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Chico Alves

A importância das reedições (Chico, Nelson, Jacob e outros)

Quando insistimos na importância das reedições, o fazemos pela consciência que temos de que somente se conhecendo e divulgando [os] importantes períodos de nossa música popular poderemos despertar em novas faixas de público (e gerações), o entusiasmo, o amor, o respeito pelos nossos compositores, intérpretes e instrumentistas - durante anos esquecidos e anônimos em seus trabalhos rotineiros em rádios, estúdios, e orquestras de bailes - mas altamente criativos e que só agora, mercê do trabalho de pesquisadores como Ricardo Cravo Albim, J. L.

Paula e o novo Fado

Paula Ribas, portuguesa de Algarve, alta, loira - já foi morena e tão comunicativa quanto inteligente, afirma de princípio: - Nós também não gostamos de Fado. Ao menos do Fado tradicional. Aparentemente agressiva em sua afirmação, a cantora faz questão de explicar: - Eu e o Luis ( N'Gambi, seu marido, violonista e arranjador) só agora, pela primeira vez, gravamos Fados. E justamente para mostrar um novo tipo de Fado - bem diferente daquele que o público brasileiro está(va) acostumado a ouvir.

A Mulher & os Fados

Uma gripe violenta fez que com a cantora Paula Ribas adiasse por uma semana sua temporada em Curitiba (restaurante Mouraria), ocasião em que aproveitará também para catituar seu primeiro Lp - "Fados Brasileiros", incluído no suplemento de junho dos Discos Marcus Pereira, ao lado da coleção "Música Popular do Centro-Oeste/Sudoeste (4 Lps), "Viva o Samba" e o magnífico disco de Cartola - já considerado pela crítica um dos 10 melhores de 1974.

Paula prova que o Fado é brasileiro

O Fado, ensina o mestre Luiz da Camara Cascudo ("Dicionário do Folclore Brasileiro" volume I, página 363, edição INL/MEC, 1972), é uma canção popular portuguesa, especialmente cantada em Lisboa e Coimbra, de origem brasileira, vinda do Lundu, já divulgada entre o povo, quando a corte portuguesa se estabeleceu no Brasil, em 1808. No romance "Memórias de um Sargento de Milícias", Manuel Antonio de Almeida, embora em 1854/55, evoca o Rio de Janeiro no tempo de Dom João, príncipe e regente e depois (1815), primeiro e último rei do Brasil.

O tributo a Chico Viola e o álbum de amor a Estrela Dalva

Herminio Bello de Carvalho, poeta, compositor e sobretudo um defensor da melhor música popular, merece, sem dúvida, o respeito de todos aqueles que se preocupam com a nossa cultura popular.

Música

A presença de Carlos Galhardo (foto0 no último suplemento da Odeon é mais um reflexo da positiva colaboração que o poeta Herminio Belle de Carvalho está dando ao setor de produção da gravadora. Após produzir os excelentes álbuns de Francisco Alves e Dalva de Oliveira. Bello de Carvalho indiretamente é o responsável pela boa reaparição deste vocalista de alto nível, criador de alguns dos grandes êxitos de nossa melhor MPB nas décadas de 40-50 e que mostra extraordinária atualidade, voz segura e o bom gosto na escolha do repertório.
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