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Chick Corea

Mauriat-Guimorvan, um encontro musical

Quando apresentei Airton Guimorvan Moreira a Paul Mauriat, na noite segunda-feira, o maestro francês não identificou imediatamente o percussionista, hoje o mais importante instrumentista brasileiro no Exterior. Mas bastou 5 minutos de palestra, em inglês para que Mauriat lembra-se: - Ah! Sim, é claro que eu o conheço musicalmente. Admiro o seu trabalho desde que ouvi disco com o pianista Chick Corea e o grupo "Roturn To Forever".

Aqui, Jazz (I)

É possível que não se repita o mesmo que em 1978 - quando o I Festival Internacional de Jazz, em São Paulo, provocou a edição de quase 300 elepês deste genial musical no Brasil - onde a dieta jazzística sempre foi rigorosa, obrigando os aficionados a recorrerem aos discos importados, hoje acima de Cr$ 1.00,00 a unidade. Mas o êxito do II FIJ (Anhembi, maio/80) e o próximo Rio/Monterrey Jazz Festival (Rio Centro, 15 a 17 de agosto), com a presença de grandes nomes, está motivando que as edições jazzísticas se sucedam.

Aqui, Jazz (II)

Se outros méritos não tivesse, a realização do II Festival Internacional de Jazz de São Paulo em maio/80, no Anhembi, já valeria por ter proporcionado que o Público pudesse aplaudir instrumentistas extraordinários como Dexter Gordon, Phil Woods, Mary Lou Willians - além da cantora Betty Carter, entre outros. Artistas dos mais respeitados no mundo jazzistico mas praticamente desconhecidos entre nós.

Opções múltiplas que acompanham o festival

Na próxima quinta-feira, 24, inicia-se em São Paulo, o II Festival Internacional de Jazz, em São Paulo, no Parque Anhembi, reunindo, alguns nomes dos mais expressivos nomes do jazz contemporâneo - das diversas correntes, integrando-se em "summits" (encontros de executantes de um mesmo instrumento), que deverão serem apreciados por milhares de pessoas que comparecerão ao Parque do Anhembi, onde, a exemplo do I FIJ (setembro/78), se realizarão as sessões, a tarde e noite, com vários eventos paralelos.

Aqui, Jazz

O II Festival Internacional do Jazz, que hoje se encerra no Anhembi, em São Paulo, motivou o aparecimento de um novo pacote de discos do gênero, como comentamos na semana passada. Antes de registrarmos o que saiu agora - afora o primeiro suplemento da ECM, distribuído pela WEA - temos ainda a registrar alguns importantes elepes jazzísticos, colocados na praça há algum tempo, mas que não podem ser esquecidos pelos colecionadores.

Raulzinho, um trombone internacional (dos búfalos do Passeio à Califórnia)

Quando era sargento da Força Aérea Brasileira, como integrante da Banda de Música da Escola de Oficiais e Especialistas e Guarda, Raul de Souza aumentava seu soldo de militar, tocando em boites de Curitiba e na orquestra de Osval Siqueira, nos anos 50 e primeira metade da década de 60, a melhor que existia no Paraná. Entre as boites em que atuava, estava a Tropical, em pleno Passeio Público, então explorado pelo godather Paulo Wendt (1914-1967).

O som que agrada muitos paladares

O Free Jazz trouxe estrelas consagradas e reconhecidamente identificadas ao tradicional - como a cantora Sarah Vaughan e o baterista Art Blakey, que à frente do seu Jazz Messengers vem, há mais de 30 anos, revelando alguns dos maiores talentos da música americana. Houve também a oportunidade de, pela primeira vez no Brasil, se conhecer uma orquestra que foge das convenções tradicionais - a de Gil Evans, que afora (poucas) gravações, limita suas apresentações na Sweet Basil, um dos mais fechados clubes de jazz em Nova Iorque.
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