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Carlos Drummond de Andrade

Nomes ou palavrões (I)

Um dos mais originais pesquisadores do Nordeste, o escritor Mário Souto Maior, autor de uma numerosa obra na qual se destaca o "Dicionário Folclórico da Cachaça" a respeito da qual já nos referimos nesta coluna e que trabalha atualmente num livro sobre Sogras (Prós & Contras) e no aguardado Dicionário do Palavrão e Termos Afins - ampliou o seu estudo sobre "Nomes Próprios Pouco Comuns" - há dois anos publicado como artigo de 14 páginas na Revista Brasileira de Folclore, que tem agora uma edição nacional da Livraria São José, do Rio de Janeiro.

A ponte de Cassavetes

"Nesta Cidade De 2 milhões de habitantes Estou sozinho no quarto Estou sozinho na América" ("A Bruxa", Carlos Drummond de Andrade). xxx

Os grandes temas nos compactos de Pereira

Ao lado dos magníficos lps - "Música Popular do Centro-Oeste/Sudeste" (4 discos), "Cartola", "Fados Brasileiros" (com a cantora Paula Ribas) e "Viva o Samba" (com Osvaldinho da Cuíca e o Grupo Vai-Vai), o publicitário Marcus Pereira, marcando o início de suas atividades no mercado fotográfico - animado pelo sucesso de sua histórica coleção "Musica Popular do Nordeste", que lhe valeu em 1973 o troféu "Estácio de Sá" do Museu da Imagem e do Som-Guanabara, está também colocando nas lojas três compactos duplos do mais alto nível.

POTY, MEU COMPADRE

Uma das maiores tristezas do Poty foi o dia em que chegou em Curitiba, para uma de suas habituais visitas a seus pais, dia "seo" Issac e dona Julia e ao procurador na primeira quadra da estreita Rua Marechal Deodoro, o pequeno Buraco do Tatu, não encontrou nem o bar - famoso por sua carne-de-onça, suas pingas e sua freguesia exclusivamente masculina, nem o casarão e só viu uma rua em ruinas. Isto faz quase dez anos, quando o então prefeito Ivo Arzua alargava as ruas da cidade e um pouco da antiga Curitiba desaparecia.

Livro - Memórias de Maria Helena

Continuam as memórias de Maria Helena Cardoso obtendo o mesmo sucesso alcançado quando do seu aparecimento. Tanto é assim que a Editora José Olympio, em convênio com o Instituto Nacional do Livro, acaba de lançar nas livrarias de todo o País, mais uma edição, a 3ª, desse admirável e lírico Por Onde Andou Meu Coração, na sua Coleção Sagarana, sob o nº 70. São reminiscências tão simples, do dia-a-dia, mas tão ricas de realismo confessional, que levaram Carlos Drummond de Andrade a perguntar à Autora: "... como foi que você conseguiu isso, fazer um livro que não está escrito, está vivido".

Livro

"Folhar este livro é passear em Congonhas; lê-lo e curtir suas ilustrações da a gente a sensação de conversar com o próprio e dramático Aleijadinho, no adro fantástico que ele marcou com sua garra de estatuários"- são palavras de Carlos Drummond de Andrade (foto) para definir a força desta obra, Congonhas do campo, combinação notável de texto e de fotos de autoria de Robert C. Smith e, Marcel Guatherout, respectivamente, e também com algumas fotos do próprio Autor do texto: sóbria e essencial documentação do maior e mais perfeito conjunto barroco de figuras do Brasil.

Livro

Se durante muitos anos a poesia foi sinônimo de fracasso editorial, hoje começa ocorrer o oposto; enquanto os contistas dificilmente encontram editores dispostos a lançarem seus trabalhos os poetas são cada vez mais acreditados como bons investimentos.

Livro

Ontem nos referimos ao lançamento de vários livros de poesia, numa prova da vitalidade deste gênero no Brasil, mas hoje aqui nos permitimos destacar a mais recente obra do mais importante poeta brasileiro, Carlos Drummond de Andrade, "As Impurezas do Branco".

Livro

Na Coleção Sagarana, a José Olympio reedita (2ª edição) os romances de Ernani Satyro ("O Quadro Negro") e Ary Quintella ("Combati o bom Combate"), ambos saudados com entusiasmo quando foram lançados. Do romance do paraibano Ernani Satyro, escreveu o poeta Carlos Drummond de Andrade: "O Quadro Negro" não me pareceu apenas um romance a mais, entre tantos outros, mas uma obra literária em que o dom de fixar o mundo exterior se alia a uma fina percepção do mundo interior, resultando daí uma impressão de verdade artística.

Gente

Seria necessário tomar por empréstimo o seu delicioso estilo, as suas palavras exatas e o seu perfeito equilíbrio de texto, para tentar definir, mesmo rapidamente, a sua iluminada personalidade: MARINA COLASANTI, jornalista antes de tudo, cronista que se equilibra na mesma faixa de Carlos Drummond de Andrade e José Carlos de Oliveira - seus colegas do caderno "B" do "Jornal do Brasil", que ela durante tantos anos coordenou e que agora (bem feito para eles!) perdeu a sua colaboração.
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