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Chico Buarque de Hollanda

A Arte da Phonogram

Entre as gravadoras internacionais que funcionam no Brasil, não há dúvida de que uma das mais bem organizadas é a Phonogram. A multinacional holandesa atravessou na última década uma fase de prosperidade, graças a uma administração dinâmica, capitaneada pelo franco-brasileiro André Midani, de forma que hoje disputa, sempre (e com vantagens) os primeiros lugares em sucesso e, obviamente, faturamento.

"Qualquer Coisa" sobre as músicas "Jóia" de Caetano

Há três semanas, preparando um especial sobre Caetano Veloso ("Domingo sem Futebol", Rádio Ouro Verde, 27/7/75), sentimos que a obra do irrequieto baiano já comporta, tranqüilamente, um ensaio - para não dizer uma tese de nível universitário.

Novas da Tapecar

A Tapecar é uma das gravadoras que mais vem prestigiando a legitima música popular brasileira, com uma série de edições de sambistas de bom nível. Por exemplo, está em fase final de gravação o disco de Beth Carvalho. Do disco constam musicas compostas por Nelson Cavaquinho, Paulo Cesar Pinheiro, Gisa Nogueira, Martinho da Vila e Chico Buarque. xxx Já saiu o primeiro elepe de Gilson de Souza ("Pôxa"), com quase todas as músicas de sua autoria, mas prestando também uma homenagem a Pixinguinha, através da regravação de "Gavião Calçudo". xxx

Os bons sucessos

A Phonogram vem conseguindo um verdadeiro milagre em matéria de disco-antologia de sucessos do trimestre. A sua série "Máximo de Sucessos", ao invés de ser, como acontece na maioria das séries de outras fábricas numa insonsa e medíocre fusão de músicas comuns que, por razões que o bom gosto desconhece, atingem os primeiros lugares das paradas, é, na verdade uma boa amostragem dos trabalhos mais recentes de nomes representativos da nossa MPB.

O badalado Aloysio

Não é sem razões que não nos cansamos de louvar e repetir o trabalho de Aloysio de Oliveira como um dos mais importantes produtores fonográficos que o Brasil já teve. Pois agora este homem de incrível sensibilidade para a melhor MPB, acaba de produzir para a Phonogram um álbum absolutamente indispensável a quem se interessa pelo nosso cancioneiro: "Bossa Nova - Sua HIstória/Sua Gente".

Conheça o Maranhão

No IIIº Festival da Música Popular Brasileira promovido pela TV Record em 1967;, o MPB-4 apresentou uma música que se tornou uma das favoritas do público, e que seria uma das premiadas: o gostoso frevo "Gabriela". De autoria de um jovem compositor de São Luiz, Francisco Fuzzette de Viveiros Filho, então com 26 anos, "Gabriela" mereceu algumas gravações, teve uma relativa divulgação, mas depois não se ouviu mais falar de seu autor.

Artigo em 22.04.1975

Apesar do cansaço da viagem - veio de Caxias do Sul, onde sábado fez um show em clube daquela cidade gaúcha - e de ter dormido muito pouco, Vinicius de Moraes, 62 anos, não poderia estar de melhor aspecto no domingo que passou em Curitiba. Alegre, bem disposto, o quequerido Vaninha não recusou nenhum autógrafo e atendeu com boa vontade mesmo os mais inconvenientes e insistentes admiradores.

MPB de 65

Foi na RCA Victor, em 1964/65, que o grupo baiano fez suas primeiras gravações: Maria Bethania, Gil, Gal Costa e Caetano Veloso, ali tiveram suas primeiras chances fonográficas - em compactos que passaram desapercebidos na época. Hoje, com estes quatro cantores na primeira linha do sucesso nacional, o relançamento destas gravações não deixa de ser um apetitoso negócio. Assim, pelo selo Camden, reaparecem antigas gravações dos baianos e mais o pernambucano Geraldo Vandré - este hoje em longo ostracismo artístico.

História da BN em 3 lps

Dezesseis anos após sua eclosão - o 78 rpm da Odeon, em que o baiano João Gilberto cantava "Chega de Saudade" (gravado em 1958, no lp "Canção do Amor Demais" por Elizeth Cardoso), a Bossa Nova é revisitada num álbum de três elepês, mais um bem diagramado e ilustrado folheto, tudo sobre a produção segura do admirável Aloysio de Oliveira, que se não foi o pai-da-criança BN, foi ao menos quem a ensinou a caminhar sobre as rodas - isto é sobre os discos.

Chico & Bethânia

Faz mais de uma década que a gravação de shows musicais resultam em ótimos resultados de vendas. Afinal, é uma forma de preservar momentos perfeitos (ou não) da MPB nos palcos (teatros, boates, faculdades) e, democraticamente, permitir que o público da mais distante cidades conheça, ao menos auditivamente, os momentos de calor & emoção musical, presenciados pelos privilegiados espectadores das grandes capitais.
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