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Chico Buarque de Hollanda

Tempo feliz da MPB (e da RGE)

A produção de um lp de reminiscências como "Os Grandes Nomes da Música Popular Brasileira" (Premier, RGE/Fermata, 307.2311, outubro/74) não deve deixar de ser melancólico para a atual diretoria da RGE-Fermata, preocupada em reerguer aquela [fábrica] de discos. Pois o desfile dos grandes nomes que integraram o elenco da RGE em seus anos de glória (1957/65), mostra que por ali passaram alguns dos maiores nomes de nossa música popular.

Artigo em 20.11.1974

Duas das melhores cantoras brasileiras estão com novos discos na praça desde ontem: Elis Regina e Maria Bethania.

Lipstick e Woodstock

Nem só de nostalgia, vive o cinema. E por isso há trilhas "quentes", de som pop. De princípio a WEA Discos, reeditou o álbum triplo "Woodstock" (WEA, 3003/4/5, dezembro/76), gravado ao vivo durante o primeiro grande festival pop, realizado há 10 anos - e que abriu todo um ciclo dentro da música jovem. Lançado no Brasil, originalmente pela Phonogram, a trilha sonora de "Woodstock" reapareceu depois pela Continental e agora tem uma terceira edição atingindo, obviamente, um novo público, que, por pouca idade, não adquiriu as edições anteriores.

Musica

Conhecendo-se melhor o violonista, compositor, cantor e amigo Toquinho (Antônio Pecci Filho, 28 anos) admira-se cada vez mais a sua obra por si só já consagrada, cantada do Amazonas ao Rio Grande do Sul, com as letras do amigo e parceiro querido Vinícius de Moraes.

As novas da Phonogram

JAIR RODRIGES JAIR está preparando um novo disco a ser lançado em novembro. As músicas serão de IVAN LINS (As minhas leis), BENITO DE PAULA (Amanhã vai ser bom), ZUZUCA (Credo Cruz), VICENTE M. BARRETO (De onde vêm essa nêga?), EDIL PACHECO e JAYME (Abra o sorriso novamente - uma marcha rancho), ALBERTO LUIZ (A vassoura) e CATULO DA PAIXÃO CEARENSE (Luar do Sertão - com um arranjo novo e que será acompanhado pelo QUINTETO VIOLADO). A produção será de MAZOLA e os arranjos de CEZAR MARIANO e ZE ROBERTO. CHICO

Artigo em 13.09.1974

Benil Santos, compositor, produtor fonográfico de grande destaque na década de 50, quando ao lado de José Scatena lançou a RGE e, nos últimos 5 anos, [próspero] empresário responsável inclusive pela criação do chamado "Circuito Universitário", nos [últimos] meses está vendo uma debandada das grandes vedetes que garantiam faturamento de milhões ao se movimentado escritório: Maria Bethania a de maior bilheteria, proclamou a independência ao produzir "A Cena Muda", Toquinho e Vinicius estão agora excursionando pelo Nordeste com Roberto Santana e Chico Buarque e o MPB-4 que continuavam com

Sambas apenas. Um bom disco.

Em 1967 o publicitário Marcus Pereira, paulista de Anhembi, 44 anos, dono de uma das mais prósperas agências de São Paulo, teve uma original idéia: entusiasmado com o sucesso da boate Jogral, que havia inaugurado em sociedade com o compositor Luiz Carlos Paraná e que em pouco tempo havia se transformado no principal ponto da vida musical em São Paulo, em termos de samba, decidiu inovar em termos de brindes de fim de ano.
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Paula e o novo Fado

Paula Ribas, portuguesa de Algarve, alta, loira - já foi morena e tão comunicativa quanto inteligente, afirma de princípio: - Nós também não gostamos de Fado. Ao menos do Fado tradicional. Aparentemente agressiva em sua afirmação, a cantora faz questão de explicar: - Eu e o Luis ( N'Gambi, seu marido, violonista e arranjador) só agora, pela primeira vez, gravamos Fados. E justamente para mostrar um novo tipo de Fado - bem diferente daquele que o público brasileiro está(va) acostumado a ouvir.

A Mulher & os Fados

Uma gripe violenta fez que com a cantora Paula Ribas adiasse por uma semana sua temporada em Curitiba (restaurante Mouraria), ocasião em que aproveitará também para catituar seu primeiro Lp - "Fados Brasileiros", incluído no suplemento de junho dos Discos Marcus Pereira, ao lado da coleção "Música Popular do Centro-Oeste/Sudoeste (4 Lps), "Viva o Samba" e o magnífico disco de Cartola - já considerado pela crítica um dos 10 melhores de 1974.

Presença de Chico

Enquanto o MPB-4 apresentava o número de encerramento do show, na madrugada de sábado, Chico Buarque de Hollanda já deixava o Clube Curitibano para decepção de centenas de fãs, que sentados defronte do palco, o aplaudiram por 45 minutos aguardavam o final da apresentação para lhe pedir autógrafos.
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