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Bons filmes, afinal, em exibição na cidade

Afinal, nem tudo está perdido! Parece que Chico ALves resolveu sair da inércia e retomar o comando da programação das salas da Fucucu, evitando que a incompetência continue a levar o setor para o brejo. Prova disso é que conseguiu - não se sabe onde - uma cópia de um clássico dos anos 50, "Lola Montes", de Max Ophus que está sendo exibida neste fim-de-semana na Cinemateca. Mas novamente é de se indagar: por que castigar (e afastar) um público que poderia ser mais numeroso se este clássico fosse exibido numa sala confortável como o Luz - que, está reprisando "Para Viver Um Grande Amor?"

Os apressadinhos pelos vídeos superinéditos

Há muito que o vídeo passou a antecipar o lançamento dos filmes. No princípio, eram os piratas. Agora, mesmo em lançamentos selados, muitos dos filmes mais importantes estão chegando com semanas - muitas vezes, meses - nas locadoras, para entusiasmo daquela faixa de consumidores que busca, ansiosamente, "ser o primeiro a ver" o filme a respeito do qual está falando na imprensa internacional.

Programação desfocada prejudica espectadores

Existe uma lei municipal que prevê a canalização de um percentual sobre a renda líquida das salas de exibição exploradas pela Fundação Cultural de Curitiba para um Fundo Municipal de Cinema - destinado a financiar projetos de cineastas paranaenses ou radicados em Curitiba. Acontece que o todo poderoso presidente da Fundação Cultural/Secretaria Municipal da Cultura, advogado Carlos Frederico Marés de Souza, sempre se recusou a permitir a regulamentação desta lei, alegando que a renda dos cines Groff , Ritz e Luz constituem uma das boas fontes da Fucucu.

Uma longa espera para o Mico chegar à tela

Ipojuca Pontes telefonou na segunda-feira para o atencioso Levi Salgado - gerente do escritório da Embrafilme, avisando que não poderá estar na cidade nesta semana, para ajudar a caitituar o lançamento de "Pedro Mico" (Lido II, 5 sessões, a partir de amanhã).

Vídeonews

Há filmes que perdem muito no vídeo: "Ases Indomáveis" (The Top Gun), um dos maiores sucessos de bilheteria nos EUA em 1986, é um exemplo. Com longas seqüências aéreas, é o exemplo da produção destinada a tela ampla. De qualquer forma a CIC Vídeo lançou este produto em vídeo selado. xxx Outro lançamento da CIC, funcionando para as platéias infantis: o desenho animado "Fievel - Um Conto Americano", de Don Bluth, produção de Steven Spielberg. xxx

No campo de batalha

Outro lançamento primoroso da CIC: "O Sol é para todos" (To Kill a Mockingbird) que, em 1962, deu o Oscar de melhor ator a Gregory Peck. Concorrendo com Burt Lancaster ("O Homem de Alcatraz"), Jack Lemmon, ("Vício Maldito ) Marcelo Mastroianni ("Divórcio à Italiana") e Peter O' Toole ("Lawrence da Arábia"). Peck mereceu a premiação por sua interpretação como Abacus Finch, o afável advogado de uma pequena cidade do Alabama, a quem é dada a responsabilidade de defender Tom Robinson (Brock Peters), um negro injustamente acusado de estupro.

Sairam agora três dos melhores vídeos de 87

A cada mês melhora a qualidade dos lançamentos em vídeo. Tanto distribuidoras de São Paulo - como a Pole Vídeo, como as majors do mercado - Globo e CIC - estão esmerando-se em colocar nas locadoras (e também aos colecionadores, que se dispõem a pagar Cz$ 5 mil a unidade), alguns títulos marcantes - entre inéditos nas telas ou clássicos que valem a pena serem revistos.

O Oscar ajudará ainda mais a atração maior para o público

A surpreendente indicação de "Atração Fatal" ao Oscar de melhor filme - valendo também a Glen Close a disputa pelo troféu de melhor atriz (anteriormente já concorreu por três vezes), fará com que a carreira deste filme moralista e conservador, mas de grande empatia para o público classe média, estoure nas bilheterias do Condor, cinema em que estreou na semana do Carnaval. Apesar do esvaziamento da cidade durante o reinado do Momo, "Fatal Attraction" já fez ótima bilheteria nos primeiros sete dias de exibição - e agora, com as férias acabando, o público vai lotar todas as sessões noturnas.

Conheça o Jubiabá de Amado na visão de Nelson Pereira

Quando será que os ilustres programadores-chefes das salas de exibição da cidade entenderão que também funciona na cinematografia aquela regrinha básica que qualquer técnico fuleiro de futebol sabe respeitar: "Não se mexe em time que está ganhando"? O grande problema na flutuação das estréias na cidade é que pelo menos dois grupos programam suas salas locais diretamente de São Paulo, impedindo que os gerentes locais possam influir nas decisões finais.

Até os 3 Patetas no mercado das ilusões

Foi um supermercado de imagens. Tal como um Jumbo, Mercadorama ou Parati, no I Vídeo Trade Show (Anhembi, São Paulo, 4 a 9 de março) nos stands se oferecia apenas mercadoria. Só que ao invés dos comestíveis, objetos de limpeza ou bebidas, caixinhas com imagens coloridas que um dia foi considerado arte.
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