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Fotonovelas

Como os brasileiros - ou melhor, as brasileiras, gostam muito de ler telenovelas, um grupo local resolveu pagar para ver se em Curitiba há condições de emplacar uma revista especializada para os consumidores deste tipo de publicação: "Chegou", em seu número zero, de março/75 já está sendo testado nas bancas.

A presença de Pedro Lauro

De uma coisa o deputado federal Pedro Lauro não pode ser acusado: falta de sinceridade. Homem simples, ex-proprietário de uma banca de revistas, que chegou à Câmara Federal em 1975, quase que como uma forma de protesto da população em relação aos descrédito dos políticos tradicionais, Pedro Lauro vem apresentando uma série de projetos que enriquecem o pitoresco parlamentar. E, perpetuando suas iniciativas para a história, cuida de editá-los em volumes lançados pela Coordenação de Publicações do Centro de Documentação e Informação da Câmara Federal.

O Príncipe Cupido

Um aspecto que nem os colunistas sociais lembram-se de destacar em relação à visita do príncipe Bertil da Suécia, que ontem presidiu na Cidade Industrial a solenidade de início das obras da Volvo: ele foi uma espécie de cupido no casamento de seu sobrinho, o rei Gustavo, com a brasileira Sílvia Sommerlath. xxx

Os prejuízos (e os lucros) dos doutores

A crise provocada pelo atraso no pagamento das contas do INPS aos hospitais da cidade, está levando muitos empresários do setor, incluindo médicos conhecidos, a verdadeiros malabarismos financeiros a fim de poderem honrar os compromissos urgentes - como pagamento de fornecedores e, principalmente o atendimento às folhas de pagamento dos empregados.

Exemplo ecológico

Exemplo ecológico: o Sr. Toshio Mitsui, principal executivo da Furukawa, na Cidade Industrial, ao examinar o projeto de uma pequena rua interna, verificou que a mesma exigiria a derrubada de um grande pinheiro. Pediu então, dos assessores, um remanejamento de forma a que a árvore fosse preservada. xxx

Crise das domésticas

Não foi apenas a Terpa-Lipater, atribulada empresa responsável pela limpeza do centro da cidade, que enfrentou sérios problemas de falta de mão-de-obra no mês de dezembro. Pois, com o pagamento do 13o salário e proximidade das festas de fim de ano, quase 30% dos seus operários simplesmente deixaram de trabalhar, apresentando (ou não) as mais diferentes desculpas. Com isso, o lixo acumulou-se nas ruas, obrigando a Prefeitura a mobilizar os antigos lixeiros para suprir a falha. Também em dezembro, outra difícil mão-de-obra - as domésticas - escasseou ainda mais. xxx

Calmon, o ministro

O baiano Ângelo Calmo de Sá, desde a tarde de terça-feira o novo ministro da Indústria e do Comércio, esteve em Curitiba algumas vezes, em função dos cargos que ocupou - até 1974, diretor do Banco Econômico da Bahia e, posteriormente, presidente do Banco do Brasil. Mas foi em 1972, quando ainda era modesto diretor do Banco Econômico da Bahia, conhecido apenas nos meios bancários, que Calmon de Sá aqui permaneceu por mais tempo. xxx

A mulher, a política e a Rosa

O profundo enraizamento a Rio Negro, sua cidade Natal, fez com que a vice-prefeito daquela cidade, ex-vereadora Albany Busman, deixasse de vir a ocupar uma cadeira na Assembléia Legislativa ou mesmo ser a suplente do senador Francisco Leite Chaves. Uma das poucas vereadoras do Paraná, Albany após dois períodos na Câmara de Rio Negro, foi eleita em 72 para o cargo de vice-prefeito, na chapa de seu primo, Alceu Schwaroski.

O cinema de Sérgio Ricardo

A presença em Curitiba de Sergio Ricardo, compositor, cantor e cineasta, para a retrospetica de sua obra cinematográfica ("Menino da Calça Branca", 1961, curtametragem e "Esse Mundo é Meu", 63, hoje, terça-feira, 20,30 horas no auditório do Colégio Estadual; amanhã, mesma hora e local, "Juliana do Amor Perdido", 1970), conferirá, com certeza, maior repercussão ao lançamento do elogiado "A Noite do Espantalho" (cine Scala, dia 7), que representou o Brasil nos festivais de Nova Iorque e Toulon (França) e que, no recente festival de Belém do Pará, abiscoitou quatro troféus: melhor filme,

Zé faz filmes em Super 8 para os alemães assistirem

Um dos raros homens da cidade que, nos últimos 12 anos, têm se esforçado, idealisticamente, em favor da difusão da cultura cinematográfica no Paraná, o cineasta José Augusto Iwersen, diretor do Stúdio 8, acaba de merecer uma justa comprovação de seu talento como realizador de documentários em super 8 - bitola na qual, em termos profissionais, é o pioneiro entre nós.
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