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Roberval & Miguelão

Uma faixa do mercado fonográfico brasileiro ainda praticamente inexplorado é a dos discos-documentários de espetáculos que não sejam propriamente musicais. Nos Estados Unidos e, principalmente na Europa, é comum encontrar-se álbuns duplos, triplos e até em caixas, com 5 ou 8 elepes, com registros completos dos maiores espetáculos teatrais.

Humor

Se não foi o primeiro, José Vasconcelos foi, ao menos, o primeiro humorista a vender mais de 100 mil elepes apenas contando suas (manjadas) anedotas. No início dos anos 60, quando a boa estrela brilhava para o humorista acreano, seu "Eu Sou o Espetáculo", feito na Odeon, vendou milhares de cópias, animando as gravadoras e investirem no gênero. Assim surgiram discos de Zé Trindade, Zé Fidelis, Vitorio & Marieta e dezenas de outros humoristas, todos procurando alcançar o mesmo todos procurando alcançar o mesmo sucesso de Vasconcelos, mas que foi tênue.

Nascimento & Santiago

É estimulante a audição de [elepês] de novos talentos - em termos de gravação e promoção nacional, numa prova de que os caminhos da emepebe continuam abertos a [múltiplos] talentos. Registremos hoje dois destes novos talentos, que embora já com alguns anos de estrada musical, só agora ganharam a chance de fazerem seus primeiros lps: Roberto Nascimento e Emílio Santiago.

Trilhas Sonoras

Na ausência da imagens, o consolo do som. Pouco a pouco, vamos nos acostumando a ter ao menos as músicas dos filmes que a Censura veta ao [público] brasileiro. "Z", de Costa Gravas, foi proibido, mas a trilha sonora de Mikes Theodorakis, saiu pela CBS, e até hoje está em catálogo.

Zé Di, Demônios da Garoa e Sônia Lemos

São Paulo dá samba também. Pelo menos os paulistas gostam de Samba, haja visto o número de casas de samba que animam a noite paulista. E dois exemplos de samba que sai de São Paulo, são os elepes "Zé Di" (Tapecar, SS008, junho/75) e "Samba do Metrô" (Chantecler, 2-09-404-062, junho/75) com Os Demônios da Garoa - dois estilos, duas tendências - mas igualmente válidos pela preocupação de oferecer a nossa música popular.

Trilhas-Sonoras

Tão logo o cine Vitória cumpra a lei de proteção ao Cinema Nacional exibindo a pornochanchada "Banana Mecânica" (Brasil, 74, de Braz Chediak, produção de Carlos Imperial, também o principal intérprete), haverá o lançamento mais aguardado do ano: "Era Uma Vez em Hollywood", que desde o ano passado vem se constituindo num dos acontecimentos máximos do cinema, dentro daquilo que a Indústria dos Sonhos sempre foi: o mágico encantamento de gerações.

Diversos ...

Registros rápidos de alguns elepês reunindo diversos intérpretes e grupos com sucessos comerciais do trimestre. A quem interessar possa.

Discos

É necessário ouvir com atenção os novos compositores interpretes que aparecem, mensalmente. Sem preconceitos e com boa vontade é possível descobrir novos e expressivos valores entre os muitos que tentam os difíceis caminhos da música. E quando ao invés de macaquices pop-internacionais os jovens preocupam-se com uma linguagem brasileira, é ainda mais importante esta atenção.
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