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Cidadão Kane

Mesmo ausente Godard foi a polêmica do II FestRio

RIO - A atriz Norma Benguell, integrante do júri do II FestRio, não gostou da autopromoção de Caetano Velloso, na noite de abertura do festival, quinta-feira. Todo de azul, bem badalativo, o cantor baiano aproveitou o atraso na programação para, com muita frescura, lançar um protesto pela não exibição de "Je Vous Salue, Marie", o polêmico filme de Jean Luc Godard, designado pra encerrar a mostra paralela "Je Vous Salue, Godard", que acabou cancelada.

Afinal, chegam os filmes do FestRio (Os do ano passado!)

Curiosa coincidência: enquanto no Rio de Janeiro acontece o II Festival Internacional de Cinema, Vídeo e Televisão (ao qual estaremos dando cobertura na próxima semana), finalmente chegam às tela de Curitiba ao menos dois dos filmes mais interessantes ali exibidos há um ano: "1984", de Michael Radford (cine Itália, a partir do dia 28) e o extraordinário "Koyaanisqatsi", de Godfrey Reggio (cine Astor, também a partir da dia 28).

Indiana, Piaf, Jânio e Lady Hawk, as reprises

"Indiana Jones e o Templo da Perdição", de Steven Spielberg, o maior sucesso de bilheteria do ano passado, retorna ao Condor, para alegria dos fãs de filmes de aventura. Uma espécie de antecipação da próxima temporada natalina, com superespetáculo como "De Volta ao Futuro", com estréia nacional a 25 de dezembro, mas que já no próximo dia 4 de dezembro terá pré-estréia patrocinada pela Provopar, em benefício de obras sociais.

Arrigo ressuscita Welles no FestRio

RIO - Orson Welles, falecido há 45 dias, aos 70 anos de idade, não poderia merecer homenagem maior no II FestRio do que a exibição Hours Concours de "Nem tudo é verdade", o surpreendente, belo e emocionante filme de Rogério Sganzerla. Concluído há poucas semanas, esse filme-homenagem está entre as mais significativas realizações do cinema brasileiro. Previsto, inicialmente, para lançamento no obscuro e mal promovido Festival de Fortaleza, o filme acabou não ficando pronto a tempo daquela mostra.

Mil opções para os que curtem cinema

Tal como o sertanejo, na descrição de Euclides da Cunha, o cinéfilo apaixonado também tem que ser, antes de tudo, um forte. Haja disposição para acompanhar programações tão amplas que, de repente, acontecem simultaneamente. Seja em São Paulo, onde o crítico Leon Kakof, na nona edição da Mostra Internacional de Cinema, reúne quase 100 filmes inéditos durante duas semanas, seja no próximo FestRio, que, na segunda edição, em novembro, também envolverá uma dezena de mostras paralelas, com mais de 120 programas atraentes, seja, finalmente, também, em Curitiba.

THE WINNER IS...

Dos cinco filmes que amanhã à noite concorrem ao Oscar, ao menos um já está em exibição na cidade: "Os Gritos do Silêncio" (The Killing Fields), no Cine Astor desde quinta-feira, 21. Também o trabalho que valeu a Woody Allen uma nova indicação ao Oscar de melhor diretor já pode ser visto (por poucos espectadores, infelizmente) - "Broadway Danny Rose", exibido no mesmo cinema na semana passada.

Até em Curitiba há um "treakmaníaco" estrelar

Uma prova de que o produtor Gene Roddenberry não errou ao acreditar na fidelidade de milhões de pessoas à série, que a partir de setembro de 1966 foi ao ar, pela NBC, com 79 episódios. "Star Trek" ("Man Trap"), somente nos EUA, na primeira semana de exibição, faturou US$ 5 milhões. E o fenômeno não é apenas americano, repetindo-se na maioria dos 131 mercados internacionais onde a série chegou em 47 línguas. Em Curitiba, há pelo menos um "treakmaníaco", ou seja, entusiasta da série, que não perdeu um único episódio, nas várias vezes em que foi apresentada pela televisão. É o sr.

O som pop

A viagem que o grupo alemão Passport fez ao Brasil, em 1976, foi muito produtiva: ao mesmo tempo que Klaus Doldinger (sax-soprano, teclados, flauta), Curt Cress (bateria), Roy Louis (guitarra), Kristian Schultze ( piano, órgão) e Wolfgang Schmid (baixo) mostraram ao público de várias capitais, sob auspícios do Goethe Institut, sua música forte e vigorosa em que fundem o jazz e modernos caminhos do pop, eles também se entusiasmaram, junto com suas loiras e belas esposas, com a música e o calor tropical.

Verdades e Mentiras de Welles

Há 38 anos - desde que "Cidadão Kane" (Citzen Kane, 1940) foi lançado, um filme de Orson Welles sempre é uma sensação. Aos 63 anos de idade, uma vida das mais intensas, Welles está, definitivamente, entre aqueles gênios de nosso século, que marcaram o cinema. Rebelde, independente, Welles tem uma presença bissexta como diretor, já que nunca abriu mão da absoluta criatividade, não admitindo interferência s- o que, num esquema comercial, dificilmente ocorre.

As verdades de mr. Welles & sr. Sade

"A verdade é uma mentira" (Pablo Picasso) Seria exagero comparar "Verdades e Mentiras" a "Cidadão Kane", dizendo que entre os 34 anos que separam um filme de outro, Orson Welles, 65 anos, construir duas fitas definitivas. Mas é perfeitamente sustentável a tese de que se "Citizen Kane", produzido em 1939 e lançado em 1940, foi o filme mais revolucionário para a época, com sua linguagem e montagem, este "F For Fake" (Cinema 1, até domingo) é, nesta década, um filme de igual impacto - se considerar-mos os fatos que o cercam.
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