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Cine Ópera

O Carnaval no cinema ao longo de 8 décadas

Historicamente, talvez o primeiro cinegrafista a registrar o carnaval carioca num filme montado e exibido comercialmente foi Antônio Serra, que em 1909 apresentava "Pela Vitória dos Clubes Carnavalescos". Sete anos depois, Eduardo Neves já realizava "Pierrô & Colombina", mesmo título que Louis Delao daria a um filme em 1919.

A última sessão do Cine Vitória

Hoje à noite, quando os detalhados créditos de "Gandhi" se apagarem na encardida tela panorâmica do Cine Vitória e o operador José Haroldo Suriam desligar a velha Cine-Mecânica-Vitória, a cabina de projeções daquele que foi o maior cinema de Curitiba estará totalmente fechado. O gerente Wilson Antonio, chaveará, pela última vez, as portas de entrada do cinema e, amanhã, bem cedo, Aleixo Zonari entregará o prédio para a Secretaria da Administração.

Quem diria, Zé Maria acabou até cantando!

Quem for aplaudir José Maria Santos no auditório Salvador de Ferrante neste fim de semana (e ele merece ser aplaudido!) prepare-se para mais uma surpresa: ele canta. Assim como o então jovem (31 anos) Marlon Brando atacava de cantor das músicas de Frank Loesser em "Eles e Elas" ("Guys and Dolls", 55), para conquistar as boas graças da religiosa Sarah Brown (Jean Simmons, no auge de sua beleza), o bom Zé também decidiu passar óleo de peroba nas rosadas faces e, na base da cara (de pau) e coragem entoar quatro canções em seu novo espetáculo.

Noites de Hollywood encantaram Curitiba

Na próxima edição especial da "Tribuna do Paraná", dia 9 do corrente, uma ampla reportagem falará sobre a época em que Curitiba promovia grandes festas de cinema: o "Tribunascope de Ouro". Idealizado pelo ótimo Júlio Neto, redator de cinema da "Tribuna", em 1959 e estimulada pelo então secretário de redação, João Féder, o "Tribunascope" levou a cabo seis memoráveis promoções, quatro realizadas no saudoso Cine Ópera, na então iluminada Cinelândia (Avenida Luiz Xavier) e as duas últimas, no Cine Vitória, já com a presença de astros americanos.

Cines Luz e Ritz poderão renascer

Os cines Ritz e Luz poderão renascer. Basta que a Fundação Cultural de Curitiba compre a idéia para batizar as duas novas casas de exibição que ganhará este ano. O cinema que a C&A está concluindo, na rua XV de Novembro, localiza-se há poucos metros de onde, por mais de vinte anos, funcionou o velho Ritz, demolido na década de 60 para dar lugar ao imponente edifício Wenceslau Glaser.

Para quem sabe amar os grandes musicais

Há 14 anos, quando "A Estela" (The Star, 68, de Robert Wise) foi exibido no antigo cine Rivoli, não resistiu sequer a 3 dias em exibição. Apesar de ser estrelado por Julie Andrews - que 3 anos antes havia sido premiada (Oscar) e adorada pelo público em "A Noviça Rebelde", o musical biografando a famosa atriz e cantora Gertrud Lawrence (1898-1952) foi ignorado pelo público curitibano que, meses antes, já havia desprezado a belíssima transposição a tela de "Ao Sul do Pacífico" (South Pacific, do musical de Richard Rodgers/ Oser Hammerstein).

Ora, direis, verás as estrala na cidade!

O interesse que a presença da atriz Catherine Deneuve desperta, junto ao público, especialmente fora do eixo-Rio-São Paulo (mais acostumado às visitas de celebridades), é justificável, em Curitiba. Afinal, há muitos anos que estrelas internacionais do cinema não passam pela cidade. E mesmo do cinema brasileiro, são poucos os nomes famosos que por aqui têm circulado. Quando muito, alguns diretores e produtores, preocupados em obter maior divulgação de seus filmes. xxx

Denise, a mímica julgando o humor

Denise Stocklos, paranaense de Irati, hoje a mímica de maior evidência nacional, esta sendo reconhecida como expert em humor. Tanto é que ao lado dos cartunistas Ziraldo. Chico Caruso, Ciça e Miguel Paiva; do artista plástico Hermelindo Nardin; do escritor Luis Fernando Veríssimo e dos jornalistas Audálio Dantas e José Maria Prado, integrou o júri de premiação do Xl Salão Internacional de Humor de Piracicaba, no último fim de semana.

Um banquete maravilhoso para todos os paladares

[Em abril último], durante um encontro informal com os jornalistas que cobriam o XII Festival de Cinema Brasileiro de gramado, o presidente da Embrafilmes, Roberto Parreiras, comentando o crescimento daquele evento, acrescentava: "O Brasil precisa, agora, é de um festival internacional. Temos que ter, também, um acontecimento que atraia as atenções de cineastas de todo o mundo".
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