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Carlos Gomes

No campo de batalha

Duas correções em relação ao comentário publicado ontem sobre o início do projeto "Clássicos em Vídeo Laser", patrocinado pelo Banco Real e que será aberto com a ópera "Tosca", de Puccini, com Placido Domingo. Será no dia 7, terça-feira, 18h20 - e não domingo, 5. A boite Marrocos, de Paulo Wendt - que emprestou a vinda de companhias de óperas e operetas em Curitiba, no início dos anos 60, (apresentado no Guairão, então em obras) funcionava num sobrado da Rua Dr. Murici/esquina com o início da Marechal Deodoro, ao lado da Praça Zacarias - e não Carlos Gomes. xxx

Radamés Gnatalli, um músico completo

Na próxima segunda-feira, o Brasil lembra o aniversário de nascimento do compositor Radamés Gnatalli, falecido aos 82 anos, em 3 de fevereiro de 1988. Somando-se às homenagens, publicamos aqui um resumo biográfico sobre o compositor, assinado por Valdinha Barbosa, da Associação Radamés Gnatalli.

Quinteto Violado regravou "Missa do Vaqueiro" em CD

Em todos os terceiros domingos de julho, realiza-se, desde 1970, em um local ao ar livre do município de Serrita, a 553km de Recife, a Missa do Vaqueiro. É uma missa nordestina a que a população das redondezas, vaqueiros encourados à frente, comparece para um ato de fé - transformado a partir de 1976 em lazer e festa, hoje incluído nos roteiros turísticos - desde à noite de sexta-feira anterior a missa a fim de cultuar a memória do vaqueiro Raimundo Jacó, primo do grande Luiz Gonzaga, assassinado naquele local a 8 de julho de 1954.

Nesta retreta, a primeira valsa de Bento Mossurunga

Assim como havia feito em 1983, quando incluiu no primeiro volume de "Banda de Música de Ontem e de Sempre" o enternecedor "Céus de Curitiba", Silas Xavier fez questão de homenagear o mais importante compositor paranaense, o castrense Bento (d'Albuquerque) Mossurunga (1879 - 1970), que apesar de sua importância até hoje tem pouquíssimas peças em discos (*).

Os tempos do Pavilhão Carlos Gomes

A morte do velho José Queirolo, cantor de óperas em sua juventude, no início do século, não tirou o ânimo artístico da família. A máter Petrona ensinou aos filhos as atividades circenses. Criou-se o grupo dos irmãos Queirolo que se apresentavam nas ruas, ainda pequenos, com números de acrobacia. Um contrato com o circo Albert Schulmann os levou pelo mundo: Estados Unidos (apresentação no Hipódromus Circus, em Nova Iorque), Europa (onde ganharam troféus, comendas e medalhas, como a que receberam do Kaiser alemão Guilherme II a 27 de janeiro de 1912).

No campo de batalha

Carlinhos Lyra e o Quarteto em Cy, convidados pelo professor Phil Young, jantaram domingo, após o show no Centro Cultural do Portão, no Baviera. Phil, 50 anos, 23 de Brasil, conheceu Lyra em Nova Iorque, em 1963, apresentado por Stan Getz e, na ocasião, aprendeu com ele as posições de "Você e Eu", no violão. Apaixonou-se pela Bossa Nova e veio morar no Brasil - inicialmente em Vitória, depois Curitiba, onde hoje tem a melhor escola de inglês.

As revelações de um mestre da pesquisa

A leitura de "História Social da Música Popular Brasileira", de José Ramos Tinhorão, é indispensável para quem pretenda ter uma visão maior da evolução de nossa música. Concorde-se ou não com os pontos de vista do autor, a seriedade de seu trabalho e a riqueza de informações envolvem o leitor reflexionar sobre aspectos até então passados desapercebidos. Embora basicamente seja um ensaio, o livro é agradável, objetivo e tem várias revelações - muitas das quais, modestamente, Tinhorão reserva para as 48 páginas finais.

A noite em que Gigli cantou no Cine Ópera

"Há os que nascem com uma estrela na testa. Há os que trazem outro sinal visível do destino. Gigli nasceu com um rouxinol na garganta". (Raffaello de Rensis, no início da biografia de 208 páginas - "Gigli, o cantor do povo", edição Saraiva, 1953).

Na hora da retração, aproveite e compre os bons LPs clássicos

Conseqüência direta do Plano Collor, com o desaquecimento da economia, as gravadoras congelaram seus projetos imediatos e estão reduzindo - ao menos neste trimestre - os lançamentos. Mesmo na produção de álbuns de custos reduzidos - com matrizes importadas e que até em suas capas usam os fotolitos do Exterior - a ordem é economizar. Com isto, o mercado se reduz e edições de clássicos, jazz e, especialmente, de música popular brasileira (estas exigindo maiores investimentos, já que se acrescem os custos de estúdio) - são reduzidas ao máximo.
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