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Chico Botelho

Apesar de tudo, há gente otimista com nosso cinema

Na entrada do Salão de Convenções do Hotel Serrano, um painel anuncia, com fotos coloridas, quatro novas produções nacionais co-produzidas pela Embrafilme mas que não estão concorrendo nesta 17ª edição do Festival: "Forever", de Walter Hugo Khouri (esta realizada com fartos recursos internacionais); "Lua Cheia", de Alain Fresnot (que terá uma mostra hors concours, na tarde de hoje, quarta-feira), "Sonhei com Você", de Ney Sant'Anna (filho de Nelson Pereira dos Santos), com a dupla Milionário e Zé Rico (com quem Nelson Pereira dos Santos já havia feito "Na Estrada da Vida", sucesso até

Os filmes para os próximos festivais

Foi o próprio Orestes Quércia quem decidiu a parada: ao invés de cinco longa-metragens, cada um com uma ajuda de US$ 200 mil, o governo de São Paulo vai bancar a produção de dez filmes para aquecer a raquítica produção brasileira.

Depois da poesia de Manoel, Joel descobre Sucksdorf

O cineasta Joel Pizzini Filho aproveitou bem os dias que passou em Curitiba na semana passada. Começou fazendo uma sessão especial de "O Inviável Anonimato do Caramujo-Flor ou A/C de Manoel de Barros", que lhe valeu três premiações no XXI Festival do Cinema Brasileiro de Brasília. A sessão foi para Sérgio Reis, diretor de marketing do Bamerindus, que confiando no talento de Pizzini, foi quem liberou os recursos que possibilitaram a produção do filme - que ainda não tinha visto.

Leminski ganha música na vanguarda de Itamar

Não há dúvida que o curitibano Paulo Leminski conseguiu enturmar-se com bom marketing entre a vanguarda paulista. A mídia impressa foi generosa na cobertura do evento No Canto da Palavra, iniciativa da Brasiliense Promoções Culturias que, por quatro noites no Dama Xoc realizou uma espécie de parcerias, juntando pessoal da música de vários estilos - e que se encerrou sábado, 17, com Leminski, Renato Russo e a cantora Fortuna falando de música pop e rock. Paulo até cantou e pelo visto vai acabar, em greve [breve], fazendo um disco. xxx

Fortaleza agora tem o drama do financiamento

As cineastas Berenice Mendes e Lu Rufalco estão em tempo de contagem regressiva, na maior (e natural) tensão: há uma semana encaminharam a diretoria do Banestado o pedido de financiamento de Cz$ 30 milhões para complementar o orçamento de "O Drama da Fazenda Fortaleza". Um processo bem fundamentado e documentado, amparado pela aprovação da Embrafilme, que entre 240 propostas, selecionou o filme das realizadoras paranaenses entre os que merecerão financiamento de 50% da estatal - em contrato já assinado.

Os inventivos e sacanas anjos da noite de Wilson

"Anjos da Noite" esbanja inteligência e criatividade. Wilson Barros tem a linguagem cinematográfica sob seu jugo. Acelera e diminui o ritmo sem comprometer a tensão. Dialoga diretamente com o espectador, rompendo o discurso tradicional ..." Amir Labak, "Folha de São Paulo"

Arrigo, a hora de se tocar no rádio

Há algumas semanas, o governador Álvaro Dias teve um convidado um tanto diferente para o almoço. No cardápio, ao invés de conversas político-administrativas, um papo mais descontraído: a música e o cinema. Especialmente, os trabalhos jovens, de vanguarda. Interlocutor: Arrigo Barnabé, paranaense de Londrina, na oito anos o "golden boy" de nossa vanguarda musical e que, como os autênticos talentos, sabe conservar a simplicidade.

Público ainda distante do bom cinema nacional

Com exceção dos Trapalhões e da reprise de "Um Caipira em Bariloche", com Mazzaropi (agora disponível também em vídeo), as bilheterias dos filmes nacionais lançados em 1987 em Curitiba foram insignificantes. Refletindo uma realidade nacional, o cinema brasileiro não teve boa performance comercial, apesar da qualidade de muitos filmes em exibição. Assim, se depender do mercado interno, só mesmo filmes como dos Trapalhões e "Eu", de Walter Hugo Khouri, conseguem se pagar e oferecer lucro aos investidores.

"Vera", a melhor estréia da semana

Duas ou três estréias apresentam-se como opções para quem já assistiu aos (bons) filmes em cartaz e, inteligentemente, prefere ainda a beleza ampla da tela larga do que o vídeo que limita (e prejudica) a projeção de filmes concebidos originalmente para o cinema.
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