Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS Charlie Parker

Charlie Parker

Abismo oceânico é a única estréia na semana de Natal

Nesta penúltima semana do ano, com festas e preparativos para as férias de verão, a temporada cinematográfica é de vacas gordas. Lançamentos especiais, com público alvo nas platéias infanto-juvenis, em condições de qualidade. Mas rendas abaixo do que se esperaria - considerando-se anos anteriores. O que é natural, já que a crise financeira atinge a classe média e "c" - ainda as que mais frequentam os cinemas, já que nas classes "a" e "b" superior, a opção fica por conta do vídeo cassete.

Os bons filmes que voam na programação

São curiosos os caminhos da programação cinematográfica. Enquanto uma comédia limitada, com um tema ingênuo e que se apropria, no máximo, para lançamento em dezembro, às vésperas de Natal, como "Os fantasmas contra-atacam" - idiota título que "Scrooged", o famoso conto de Charles Dickens, recebeu numa adaptação modernosa, ganhou três semanas de exibição no cine Lido 1 (só quinta-feira ali foi substituído por "U2 - Rattle and Hum"), no Astor, nas últimas três semanas, foram queimados três dos filmes mais interessantes do ano.

Vietnã com humor e a morte de Moro entre as estréias

Depois de tantos filmes que trataram a guerra do Vietnã com seriedade e dramaticidade, enfim uma comédia: "Bom Dia, Vietnã", de Barry Levinson - que valeu a Robin Williams a indicação de melhor ator-88. Embora com muitas piadas tipicamente americanas e um humor (de certa forma amargo) este filme realizado pelo mesmo diretor do excelente "Quando os Jovens se Tornam Adultos", se constitui numa das melhores estréias da semana.

Trilhas trazem até o som do que ainda não se viu

O ano promete em matéria de trilhas sonoras, impulsionadas neste mês de março e festa do Oscar - o que faz com que ao menos as sound tracks dos nominados ganhem edições nacionais. É bem verdade que a melhor trilha da temporada saiu mesmo no final de 1988 - "Bird", o magnífico trabalho de remixagem que Lennie Niehaus fez com solos de Charlie Parker (1920/1955), com novos acompanhamentos, numa trilha à altura do belíssimo filme de Clint Eastwood - mas que infelizmente ficou apenas uma semana em exibição no Bristol (a trilha foi lançada pela CBS, em disco convencional e também CD).

Quando falam os saxofones...

Quando o belga Adolphe (Antoine Joseph) Sax (1814-1894), um fabricante de instrumentos musicais de sopro desenvolveu o que levaria o seu nome, em 1846, não imaginaria que estava trazendo para a música uma contribuição fundamental. Membro de uma família de instrumentos de sopro, de palheta simples, o saxofone, possuindo corpo de metal, seria como um cruzamento de clarineta com o oboé, tendo embocadura do tipo da clarineta e tubo cônico semelhante a do oboé.

Chegou o jazz mágico do pássaro

O que os músicos de jazz farão agora? (cometário do contrabaixista Charlie Mingus, 1922-1979, em 12 de março de 1955, ao ser anunciada a morte de Charlie Parker). *** De Charlie "Bird" Parker já se escreveu muito - especialmente nos últimos meses, depois que "Bird", a cinebiografia, amorosa, fiel e magnífica que Clint Eastwood lhe dedicou teve sua primeira exibição no V FestRio e, nesse ano, lançamento comercial em São Paulo e Rio de Janeiro.

Baronesa Nica, a mecenas do jazz

No dia 30 de novembro último, em Paris, morreu a baronesa Nica de Rothschild de Koenigswarter, uma espécie de mecenas de músicos de jazz, em cuja suíte no Hotel Ritz, em Nova York, Charlie Parker morreu, quando assistia a um programa de televisão.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br