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Chico Alves

Os documentários no Festival de Brasília

A premiação de "Memória Viva" como o melhor longa-metragem do XXI Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, há uma semana (dividindo o Candango com "O Mentiroso", de Werner Schulmann) foi um reconhecimento do júri ao documentário que melhor tratou a discussão da cultura brasileira.

A Princesa Prometida, uma visão romântica do cinema

Um teste para as novas gerações: haverá ainda interesse por um love story entre heróis, gigantes, vilões, magos, princesas? Desde ontem, "A Princesa Prometida" (Astor, 5 sessões) é a estréia de [...] Alex Adamiu em substituir no cine Itália o excelente "A Família" (87, de Ettore Scola) pela reprise do medíocre "Falcão - O Campeão dos Campeões", "Over The Top, 86, de Menahem Golan), que apesar dos US$ 10 milhões pagos a Sylvester Stallone, foi o maior fracasso de bilheteria.

Espaços alternativos e direitos humanos em discussão na Jornada

Salvador - O mais importante documentário realizado no Brasil nos últimos anos sobre a questão cultural, "Memória Viva", de Octávio Bezerra, premiado no IV FestRio, continua inédito quase um ano após ter sido aplaudido pelos que o assistiram na única exibição realizada no Hotel Nacional. Bezerra, 44 anos, mostra-se revoltado com a Embrafilme: - "Não existe o menor plano de lançamento para este filme, nem para tantos outros projetos especiais, que ficam bloqueados devido à incompetência da empresa em sua área de comercialização".

Mais um cult-movie é "queimado" no Bristol

Fany Lerner, mulher inteligente e elegante, que ao lado de seu marido, o arquiteto e ex-prefeito Jaime Lerner, não deixa que compromissos sociais (e políticos) a façam perder os melhores filmes, preferindo a tela ampla do que o vídeo, queixa-se da falta de opções inteligentes nas férias quando a programação é reduzida ao QI imposto ao público infantil. Fany tem toda razão de reclamar. E tem razão quem lamenta em Curitiba, cult-movies que no eixo Rio-São Paulo se mantém meses em cartaz, sejam destroçados em péssimos lançamentos.

Bons filmes, afinal, em exibição na cidade

Afinal, nem tudo está perdido! Parece que Chico ALves resolveu sair da inércia e retomar o comando da programação das salas da Fucucu, evitando que a incompetência continue a levar o setor para o brejo. Prova disso é que conseguiu - não se sabe onde - uma cópia de um clássico dos anos 50, "Lola Montes", de Max Ophus que está sendo exibida neste fim-de-semana na Cinemateca. Mas novamente é de se indagar: por que castigar (e afastar) um público que poderia ser mais numeroso se este clássico fosse exibido numa sala confortável como o Luz - que, está reprisando "Para Viver Um Grande Amor?"

No campo de batalha

A diretoria do Bamerindus está se transferindo do edifício da Rua Comendador Araújo para um prédio anexo ao Centro de Computação , no Boqueirão. Mas será uma sede provisória, somente até a conclusão do Palácio Avenida, que será o "QG" definitivo do alto comando do terceiro maior conglomerado econômico do país. xxx A presidência e diretorias principais já se mudaram. Nos próximos dias, os demais setores de assessoramento direto também deixarão o prédio em que estava a diretoria foi vendido. xxx

Programação desfocada prejudica espectadores

Existe uma lei municipal que prevê a canalização de um percentual sobre a renda líquida das salas de exibição exploradas pela Fundação Cultural de Curitiba para um Fundo Municipal de Cinema - destinado a financiar projetos de cineastas paranaenses ou radicados em Curitiba. Acontece que o todo poderoso presidente da Fundação Cultural/Secretaria Municipal da Cultura, advogado Carlos Frederico Marés de Souza, sempre se recusou a permitir a regulamentação desta lei, alegando que a renda dos cines Groff , Ritz e Luz constituem uma das boas fontes da Fucucu.

Marcas do sucesso na reprise de Cher

Cher está em alta: Oscar de melhor atriz-88 por "Feitiço da Lua", com um novo disco na praça (Geffen/WEA), no qual canta músicas inéditas como "Mains Man" e "Perfection" (de Desmond Cnild) e se dá ao luxo até de gravar canções de seu ex-marido, Sonny Bono (como "Bang Bang"), volta às telas (Lido 2) em "Marcas do Destino" (Mask), de Peter Bogdanovitch, que há dois anos lhe deu o prêmio de melhor atriz no festival de Cannes.
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