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Chico Buarque de Hollanda

A praça Lindolfo Gaya

A homenagem que deveria ter sido feita pela prefeitura acabou acontecendo graças a iniciativa do Sir-Laboratório de Som & Imagem: uma praça interna das amplas instalações do maior estúdio de som do Sul ganhou o nome de Lindolfo Gaya, em homenagem ao maestro, arranjador e pianista, falecido em Curitiba em 14 de setembro do ano passado, aos 66 anos.

Buarqueanas...

Verinha Wal-Flor, 37 anos, 18 de atividades ligadas a produção e promoção de eventos artísticos, desembolsou nesta semana mais de Cz$ 100 mil na compra de ingressos para o show "Francisco" (Teatro Guaíra, ontem). Foi a única forma que encontrou para atender aos jornalistas que há anos lhe prestigiam e que a procuraram pedindo entradas para a única apresentação do show de Chico Buarque de Holanda.

O canto da esperança contra o medo do AI-5

Chico (Buarque de Holanda), Gonzaguinha (Luiz Gonzaga Jr.), Ivan Lins, Aldir Blanc, Maurício Tapajós, Hermínio Bello de Carvalho e muitos outros já disseram em várias entrevistas: fizeram as músicas que achavam necessárias de serem feitas mas nem por isto poderiam ficar na condição de permanentes contestadores do regime.

Os filmes brasileiros para 1989 / Cineastas preparam lote para 89, apesar do péssimo 88

O curitibano Mauro Alice, considerado um dos melhores montadores do cinema brasileiro (há dois anos, em Los Angeles, fez a edição de "O Beijo da Mulher Aranha", de Hector Babenco), encontra-se há mais de um mês no Rio de Janeiro, dando a forma final ao novo filme de Sérgio Resende - "Eu sem juízo, ela doida demais". Depois de "O homem da capa preta" (1986), Resende volta-se a uma ficção, rodada em Barreiras, rica cidade no Interior da Bahia (graças a cultura de soja), na região dos garimpos da Amazônia matogrossense e ainda no Rio de Janeiro.

MPB, 15 anos em que o marketing é quem manda

Em 1973, quando CLAUDIO MANOEL DA COSTA começava no jornalismo, a era dos festivais de Música Popular já tinha praticamente acabado a forma de grande impacto. Um ano antes, em setembro de 1972, a Rede Globo promoveu o VII FIC - o último da série - que premiou "Fio Maravilha" (Jorge Ben), revelando a ex-empregada doméstica Maria Alcina como uma intérprete original e destacando também "Diálogo" (Baden Powell/Paulo Cesar Pinheiro), defendida no Maracanãzinho por Tobias e Claudia Regina - dois entre tantos cantores lançados em festivais que não deram certo.

No campo de batalha

Uma charada política, comentada na quinta-feira por uma felpuda raposa das hostes peemedebistas: a facção xiita do partido do Governo poderá vibrar com uma escolha que o prefeito eleito Jaime Lerner venha a fazer para o seu secretariado. É que com esta indicação rolaria a cabeça de um secretário de Estado.

Gonzaguinha, indignação sem perder o romantismo

"É a gente que viver pleno direito A gente quer viver todo respeito A gente quer viver uma nação A gente quer é ser um cidadão" Gonzaguinha dá a volta por cima. O indignado substituiu ao guerrilheiro das canções daqueles anos duros mas sem perder a ternura e o romantismo, como ensinava o Chê. O resultado é "Corações Marginais" (Produção Moleque/WEA). seguramente um dos melhores discos deste (fraco até agora) musical 1988.

As falhas do FEMUCIC segundo diz Lucimara

Lucimara de Castro, assessora da Coordenadoria de Ação Cultural da Secretaria de Cultura (substituiu a Sale Wolokita, durante sua viagem à Europa e Israel) e compositora nas horas vagas, voltou de Maringá, na segunda-feira, expelindo fogo pelas ventas, de tão revoltada com a (des)organização do 11o. Festival Municipal da Canção, realizado no último fim de semana na Cidade Canção. Na opinião de Lucimara, o Femucic teve falhas clamorosas, a começar pela comissão julgadora - formada por 15 pessoas "sem ningúem que entendesse o mínimo de música", diz a assessora da Secretaria de Cultura.

Coelho, 20 anos da melhor programação

No espaçoso escritório que se espalha em várias salas do 13º andar do edifício Arthur Hauer, na Praça Osório, posters de muito bom gosto recobrem as paredes - intercaladas de fotos ampliadas e mesmo reproduções de alguns de quase 400 projetos desenvolvidos em 20 anos de trabalho.

O bom fruto de Elba

A maternidade fez (muito) bem para Elba Ramalho. Nasceu Luã e ela curte, corujamente, o rebento, filho do ator Maurício Mattar (que, por sinal, vem aí no filme "Johnny Love", cuja trilha sonora do ex-Mutante Sergio Dias a SBK Songs acaba de lançar). Luã ganhou direito de ter até o som de seu sorriso incluído na faixa em sua homenagem, parceria do pai com Geraldinho Azevedo - e aparecer na foto da contracapa, alimentando-se saudavelmente no seio materno.
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