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Carmen Miranda

Só com ajuda do Banestado a Maria chegou ao Guairão

Só mesmo com uma generosa subvenção do Banestado (ao redor de NCz$ 60 mil) foi possível as duas apresentações de "Maria de Buenos Aires" em Curitiba, no último fim de semana. Com um custo de produção que fica em mais de US$ 30 mil por apresentação, a bilheteria - que não alcançou nas duas noites (sexta-feira e sábado) sequer US$ 20 mil, cobriria a despesa. Afinal, são 36 pessoas, entre cantores, músicos e pessoal técnico, mais cenários imensos - que custaram US$ 30 mil para chegar ao Brasil. xxx

Os melhores filmes fracassam nas bilheterias de Curitiba

Dois dos melhores filmes do ano foram vistos por menos de 500 espectadores. E dificilmente voltarão a ser exibidos em Curitiba. Por uma curiosa coincidência, ambos abordando a questão da educação: em "O Preço do Desafio" (Stand and Deliver), de Ramon Menendez (cerca de 100 espectadores em uma semana no Cinema I), Edward James Olmos (indicado ao Oscar de melhor ator 89) é o professor Jaime Escalante que enfrenta a barra pesada de um colégio de subúrbio em Los Angeles e consegue resultados fabulosos de um grupo de jovens motivados para uma dificílima matéria.

A raposa ganhou espaços e traz festival de inéditos

Nos anos dourados da cinelândia curitibana, os filmes da MGM eram exibidos exclusivamente no Cine Ópera - inaugurado em 1943, enquanto que o seu principal concorrente, o Avenida, bem mais antigo (foi aberto em 1º de maio de 1929, com "Moulin Rouge") tinha as produções da 20th Century Fox, alternadas com as da Universal (que, depois passavam para o antigo Ritz). O Cine Theatro Palácio, do pioneiro Henrique Oliva, tinha nas produções da Paramount a sua grande força para atrair os espectadores da tranqüila Curitiba de pouco mais de 100 mil habitantes - mas que lotavam as salas de exibição.

Um encontro único agora para todos

Um encontro raro, perfeito, único: a pianista Carolina Cardoso de Menezes, 73 anos, completados no último dia 27 de maio e o violinista Fafá Lemos (Rafael Lemos Júnior), 78 anos - completados no dia 19 de fevereiro, gravaram entre os dias 13 a 16 de janeiro deste ano, no Estúdio Eldorado, em São Paulo, um álbum que não só estará entre os dez melhores do ano como, particularmente, para nós tem um significado especial: sua concepção nasceu inesperadamente, durante um jantar no apartamento de Carolina, no Rio de Janeiro, há três anos. xxx

Leon, um garimpeiro das músicas perdidas

Se a revista Gráfica de Miran fez com que Curitiba se tornasse uma cidade referencial junto aos que se interessam em conhecer uma das mais importantes publicações internacionais na área da criação visual, todos aqueles que amam a música brasileira da época de ouro também passaram a ter um endereço paranaense. É que há mais de um ano que um idealista apaixonado pela nossa MPB, dono de um dos mais preciosos acervos em 78 rpm e lps do país, Leon Barg, vem fazendo da Revivendo uma etiqueta para colecionadores - que cresce a cada mês.

Carmen e Libertad, sempre com público

Se não fosse o bom senso e a experiência de mais de 40 anos de comércio, Leon Barg não poderia dar continuidade ao projeto Revivendo, que se constitui em verdadeira utilidade pública em termos de preservação da memória musical brasileira. Afinal, o custo de produção de cada disco cresce a cada mês, pois se não há despesas de estúdio, existe uma soma de encargos que fazem um pesado investimento trazer hoje as vozes de ontem.

Funarte vai à luta e lembra Assis Valente

Para não ser acusada de imobilismo - num momento grave no qual está sem recursos e com riscos de ter mais de 60% de seu pessoal demitido - a Fundação Nacional de Arte não ficou apenas nos protestos contra a ameaça das demissões - aliás, a exemplo do que aconteceu em vários outros setores do Ministério da Cultura após 15 de janeiro.

Baiano Caldas e boas reedições

O baiano Luiz Fricote foi a revelação da música de verão de Salvador, catipultuando em carnavais passados os chamados ritmos "deboche" e "fricote" com sucesso como "Haja Amor", "Lá Vem o Guarda", "Flor Cigana" e "Classicaxé".

Em uma semana, o que vem de melhor no próximo ano

A crise de espectadores não atinge apenas os filmes brasileiros - embora nestes a recessão seja maior. Com exceção de filmes de ação, violência e terror - tipo "Sexta-feira 13", "A Hora do Pesadelo", "Rambo", "Inferno Vermelho" - e agora, nesta semana, "Príncipe das Sombras" (São João), "Duro de Matar" (Plaza) e "Nico, Acima da Lei" (Astor), as bilheterias têm sido reduzidíssimas.
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