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Carnegie Hall

A melhor fase de Miles Davis

Enquanto o último álbum do Modern Jazz Quartet, gravado ao vivo, com uma orquestra de câmera, está na praça há três meses pela Atlantic/WEA, e o primeiro álbum-solo do sax-revelação Courtney Pine (revelado originalmente em alguns solos da trilha de "Coração Satânico" (WEA) também saiu. No Brasil, a CBS, que dispõe do maior acervo histórico de jazz está se apresentando para fazer com que o fundamental da obra de Miles Davis chegue ao nosso público.

Olga, o canto brasileiro que correu todo o mundo

A última vez em que havia vindo a Curitiba, há 31 anos, para um recital na Sociedade Thalia - quando Simão Mafra Pedroso a presidia e ali promovia eventos culturais - Olga Praguer Coelho teve uma anfitriã muito especial: Didi Caillet, nome dos mais conhecidos da sociedade paranaense, primeira Miss Paraná a participar de um concurso nacional de beleza nos anos 30 e que inspirou até canções.

Os melhores momentos dos bons que já desapareceram

Assistir a um grupo como o Traditional Band é como uma espécie de introdução ao mundo fascinante do jazz. Privilégio de uma minoria de iniciados nos segredos da música instrumental americana até há alguns anos, o jazz se democratizou felizmente! E o interesse é crescente, haja visto que em menos de seis meses o Blue Note Jazz Clube, fundado pelo engenheiro Guy Manoel a frente de um grupo de jazzmaníacos, se consolidou atingindo já sua lotação completa (hoje a noite, aliás, acontece uma reunião especial, com canja da rapaziada do TJB).

Ray e Garcia, os novos que chegam

Totalmente desconhecido no Brasil até há quatro meses, quando a CBS lançou seu álbum duplo, gravado ao vivo há um ano, Stevie Ray Vaughan e o grupo Double Trouble surge na linha Blues, como representante de uma nova geração. O interesse pelo Blues - aumentado após os quatro magníficos álbuns duplos que a WEA/Atlantic aqui colocou nos últimos meses, valendo por uma verdadeira iniciação a este gênero de tamanho vigor - faz com que Stevie Ray Vaughan mereça atenção.

Jazz com mestres: Ellington, Dizzy, Curtis e até Dorsey

Enfrentando mil e uma dificuldades, exemplo de self-made man, Jonas Silva é um dos mais admiráveis produtores fonográficos. Mesmo com a crise do vinil e da cartolina, que faz com que as pequenas etiquetas estejam com dificuldades de prensarem seus produtos, Jonas, um pernambucano que há quase 40 anos se preocupa em divulgar o que há de melhor no jazz e no clássico, faz suas edições pela Imagem. Ainda agora, ao mesmo tempo que lança dois importantes discos de jazz, inéditos, reedita dois outros soberbos lançamentos que há tempos já fazem parte de seu pequeno mas selecionado catálogo.

As mulheres & a vida

Maria de Lourdes Montenegro, socióloga, ex-presidente da FREI - agora em tempo integral dedicando-se a sua campanha à Câmara Federal passou a Semana Santa devorando "A Mulher e a Constituinte - Uma Contribuição ao Debate" de Silvia Pimentel (Cortez Editora, Cz$ 28,56).

Uma reedição de Johnny Alf, talento esquecido

Existem determindados artistas que infelizmente ficam esquecidos do público e marginalizados na indústria cultural. Na música popular, a comercialização que tomou conta das gravadoras, veículos de divulgação - especialmente FMs e redes nacionais de televisão - e atingindo as novas gerações fez com que alguns de nossos maiores talentos, desiludidos com a falta de oportunidades se tornassem exilados artisticamente em seus próprios países.

Os virtuoses dos teclados e as excelentes gravações

João Carlos Martins, paulista, 46 anos, é o exemplo do músico que contraria a tese de que todo artista é desligado em termos empresariais. Virtuose do piano - instrumento que começou a estudar aos 8 anos - aos 13 já se apresentava no Festival de Inverno de Petrópolis (o mais antigo do País) e faria uma carreira brilhante. Um acidente num jogo de futebol - esporte que sempre o fascinou - obrigou o seu afastamento do piano por alguns anos e neste período se revelou um superexecutivo, atingindo altos cargos numa organização bancária.

No Canal 4, um filme de Grofé

Ferde Grofé (Ferdinand Rudolf von Grofé, Nova Iorque, 27/1892 - Santa Mônica, Califórinia, 3/4/1972) foi um dos grandes instrumentistas, compositores e, especialmente, arranjadores americano. Deixou uma obra magnífica, voltada especialmente à exaltação aos Estados Unidos - como a "Mississipi Suite" (que teve sua première com a orquestra de Paul Whiteman, no Carnegie Hall, em 1925), "Three Shades of Blue" (1928) e, especialmente, a "Grand Canyon Suite", cuja estréia mundial aconteceu em 1931, novamente sob a regência de Paul Whiteman (1891-1967).
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