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Chico Buarque de Hollanda

"O Corpo"e "Vagabundo" são os favoritos na premiação

Brasília - Dia de encerramento de festival é de clima de suspense. Desde a noite de ontem - após a exibição dos últimos filmes em disputa pelos 25 Candangos - nome oficial dos troféus - os curtas "Mano a Mano" de Eduardo Caron e "O Inventor", de Mirella Martinelli) e o longa "Matou a família e foi ao cinema", de Neville de Almeida - aumentaram as apostas na bolsa de premiações. Nos salões e corredores de Kubitschek Plaza - a sede deste 24o.

E quando é que chegarão os filmes dos festivais?

Encerrado mais um festival de cinema brasileiro- e próximo a dois outros eventos importantes que continuarão a movimentar o setor (Gramado, a partir de 5 de agosto e, de 20 a 26 de setembro, a XVIII Jornada Internacional de Cinema da Bahia, em Salvador), uma questão natural que se discute é a de quando os curtas, médias e, ao menos, longas que são levados a estas mostras competitivas poderão serem também vistos e julgados pelo público?

Divina Elizeth, cantadeira do amor em sua despedida musical

Finalmente, um ano e meio após ter sido gravado, temos o documento final daquela que foi a maior cantora deste país: Elizeth Cardoso. Infelizmente, a Divina, a Enluarada, e Cantadeira do Amor - e tantos outros objetivos que foram cunhados para definir sua presença maior em nosso cancioneiro, não está mais entre nós. Em 7 de maio de 1990, Elizeth morria, às vésperas de completar seus 70 anos. (16/7/1920). Que dizer perante a perda desta que foi a grande e definitiva cantora de amores e desamores, encontros e partidas, que traduziu em suas canções todo o sentimento do mundo?

Plebe Rude e Clara Sandroni em shows

Clara Sandroni, o braço musical de Austregésilo de Athayde, pela primeira vez canta em Curitiba. Com o show "Noite Clara" , ela pisa no palco do Teatro Paiol amanhã e domingo. Já a noite de hoje está reservada para o Aeroanta, marcando a volta do grupo Plebe Rude aos palcos.

Nesta retreta, a primeira valsa de Bento Mossurunga

Assim como havia feito em 1983, quando incluiu no primeiro volume de "Banda de Música de Ontem e de Sempre" o enternecedor "Céus de Curitiba", Silas Xavier fez questão de homenagear o mais importante compositor paranaense, o castrense Bento (d'Albuquerque) Mossurunga (1879 - 1970), que apesar de sua importância até hoje tem pouquíssimas peças em discos (*).

O grande retorno de Johnny Alf

Entramos no último mês do primeiro semestre de 91 e as perspectivas musicais continuam limitadas. Difícil será relacionar dez lançamentos de MPB que mereçam destaque feitos nestes cinco primeiros meses do ano e, entre eles, estariam, sem dúvida, apenas gravações de gente já conhecida - até obras póstumas, como os dois belíssimos elepês deixados por Elizeth Cardoso (1920-1990), produzidos pelo incansável Hermínio Bello de Carvalho e que só agora estão chegando às lojas graças a Sony Music (ex-CBS).

Uma rua para o maestro Gaya

Depois de dois esplêndidos nomes da melhor MPB no último fim de semana - Johnny Alf no Teatro Paiol e Miúcha no distante Auditório Antônio Carlos Kraide (Centro Cultural do Portão), além de duas apresentações da Orquestra de Câmara de Blumenau, abrindo a temporada oficial do Auditório Maria José Andrade Vieira - novas atrações para dividir o próximo fim de semana. No Paiol, a compositora-intérprete Joyce, que só hoje, aos 40 anos - e 22 de vida artística - começa a ter um reconhecimento internacional, com temporadas e discos lançados no Japão, Itália, França e Estados Unidos.

O internacional Sivuca e os choros de Altamiro

Quando Sivuca apresentou o seu arranjo da cantata "Jesus Alegria dos Homens", fechando-se apenas o seu virtuosismo, tinha-se uma viagem (sem drogas) como se estivéssemos numa gótica catedral alemã e não no auditório Maria José Andrade Vieira (onde o artista fez duas apresentações nesta semana).

Laís traz Sivuca e Glória para shows

Laís Mann é daquelas mulheres em permanente estado de criação. Atriz em sua juventude - há 26 anos, quando Flávio Tambelline (19-27-1976) veio a Curitiba aqui rodar um dos episódios de "Um uísque antes... um cigarro depois", foi escolhida pra um dos principais personagens, Laís se revelaria, nos anos 70, como uma das nossas mais brilhantes tv-women, dividindo com Jamur Junior e Jota Jota, o programa "Show de Jornal" com o qual a TV-Iguaçu fez a mais corajosa oposição ao atrapalhado governo Haroldo Leon Perez.
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