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Carlos Gomes

A noite em que Gigli cantou no Cine Ópera

"Há os que nascem com uma estrela na testa. Há os que trazem outro sinal visível do destino. Gigli nasceu com um rouxinol na garganta". (Raffaello de Rensis, no início da biografia de 208 páginas - "Gigli, o cantor do povo", edição Saraiva, 1953).

Stelinha, a nossa cantora de sucesso

Stelinha Egg, a primeira -, ironicamene, até hoje única cantora paranaense que obteve uma real projeção nacional - ganhou um inesperado presente de Natal, na semana passada: um disco com sete gravações feitas entre 1944/52, na Continental e RCA, que Leon Barg remixou para uma cuidadosa reedição.

Uma viagem musical pelo Brasil sonoro

Ao idealizar "Brasil Musical - Viagem pelos Sonhos e Ritmos Populares", Rita Cáurio da Art Bureau (Rua Siqueira Campos, 43, 1004, Copacabana, RJ) participa do princípio de que sendo uma obra bilíngüe, destinada a um público leigo - e patrocinada por um banco internacional (Chase Manhattan), deveria se ter uma visão abrangente, didática, da própria evolução de nossa música.

As noites de bandonenon, argentinas e muito tango

Por onde andará o "El Morocho", o gordo e simpático violinista e bandoneonista, que brilhava nas noites do Cadiz Club, o reduto dos tangueiros curitibanos nos anos 50? E o bom Edgardo, uruguaio como "El Morocho" (no registro civil Leo Ignácio Paz), simpaticíssimo e amigo de meia cidade, último milongueiro em nossa noite, ainda nos anos 80, em restaurantes como o Status e o Bangalô em Santa Felicidade - redutos para os apreciadores da música portenha, também anda desaparecido.

Denise, uma medea-rock no Forte de Copacabana

Em Nova Iorque, onde foi assistir a estréia da ópera "Aida", no Metropolitan Opera House (e que é exatamente uma cópia da que foi apresentada no Rio de Janeiro, em 1986), o trêfego Fernando Bicudo revelou a jornalista Sônia Nolasco, do Jornal da Tarde, seu novo projeto: uma montagem moderníssima de "Medea" com a iratiense Denise Stocklos na personagem título. Aliás, Denise está novamente em Nova Iorque, para uma nova temporada no Teatro La Mama, no qual já fez apresentações em 1987, com sucesso, de "Mary Stuart" e, no início deste ano - sem o mesmo êxito - de uma versão de "Ir-A-Ti".

Na Caixa, vídeos dos vanguardistas

Cineasta de vanguarda, autor de um longa tão famoso quanto inédito ("Tristes Trópicos"), Arthur Omar foi quem, no II FestRio, na tumultuada sessão da madrugda em que Caetano Veloso exibia, pela primeira vez, o pretensioso "O Cinema Falado", teve a coragem de dizer que "o rei está nu" e que a proposta do compositor baiano, travestido de vanguardisa das imagens, já era déjà vu.

Também assim não há público que resista

Quarta-feira, 21, 19h45. Na portaria do edifício-sede da Caixa Econômica Federal (entrada rua José Loureiro), chegam dois casais que haviam programado assistir, no auditório do 15o. andar, a projeção dos 10 vídeos sobre artes plásticas na promoção denominada Rio Arte Vídeo. Apresentada como uma realização conjunta da Secretaria de Estado da Culutra/ Coordenadoria dos Museus/ Caixa Econômica Federal (conjunto cultural), e que havia merecido um sofisticado poster (como, aliás, sempre acontece nos eventos desta pasta) e anunciava o início para aquela ocasião.

A Patrulha da Madrugada e uma polêmica nos dourados anos 30

Naquele final dos anos 30 eles eram conhecidos na provinciana Curitiba de menos de 100 mil habitantes como A Patrulha da Madrugada. Nos sonhos intelectuais dos vinte e poucos anos, faziam aquele jornalismo que era uma mistura da mais sadia boêmia embalada com a tinta literária, nas páginas da "Gazeta do Povo" e "O Dia" - os dois principais jornais da época.

Os trinta anos de uma gravadora. Brasileira

Trinta anos de resistência. Eis uma epígrafe que poderia ser aplicada aos aniversários de suas empresas que identificam a produção fonográfica no Brasil - e que transcorre neste mês. Numa área de indústria cultural no qual os grandes multinacionais sempre dominaram, os 30 anos que a Companhia Industrial de Discos está comemorando agora - e de fundação da Chantecler, que transcorre nesta terça-feira, 16, sem qualquer lembrança, encontra-se um pouco da história da própria músic brasileira, como produto cultural e de consumo.

Muitos sertanejos mas também o único Guarani

Há 29 anos, para comemorar o primeiro aniversário de sua criação - em 16 de agosto de 1958, como uma divisão da então poderosa loja de departamentos Cassio Muniz, em São Paulo, o produtor Braz Baccarim sugeriu uma superprodução: a gravação integral da ópera "O Guarany", com direção musical de Armando Pellardi e que, na época, atingiu um custo fantástico: quatrocentos e cinqüenta mil cruzeiros. Eram três elepês numa caixa, mais libreto - algo fantástico para uma etiqueta que tinha basicamente no gênero rural o forte de seu acervo.
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