famosos atores norte-americanos, da nova geração - Raul Julia e William Hurt, aqui estejam, exclusivamente para assistir a uma representação de << O Beijo da Mulher Aranha >> (auditório Salvador de Ferrante, até domingo, 21 horas).

A teia da dignidade e da sensibilidade

<< O corpo está preso A mente escapa em liberdade Grandes feitos exigem Mente ampla e temperada >> (Ho-Chi-minh, << Diário de prisão >> ) xxx Em duas páginas da revistas-programa de << O Beijo da Mulher Aranha >> (auditório Salvador de Ferrante, até amanhã), Manual Puig o autor, fala de cinema.

Nas "Horas Vagas" deputado Oswaldo ganha elogio

TEXTO de punch suficiente para permitir ao autor o ingresso na Academia Brasileira de Letras. Com este elogio do critico Wagner Carelli, da revista "Isto É"(número 204, Cr$ 100,00 nas bancas) o deputado federal Oswaldo Macedo pode ficar tranqüilo. Embora o elogio de Carelli tenha sido empregado em relação ao texto do senador José Sarney, o mais novo Imortal apenas repetido para Macedo, coloca o ex-reporter de O ESTADO em posição privilegiada.

Humberto, dos bois à separação de MT

Mais do que vernissage, a abertura da individual de Humberto Espindola, quarta-feira, no Museu de Arte Contemporânea do Paraná foi um reencontro de velhos amigos. Formado em jornalismo pela Universidade Católica do Paraná, turma de 1965 - que teve, entre outros, o ex-presidente do Sindicato, Jorge Narozniack, e a diretora-executiva da Fundação Cultural, Lúcia Camargo, o mato-grossense Espindola não chegou a trabalhar em jornalismo.

Cantoras

Se colocados ao lado os nomes até lembram uma dupla sertaneja: Teti & Tetê. Mas são duas cantoras de origens diferentes, que, com seus elepes-solos, aparecem, com muita personalidade e garra neste semestre, ampliando ainda mais o universo sonoro feminino. Ambas são veteranas, de certa forma, embora só agora com um trabalho mais pessoal. Cearense de Quizadá. Teti fez parte do núcleo que, a partir de 1966, reuniria em torno de Fagner, Belchior e outros jovens compositores intérpretes, todo um movimento cultural.
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