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Carmen Miranda

30 anos sem Carmen

Quando dirigiu o antigo Instituto Nacional do Cinema, o pesquisador Ricardo Cravo Albim tinha um projeto que não pôde concretizar: conseguir junto às produtoras americanas cópias de todos os filmes nos quais Carmen Miranda trabalhou. Lamentavelmente, não existe no Brasil as cópias dos filmes que "A Pequena Notável"- apelido artístico que ela ganhou de César Ladeira - fez na América. Assim como também há raros registros de sua passagem pelo nosso cinema.

30 anos sem Carmen

No total, Carmen Miranda apareceu em 19 filmes - entre os que fez no Brasil e nos Estados Unidos. Gravou 154 discos - entre 78 rpm (a maioria) e elepês. Só na Decca, nos EUA, fez 13 discos - dos quais a Chantecler, quando representava a MCA Records, editou três elepês - produzidos com critérios e enriquecedoras notas explicativas. Contratada durante muitos anos da Odeon, Carmen não tem, infelizmente, uma discografia a disposição do público que deseje conhecer hoje o seu trabalho. Seus discos são raros - muitos dos quais verdadeiras relíquias, pertencentes apenas a ávidos colecionadores.

O humor e a emoção no canto de Clara

Salvo engano, coube ao sempre arguto e bem informado Ilmar de Carvalho, jornalista catarinense há muitos anos radicado no Rio de Janeiro, o primeiro a observar a importância do surgimento de Clara Sandroni na MPB. Tomando conhecimento de seu disco independente ainda no ano passado, Ilmar não teve dúvidas: incluiu a deliciosa e bem humorada "... do cavalo do bandido" (Nestor de Hollanda Cavalcanti/Hamilton Vaz), gravada por Clara, como uma das dez melhores músicas de 1984, no referendum que divulgamos no suplemento CLÁUDIO.

"Rei da Vela"incendeia agora a tela do cinema

Quando Nilton Nunes começa a detalhar as dificuldades de lançamento de "O Rei da Vela", finalmente pronto e liberado há 2 anos, mas até agora praticamente inédito. José Celso Martines Corrêa o interrompeu e, citando Jean Paul Sartre, disse que o importante não era lamentar o que não haviá acontecido, mas, sim, o que poderá e deverá acontecer.

Livro para Carmen

Pouco a pouco, os pesquisadores de música popular estão mostrando seus trabalhos: em Natal Gracio Barbalho, dono do mais importante acervo de discos 78 rpm, da fase mecânica, prepara um livro sobre a música popular brasileira nos anos 30. No Rio de Janeiro, a Funarte e o Instituto Nacional da Música promovem reedições de obras básicas, há muito esgotadas, como "O Choro" de Alexandre Gonçalves Pinto, "Na Roda do Samba", de Francisco Guimarães (Vagalume), "Chiquinha Gonzaga", de Mariza Lira e "Samba", de Orestes Barbosa.

"Actus Solemnis"

Carmem Costa, que esteve no último mês de outubro se apresentando no Teatro Guaíra, pelo projeto Pixinguinha, está novamente em Curitiba para, de 14 a 24 próximo, apresenta um espetáculo de Natal: "Actus Solemnis", sob direção de Oraci Gemba, no Paiol e várias igrejas.

Observatório

A efeméride musical de hoje - 25o ano da morte de Carmen Miranda (Maria do Carmo Miranda da Cunha, Marco de Canaveses, Portugal 9/2/1909 Beverly Hills, Los Angeles, EUA 5/8/1955) é mais do que uma lembrança artística. É a prova de que uma cantora que nasceu em Portugal e morreu nos Estados Unidos, onde residiu por mais de 10 anos, conseguiu permanecer entre as grandes interpretes brasileiras.

A hora de conferir, ao vivo, a mega star Marisa

Há alguns meses, Marisa Monte foi numa das (poucas) lojas do Rio de Janeiro que trabalham com as reedições que Leon Barg vem fazendo há um ano e, de uma só vez, adquiriu os 25 álbuns que até então haviam sido relançados na série "Revivendo". Marisa não pestanejou: comprou todos os discos com vozes de artistas dos anos 30/50 que, amorosamente, estão reaparecendo nas produções de Barg.

Ary oferece rara Carmen para que Leon a reviva

A passagem do jornalista e pesquisador Ary Vasconcelos por Curitiba, na semana passada, convidado para conferencista da III Mostra do Choro (Sesc do Portão, 29 de agosto a 1º de setembro), não ficou apenas em suas didáticas explanações sobre as origens e os caminhos desta forma musical.

Trilhas Sonoras

Até há pouco tempo, quando se falava em trilhas sonoras, o sujeito era olhado com restrições, como se estivesse se referindo a algo absurdo, sem qualquer interesse. Hoje, a chamadas sound track já constituem um gênero fonográfico tão importante quanto qualquer outro e mesmo os record-men brasileiros, que torciam o nariz para a chamada "música de cinema" entendem que existe um público seguro, capaz de garantir no mínimo o retorno (com lucros) do investimento que se faça na produção de uma sound track com o mínimo gabarito.
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