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Chico Anísio

As lições de Millôr

Millor Fernandes confirmou em sua passagem por Curitiba - e especialmente em sua participação na "Parceria", segunda-feira, no Paiol, uma velha verdade: quanto mais talento tem o artista, mais humilde, simpático e atencioso é em pessoa. O mais consagrado dos humoristas brasileiros, dramaturgo, artista plástico, tradutor e (ex)editor entre vários outros títulos, mostrou-se antes de tudo um homem simples, sem verdades absolutas, longe de "ismos" radicais e confessando suas dúvidas em relação ao mundo, aos homens e aos fatos.

Em todas as rotações...

1 - [Tim Maia] é um dos cantores-compositores de carreira mais elétrica dos últimos anos: surgindo no alvorecer dos anos 70, nas águas do Soul, com uma bela música de Cassiano ("Primavera"), este intérprete já passou por várias gravadoras, tentou vários gêneros, chegou até a criar um disco alternativo, numa produção independente e tentou liderar transas espiritualistas. Agora esta na WEA, numa linha bem discotheque, a partir do título do seu disco: "Disco Club" (Atlantic/-WEA, BR 30.068, agosto/78).

Artigo em 11.10.1978

Chico Anísio, em seu show no Guaíra, repetiu velhas piadas, mas teve um momento brilhante: um monólogo de vários minutos, construído exclusivamente com palavras que iniciam com a letra "C". Inteligente, original e bem humorado, foi uma prova da capacidade de Chico, hoje um dos profissionais da diversão mais diversificados: livros, peças de teatro, televisão e publicidade. Aliás, ontem, ele fez um comercial para a Banestado-Crédito Imobiliário, embolsando mais algumas centenas de mil cruzeiros. De seu espetáculo, uma piada sintética foi das mais aplaudidas.

O riso em discos

Em época de crise, nada melhor do que o riso para ajudar a sobrevivência. Assim, não é de se estranhar que enquanto espetáculos culturalmente importantes fiquem de casas vazias, Juca Chaves ou Chico Anísio consigam lotar os espaços onde se apresentam, com preços que vão de Cr$ 500,00 a Cr$ 1.500,00. E o riso não fica apenas nos palcos: na televisão e, ultimamente, também em gravações.

O público & o teatro

A interpretação das estatísticas de freqüência dos auditórios Bento Munhoz da Rocha Neto e Salvador de Ferrante, relativos ao ano de 1976, ajuda a compreender as preferências do público curitibano em relação aos espetáculos.

O público & o teatro

A interpretação das estatísticas de freqüência dos auditórios Bento Munhoz da Rocha Neto e Salvador de Ferrante, relativos ao ano de 1976, ajuda a compreender as preferências do público curitibano em relação aos espetáculos.

Roberval & Miguelão

Uma faixa do mercado fonográfico brasileiro ainda praticamente inexplorado é a dos discos-documentários de espetáculos que não sejam propriamente musicais. Nos Estados Unidos e, principalmente na Europa, é comum encontrar-se álbuns duplos, triplos e até em caixas, com 5 ou 8 elepes, com registros completos dos maiores espetáculos teatrais.

Humor

Se não foi o primeiro, José Vasconcelos foi, ao menos, o primeiro humorista a vender mais de 100 mil elepes apenas contando suas (manjadas) anedotas. No início dos anos 60, quando a boa estrela brilhava para o humorista acreano, seu "Eu Sou o Espetáculo", feito na Odeon, vendou milhares de cópias, animando as gravadoras e investirem no gênero. Assim surgiram discos de Zé Trindade, Zé Fidelis, Vitorio & Marieta e dezenas de outros humoristas, todos procurando alcançar o mesmo todos procurando alcançar o mesmo sucesso de Vasconcelos, mas que foi tênue.

O som que vende (muito)

Na edição de domingo, em suplemento especial, O ESTADO apresentará os melhores da música popular. O levantamento procurou ser o mais amplo e democrático, ouvindo-se observadores, pesquisadores e pessoas ligadas a programação musical, de várias tend6encias. Assim, a lista final representa o consenso das opiniões - e não a visão individual, embora as indicações de cada um também mereçam divulgação. Xxx

Em todas as rotações... Em todas as direções...

Numa pequena sala do [último] edifício na Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro, onde a Phonogram tem seus escritórios, um homem trabalha em silêncio. Apenas uma escrivaninha, uma estante e uma atenciosa e competente secretária - a [simpática] dona Lucy. Mas neste pequeno espaço físico, [Maurício] Quadrio cria as mais importantes coleções fonograficas brasileiras, produzindo projetos excelentes em termos de cultura musical. Lançou, há poucas semanas, a obra de Vivaldi, em [álbum] de 10 [elepês].
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