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Carlos Lyra

O canto do Paraná (final)

Quando Leontomar Valverde e Roberto de Oliveira, no palco do Guaíra, já no início da madrugada de segunda-feira, bisavam a grande vencedora do I Festival Paranaense de MPB - "Sete Quedas", uma terna atração extra: Fábio Alexandre, um garotinho loiro de um ano e meio, filho de Leontomar e Jossué de Fátima Corninck, corria ao redor de seu pai e o aplaudia. Foi a cantora Célia, do júri, entusiasmada ao ver a animação que a criança mostrava no colo da mãe, que a colocou no palco.

Cantoras

Curioso é o caso da Vanusa. Surgida nos anos de ouro da Jovem Guarda, com uma imagem de mocinha liberada para os anos 60, passou desapercebida quando a canoa do movimento foi para o brejo. Enquanto Roberto Carlos nadava sozinho, sem lembrar-se de seus amigos do movimento, muitos foram se afogando: Martinha, Demetrius, Ronie Von e tantos outros. Vanusa seria mais [uma] a afogar-se não tivesse se procurado dar a volta por cima. Escolha de um melhor repertório e cuidados na gravação que lhe permitiram um retorno auspicioso em "Amigos Novos e Antigos", há dois anos.

O Continuismo de Macedo faz a guerra nos cinemas

Há alguns anos, quando a oposição venceu as eleições no Santa Mônica Clube de Campo e Sociedade Thalia, derrotando os grupos liderados por Leonel Amaral e José Vieira Sibut (1914-1979), respectivamente, que vinham se perpetuando no poder, o castrense Ismail Macedo, há 15 anos na presidência do Sindicato dos Exibidores dos Estados do Paraná e Santa Catarina, com seu tradicional humor, ironizou:

Lembranças de Vinícius nono aniversário do Paiol

Há nove anos passados, o ambiente em alguns setores da Prefeitura, era de trabalho, expectativa, quase nervosismo. Afinal, havia sido marcada para a (incômoda) data de 27 de dezembro, entre o Nata e o Ano Novo, não só a inauguração de uma sala de espetáculos, mas também um acontecimento tão histórico quanto emocionante: o primeiro show que Vinícius de Moraes faria em Curitiba. E antecedido de uma premiação aos melhores do teatro naquele ano de 1971, escolhidos por uma isenta comissão.

Em tempo de fuga, a nossa Camerata está se esvaindo

Após o concerto em que a Camerata Antiqua e Carlos Lyra homenagearam ao poeta Vinícius de Moraes, sábado, 27, no 9º aniversário do Paiol, o maestro Roberto de Regina e Lyra comentavam com o prefeito Jaime Lerner um fato: será lamentável que este evento fique restrito apenas a uma única apresentação, que lotou o teatro, tal como no dia de sua abertura, em 1971. Por isso, no primeiro semestre de 1981, uma temporada normal deste encontro da música antiga com a bossa de Lyra poderá ser o ponto de partida de uma excursão nacional.

Vinícius & Toquinho, amor & esperança

No palco, em 90 minutos, 10 anos de Brasil. A síntese pode parecer pretensiosa, mas é extremamente emotiva e sincera. "10 anos de Toquinho & Vinícius" (auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, hoje e amanhã, 21 horas) é, antes de tudo, um retrato sonoro de uma década de encontro & desencontro, caminhos percorridos e, antes de tudo, sobretudo, amor, esperança e confiança no novo dia que vai nascer.

A morte do operário

Sobre a imagem congelada do operário Mário (Nelson Xavier) tomando um café no alvorecer de um novo dia, na última cena de "A Queda" (Cine Lido, até amanhã 5 sessões) aparece abaixo da palavra ("Fim" a frase "Este filme foi rodado na cidade do Rio de Janeiro - 1976".

Bossa Nova, 20 anos depois

Ontem à tarde, tão logo retornou de Curitiba a São Paulo, o empresário Manoel Poladian fez várias ligações com Roma, falando com dois nomes muito importantes: Vinicius de Moraes e Antonio Carlos Jobim.

"Folhetim" um Chico inédito

A PRESENÇA revigorante de Gal Costa, com um novo lp ("Água Viva", Philips, setembro/78) é um dos eventos importantes neste último trimestre musical do ano - quando as gravadoras se preocupam em lançar o "filé mignon" de seus elencos - como o excelente álbum duplo de Milton Nascimento ("Clube da Esquina Nº 2", Odeon), que colocaremos em julgamento na próxima semana.

O brasileiro é bonzinho

Embora a amizade com César Costa Filho continue grande e fiel, com bons frutos musicais, o poeta Heitor Gurgel do Amaral Valente, primo em segundo grau de um dos homens que marcaram a noite (e música) carioca - o turfista, boêmio e compositor Paulo Soledad (Zum Zum, Clube dos Cafajestes, "Estão voltando As Flores"), tem também trabalhado com outros compositores, de nome nacional.
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