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Carmem Miranda

De palavra em palavra

A avalanche de (bons) discos lançados no final do ano traz, ao lado da natural preocupação mercadológica/comercial das gravadoras, material para diferentes enfoques. Pena que a redução constante dos espaços destinados aos registros culturais faça com que, mesmo na chamaada imprensa nacional, os discos com as produçòes mais recentes de tantos compositores e intérpretes (de Chico Buarque a Roberto Carlos) ganhem poucas linhas.

O Carnaval de Abertura (II)

Antigamente a música carnavalesca, como gênero perfeitamente identificável, começava a ser catituada nos meses de outubro/novembro, de forma que em janeiro o povo já tinha definido o que deveria cantar e dançar no Carnaval. As sociedads de arrecadação de direitos autorais editavam grossos volumes com as partituras das centenas de músicas que disputavam a preferência popular.

Leia os Livros para entender mais o som

O professor Alceu Schwaab, tesoureiro da Associação dos Pesquisadores de MPB e um dos mais organizados estudiosos de nossa música, já fez a revisão final de um paciente trabalho que lhe custou anos de anotações: "Bibliografia de MPB ", Ampliando uma modesta contribuição que, há 9 anos passados, apresentou quando do primeiro encontro dos homens que se preocupam com a nossa memória músical ( realizada em Curitiba, entre 28 de fevereiro a 2 de março de 1975 ), Schwaab, em sua organizacão germânica efetuou um levantamento de mais de 300 titulos de livros que se voltam a um tema único: a

Célia, novamente magnifica

Há muito que Célia estava devendo um disco como este (Pointer/Wea, outubro/83) para a MPB. Cantora da maior expressividade que há 13 anos surgiu com força total ao regravar um dos maiores sucessos de Carmem Miranda - , de Synval Silva -, Celia sofreu, durante muito tempo, da falta de uma boa produção. Voz Vigorosa, extrema sensibilidade, Celia não conseguia reencontrar-se nos vários discos que fez neste período - apesar de alguns sucessos bissextos.

A vida de Carmen

Pouco a pouco, aparecem os pesquisadores da música brasileira: Abel Cardoso Júnior, da cidade de Sorocaba, SP, após anos de meticulosa garimpagem sobre a vida de Carmem Miranda, acaba de publicar um volumoso trabalho. Em edição do autor, mas impresso na Símbolo S/A, de São Paulo, com capa do pesquisador Miécio Caffé (dono de uma das maiores coleções de MPB do País), "Carmem Miranda, A Cantora do Brasil" (496 páginas),formato 14x21), está sendo vendido diretamente pelo autor, a quem devem ser feitos os pedidos: Rua Dr. Fernando Costa, 129, CEP 18100, Sorocaba, SP.

Disco no exterior

Jorge Bem, que teve seu trabalho comparado ao do pintor primitivista Heitor dos Prazeres, pela sua linguagem musical simples, ingênua, clara, representa o próprio espírito do samba do sambista brasileiro. Algumas vezes simplesmente cantando sua musa Tereza, seu Flamengo, o justiceiro Charles Anjo 45, ou ainda misturando alquinia com placas de "é proibido pisar na grama".

Nossa banana "art novenau"

Para as cenógrafas Licínia Lacerda e Rosa Magalhães, esta filha de Raimundo Magalhães Júnior, da Academia Brasileira de Letras e redator de "Manchete", realizarem a decoração do carnaval carioca, fizeram antes uma pesquisa junto a opinião pública para conhecer a preferência do povo em relação a bichos e frutas. Ganharam o macaco e a banana. Em Curitiba, não foi realizada pesquisa semelhante mas , certamente, estilo preferido não seria o "art nouveau".

22 anos sem Carmem

Há 22 anos, em Hollywood, Califórnia, morria a cantora Carmem Miranda (Maria do Carmo Miranda, nascida em Portugal, a 9 de fevereiro de 1909). A efeméride não pode ser esquecida, principalmente porque apesar de terem se passado mais de duas décadas, ainda existem fã-clubes da "Pequena Notável". Como o que é presidido por Eduardo Lemos, de Brasília, que se deu ao trabalho de distribuir circular aos diretores de todos os jornais brasileiros, solicitando "uma homenagem à grande e saudosa artista".

Clara, carmem e o teatrode Cascais

Devido a visita do Papa João Paulo II a semana artística esteve meio esvaziada, naturalmente. Mas hoje, já teremos a apresentação de Clara Nunes, acompanhada do grupo Nosso samba, no grande auditório do Guaíra. A cantora chegou sexta-feira, descansou um pouco, falou a imprensa e foi para Florianópolis e Crisciúma e volta só duas horas antes do show. Afinal, o empresário Avelar Amorim a contratou por alguns milhões e quer ver se desta vez não perde dinheiro, como em outras ocasiões que tentou montar shows musicais no Guaíra. ***
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