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Ciências Cinematográficas de Hollywood

Aqui, como em toda parte, os nominados para o Oscar

Se em termos de teatro - especialmente os musicais - a frustração é grande, por se saber que os espetáculos que dão certo no eixo Londres-Nova Iorque só serão mesmo vistos por quem possa passar nestas duas metrópoles, em termos de cinema não há a menor razão para se gastar as preciosas horas de uma viagem ao Exterior e assistir aos filmes de momento. Especialmente nesta época, na qual ao menos os filmes indicados ao 61º Oscar (dia 29, transmissão via satélite para o Brasil) estão tendo lançamento no Brasil.

Sessentão Oscar, com todo o seu marketing

Nesta semana de Oscar - com 4 dos 35 filmes que obtiveram alguma nominação para a mais famosa de todas as premiações da indústria cinematográfica em exibição na cidade - é natural que o interesse do público, alimentado pela grande imprensa se volte a esta promoção da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood que, há 60 anos, se dedica a galardoar os que seus membros entendem como os melhores de cada ano.

Nem só do dourado Oscar é que vive o bom cinema

A força promocional do Oscar é tão grande que praticamente ficam eclipsadas as outras premiações dadas aos filmes - mesmo em festivais da importância de Cannes, Veneza e Berlim. Afinal, um Oscar sempre significa muitos milhões de dólares na carreira de um filme - e especialmente para os que o obtém, mesmo com uma nomination - (hoje limitadas a cinco em cada categoria, mas que no passado atingia até uma dezena de vagas).

Ex-marido de poeta curitibana ganhou o Oscar de fotografia

Assistir a festa de entrega do Oscar passou a ser uma espécie de comemoração para cinéfilos que, a partir da transmissão do evento pela televisão, motiva que se reunam amigos em torno de um bom aparelho, para organizadas recepções - com direito até a torcidas pelos indicados favoritos.

A Cor do Dinheiro

"A Cor do Dinheiro" (The Color of Money), que Martin Scorcese realizou em 1986, como uma revisitação do clássico "Desafio à Corrupção" (The Hustler, 1961), de Robert Rossen (1908-1966), não teve o mesmo impacto do filme original mas valeu, finalmente, para que a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood fizesse justiça a Paul Newman e lhe desse o Oscar de melhor ator que merecia há pelo menos duas décadas.

"A cor púrpura" da emoção de Spielberg

Steven Spielberg decidiu levar à tela o romance "A Cor Púrpura", de Alice Walker - ganhadora do Prêmio Pulitzer - porque desejava provar que não sabia fazer apenas filmes "para crianças" - leves e digestivos. Assim, com toda a competência, fez um dos mais belos filmes desta década, que começa numa pequena cidade da Georgia, em 1906, quando a jovem Celie, ela mesmo pouco mais que uma criança, dá a luz a duas crianças, geradas pelo homem que ela chama de Pa - o qual afasta dela os recém-nascidos, e não lhe dirá mais nada sobre os seus destinos.

Agora é esperar que os filmes de Gramado cheguem aos cinemas

Gramado - Neste domingo, quando mais de 500 convidados deixam a cidade, levando as alegrias, emoções e lembranças aqui vividas durante 7 dias, no mais bem organizado e importante festival do cinema brasileiro, pode-se fazer uma reflexão: quantos dos filmes que aqui foram apresentados chegarão ao circuito (cada vez mais reduzido) comercial para atingir um público que vem trocando o hábito de ir ao cinema pelo conforto do videocassete ou simplesmente preferindo a televisão, que, se louve, tem preocupado, em suas redes nacionais, apresentar cada vez filmes mais atraentes - inclusive voltando-se p

O Vietnã, para maior reflexão

Revisto hoje, 14 anos após ter sido realizado e 11 após a retirada dos Estados Unidos do Vietnã, "Corações e Mentes" (cine Groff, até amanhã, 4 sessões) não só conserva toda a emoção que trazia quando foi lançado, ainda no período da mais suja e cruel das guerras desta segunda metade do século, mas parece ter crescido em sua importância política.

Belo, humano, universal. É a marca de Spielberg!

Na seqüência em que Jim Graham (Christian Bale) perde-se dos pais, (Rupert Frazer/Emily Richard) na Xangai invadida pelos japoneses, com multidões desesperadas pelas suas ruas, a câmara de Allan Daviau focaliza, com insistência, um imenso painel que anuncia "E o Vento Levou".
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