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Carmen Costa

Revivendo as grandes duplas

Uma das preocupações de Leon Barg na montagem dos discos da Revivendo é apresentar as grandes duplas de nossa MPB. Duos que, em trabalhos mais consistentes e demorados - ou em curtas experiências - marcaram o nosso cancioneiro. Duas produções recentes são indispensáveis documentos desta proposta. Em "Foi um pedra que rolou" temos Joel e Gaúcho, Zé e Zilda, as irmãs Pagãs a dupla Verde e Amarelo.

O envelhecido canto de nossos carnavais

Quem conheceu Alberto Cunha, durante décadas o representante das antigas sociedades de direitos autorais em Curitiba, lembra-se de que na época do Carnaval, ele ficava ainda com maior mau humor. É que recebia insistentes telefonemas de centenas de compositores cariocas preocupados na catituagem de suas músicas com vistas a obterem maior divulgação no período carnavalesco. Na época, os grossos álbuns da UBC, Sbacem, Sadembra e outras sociedades arrecadadoras chegavam a atingir mais de 500 páginas.

A ninpha Mara ajuda Carmen gravar elepê

Na próxima semana, num pequeno estúdio de som - o Gramofone, na Rua Comendador Araújo, 652, loja 10 - uma das últimas cantoras da chamada "época de ouro" gravará a décima (e última) faixa de um elepê que, após quase 10 anos de criminoso esquecimento, a devolve a fonografia: Carmen Costa (Carmelita Madriaga, Trajano de Morais, Rio de Janeiro, 05/11/1920).

Gonzaguinha no grande canto de amor a Luiz

Gonzaguinha (Luiz Gonzaga do Nascimento Jr., RJ, 22/9/1945) é um compositor-intérprete que está, há tempos, merecendo uma tese de profundidade. Se o seu pais, o grande Luiz Gonzaga do Nascimento (Exu, PE, 13/12/1912-Recife, 2/8/1989) já tem quatro livros a seu respeito - o último dos quais lançado há poucas semanas - Gonzaguinha também tem uma obra musical que o faz merecedor da atenção que vá além do simples registro jornalístico.

Maritza e Mara, as jinglistas políticas

Mais um espaço conquistado por mulheres de talento: a produção de jingles para campanhas políticas. Pelo menos duas intépretes-compositoras da cidade estão tendo meses de vacas-gordas graças a harmonia de suas vozes e aliado ao prazer de engordar suas cadernetas de poupança com remunerações que nunca antes tiveram pelos seus (en)cantos, ainda estão sendo bastante escutadas - embora no anonimato que faz com que o trabalho de promoção política fique na efemeridade de sua utilização.

As vozes que a Revivendo traz

Até março de 1990, o catálogo da Revivendo deverá atingir 60 títulos. Isto porque Leon Barg não se assusta com os tempos bicudos e continua reeditando o que acha de mais importante em sua preciosa coleção - mais de 30 mil 78 rpm, milhares de elepês - dos quais extrai os fonogramas mais significativos. Ayrton Pisco, um ex-oficial da marinha que dispõe da mais avançada tecnologia (e paciência) para tirar os chiados das gravações feitas há 60 ou 40 anos passados, cuida da remixagem e os discos da Revivendo trazem preciosidades para que se conheça o melhor da nossa MPB.

O Carnaval no cinema ao longo de 8 décadas

Historicamente, talvez o primeiro cinegrafista a registrar o carnaval carioca num filme montado e exibido comercialmente foi Antônio Serra, que em 1909 apresentava "Pela Vitória dos Clubes Carnavalescos". Sete anos depois, Eduardo Neves já realizava "Pierrô & Colombina", mesmo título que Louis Delao daria a um filme em 1919.

Albino Pinheiro, um carioca 100%

Para muitos, ele não é apenas a imagem do carioca perfeito. É a própria griffe do Carnaval, da alegria, da animação e das festas populares. Sobrinho de um dos grandes compositores brasileiros - Custódio Mesquita, advogado, ator bissexto (apareceu, entre outros filmes em "Lucia McCartney" e agora será produtor-ator de um filme sobre Natal da Portela, que Paulo César Sarraceni começa a rodar nesta semana), a classificação que melhor se ajusta a Albino Pinheiro é a de "Agitador Cultural".

Sivuca, Toots & Sylvia, o musical encontro no Rio

Um dos eventos para a MPB, em termos nacionais, no ano que passou foi o projeto "Rendez Vouz In Rio", desenvolvido pelo produtor Rune Ofwerman, da Sonet - prestigiosa etiqueta fonográfica da Suécia. Entusiasmado pela música brasileira, Ofwerman veio ao Rio para gravar nada menos do que três esplêndidos Lps - dois com o acordeonista-compositor Sivuca e um terceiro com uma cantora sueca, Sylvia Vrethammar, pouco conhecida mas há 16 anos já identificada aos nossos ritmos e canções.
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