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Charles Chaplin

Nasce um mímico

Dono de duas galerias de arte, colecionador de obras de arte e boêmio, Max Stoltz Neves teve uma alegria ao abrir agora o Max's Bar: acabou aproximando dois jovens artistas que poderão fazer bela carreira. De um lado, a bela Daniele Luz, 24 anos, atriz e cantora londrinense, que com a peça "Toda Nudez Será Castigada", de Nelson Rodrigues, viajou a Nova York e Portugal, em festivais de teatro. De outro, Berlim Júnior (Luiz da Silva Berlim Júnior), 27 anos, curitibano, ator e mímico.

FestRio foi para Fortaleza mas ganhou maior dimensão

Fortaleza "Sociedade dos Poetas Mortos", um dos filmes americanos mais elogiados deste ano (até Paulo Francis enalteceu) acabou sendo o escolhido para abrir, na noite de amanhã, no cine São Luiz, o FestRio-Fortaleza 89 - sexta edição do único festival internacional, classe A, da América do Sul - e que este ano acontece na iluminada capital cearense.

Memórias de Chaplin, "Cocktail" e Vietnã

Como é mês de férias e de poucas opções no circuito comercial, aproveite e leia livros ligados ao cinema. Como sempre, há lançamentos interessantes, ampliando a bibliografia especializada.

Criança, mais do que simples personagem

De Chaplin a Lasse Hallstrom (com esta jóia chamada "Minha Vida de Cachorro"), dezenas de cineastas se voltaram ao universo infantil para sensibilizar públicos das mais diversas latitudes. Em 1921, Charles Chaplin - cujo centenário de nascimento está merecendo, naturalmente, as maiores comemorações - já mostrava toda ternura capaz de render um filme sobre uma criança em "O Garoto" (The Kid), com Jackie Coogan (1914-1980), então com 7 anos.

"A General", obra-prima do genial Buster Keaton

Raul Rocha é um nome que deve ser anotado dentro do mundo no show business. Baixinho, simpático, falando um inglês e espanhol suficiente para os primeiros contatos tem sido o executivo de maior destaque nas feiras, mostras e festivais internacionais negociando filmes brasileiros, comprando direitos sobre produções para lançá-las no Brasil - em vídeo e cinema - e mesmo criando um personagem humorístico, que já desenvolveu em dois filmes curtinhos, para televisão e nos quais pretende fazer uma série para vender a televisão internacional.

Nelson está nos bairros e ganha livro de Helena

A jornalista Helena Salem, d' "O Globo", acaba de entregar ao editor Sergio Lacerda, da Nova Fronteira, os originais de um livro que há muito se fazia necessário: um estudo sobre a personalidade e obra de Nelson Pereira dos Santos. Aos 58 anos, mais de 30 de cinema, legítimo precursor do Cinema Novo a partir de "Rio Quarenta Graus" (1954), Nelson tem uma obra integra, consciente e profundamente política. Ainda agora, trabalha na finalização de "Jubiabá", novo mergulho na literatura de Jorge Amado, que possivelmente estará no festival de Cannes-87.

Um festival de cinema com ritmo musical

Filmes sobre música e músicos como "Bring the Night" de Michael Apte (diretor de "O Mistério de Agatha" e "O Destino Mudou sua Vida"), que faz com que mesmo quem não gostasse se reconcilie com a música de Sting - apresentado de uma forma extremamente humana e bem comportada. Mais uma dezena de vídeos que, direta ou indiretamente abordam também a música - desde a tietagem gay-coroa em torno de Emilinha Borba - até dois vídeos de Valéria Burgos sobre Marina Valença ou documentários sobre shows de Ney Matogrosso, Nina Haggen, Alceu Valença e tantas outras personalidades musicais.

O boneco dourado que ilumina sonhos

Dessa vez, pelo menos três dos cinco filmes que amanhã à noite concorrem ao Oscar já são conhecidos do público: "A Testemunha" permaneceu várias semanas no Condor, no ano passado, retornou posteriormente no Lido I e em breve deve ter uma terceira reprise, caso seja o vencedor. "O Beijo da Mulher Aranha" está lotando o Palace-Itália desde quinta-feira e ali permanecerá no mínimo por dois meses, na previsão de Antoninho Pereira Coelho, o gerente da casa, acostumado ao lançamento de filmes de grande sucesso ("Os Deuses devem estar Loucos", "Amadeus").

Lelouch, a ternura que faz o cinema reencontrar as imagens

Claude Lelouch sempre teve os olhos colocados no futuro. Em um de seus mais autobiográficos filmes "Toda uma Vida" (Toute une vie, 1972), uma história que se alongava por várias gerações - como, 10 anos depois, repetiria em "Retratos da Vida" (um dos filmes de maior bilheteria no Brasil nos últimos 5 anos), a história começava no início do século e propunha, ao final, uma continuação até o ano 2.000. Portanto, da útlima coisa que Lelouch iria falar seria sobre a morte do cinema.
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