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Chega de Saudade

Luciano e seu grande amor pela nossa MPB

Na segunda-feira, 13, Luciano Lacerda pediu a um de seus filhos que fosse a loja da FUNARTE para adquirir os livros sobre João de Barro ("Yes, Nós Temos Braguinha", de Jairo Severiano), Capitão Furtado (de autoria de J. L. Ferreti) e Custódio Mesquita (de Bruno Ferreira), que haviam chegado há poucos dias. A grave doença que o mantinha na cama, não impedia que Luciano, 66 anos, mantivesse o interesse por aquilo que mais amou depois de sua família, ao longo de sua vida: a música brasileira.

Beth, o samba com todo o romantismo

Beth Carvalho continua a mesma. Isto é, maravilhosa! A ironia do pagode de "Corda no pescoço" (Almir Guineto/ Adolfo Magalha), falando que "o povo como está/ Está com a corda no pescoço/ É o dito popular/ Deixa a carne e rói o osso", ou o romantismo de mais um inédito do grande Cartola (Agenor de Olveira - 1908-1980), em parceria com Regina Werneck (ex-Quaterto em Cy), no belíssimo "Espero por ti". "Mesmo sem saber/ Se virás um dia Eu espero por ti/ confiante e só aqui".

João Gilberto e a maravilhosa neurose em busca da perfeição

A história se repete. Como em junho de 1981, quando, dentro de um clima de mistério e muitos segredos, finalmente era lançado "Brasil", as páginas dos mais importantes veículos da imprensa brasileira abriram-se espontaneamente para saudar o retorno de João Gilberto ao disco. E na companhia de três outros ilustres baianos: Caetano Velloso, Gilberto Gil e Maria Bethania - num projeto que teve uma cara gestação de nove meses entre São Paulo-Rio-Nova Iorque, até atingir a perfeição que João sempre procura.

A noite em que João esteve em Curitiba

Não lembro se aconteceu em 1960 ou 61. Tenho certeza, entretanto, que foi no início daquela década. Paulo César, radialista veterano, era uma espécie de empresário artístico e apresentador de um dos programas de auditório de maior sucesso da Rádio Guairacá, que instalada na Rua Barão do Rio Branco, vizinha da PRB-2, vivia seus últimos anos de esplendor radiofônico.

Luisinho Eça, 50 anos de romantismo

As comemorações do cinqüentenário de Luisinho Eça (Luiz Mainzi da Cunha Eça, Rio de Janeiro, 3 de abril de 1935) não poderiam culminar de forma mais musical: o lançamento, quase que simultaneamente de um disco instrumentalmente representativo de seu trabalho atual - "Triângulo" (Carmo, série luxo LPC15) e um emocionantemente romântico trabalho em parceria com o cantor Pery Ribeiro ("Pra tanto viver", Continental), uma espécie de revisão de uma das fases de maior criação da MPB.

A má sorte do grande Lúcio

Um dos mais estimados e simpáticos - além de talentosos - cantores brasileiros, Lúcio Alves, tem muitos amigos em Curitiba, preocupados com o seu grave estado de saúde, internado há 5 dias no Hospital da Lagoa, no Rio de Janeiro. Nos meios artísticos, já é folclórico o azar que acompanha a vida pessoal e profissional deste mineiro de Cataguazes, 56 anos completados no dia 28 de janeiro último. xxx

Reedições

A Continental/Chantecler está aproveitando o seu apreciável acerco para reedições oportunas: "Essas Mulheres", "Sérgio Ricardo & Geraldo Vandre Juntos", são algumas das montagens com gravações existentes em seus arquivos. Agora, motivada pela morte do eterno Vinícius de Moraes, Simon Khoury produziu um belo lp homenagem.

Jorge Eduardo

O disco nasceu do especial para a rede Globo: JOÃO GILBERTO DO PRADO PEREIRA DE OLIVEIRA, Baiano do Juazeiro, 49 anos, o maior nome da música popular a partir do final dos anos 50. O especial de televisão valeu como uma introdução de um nome mito para uma geração que apenas "ouviu falar" a respeito do cantor que inventou a Bossa Nova.

Disco do Ano

Por uma coincidência muito feliz aparecem simultaneamente os lps escritos de João Gilberto e de sua ex-esposa Miucha ( Maria Eloisa Duarte de Holanda). Há 2 semanas registramos os discos de Ana de Holanda ( Bandeirantes) e Cristina (RCA), duas outras irmãs de Chico. Miucha vinha fazendo até agora uma carreira amparada no prestigio de seu amigo Antônio Carlos Jobim , com quem dividiu 2 elepês, ou em participações especiais. Na Polygran fez um modesto compacto duplo que passou desapercebido. Agora, finalmente, aparece em um Lp de Simone ou Maria Bethania para merecer admiração.

Bossa Nova, 20 anos depois

Ontem à tarde, tão logo retornou de Curitiba a São Paulo, o empresário Manoel Poladian fez várias ligações com Roma, falando com dois nomes muito importantes: Vinicius de Moraes e Antonio Carlos Jobim.
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