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Cine Astor

A semana do turista, Cuba e até a Rússia com algum humor

Numa temporada em que permanecem ainda filmes atraentes e que, naturalmente, estão tendo boas bilheterias, a estréia mais interessante é de "O Turista Acidental" (Cine Astor, 5 semanas), substituindo ao pastelão "Loucademia de Polícia 6 - Cidade em Estado de Sítio", de Peter Bornerz, mas que nem por isto encerra carreira: passou para o Cinema I, onde deve continuar mais algumas semanas.

As delicadas viagens para o mundo interior

"Em aviões, sempre leve um livro a fim de proteger-se de estranhos. Revistas acabam logo e os jornais de outros lugares sempre lhe lembrarão que ali não é o seu lugar" (Anne Tyler, "O Turista Acidental")

"Emmanuelle" fatura bem e vai continuar em cena

Até domingo o filme << Emmanuelle >> estará em exibição no Vitória, mas a excelente bilheteria que este primeiro filme da série que consagraria Sylvia Kristel mundialmente fará com que posteriormente o filme passe para o Bristol. Já << Kramer X Kramer >> , que deve encerrar hoje sua carreira no Cine Astor, onde está em exibição há 5 semanas, também deverá continuar sua carreira no Cinema I, a partir da próxima segunda-feira. Ao menos esta era a promessa que João Aracheski, executivo regional da Fama Filmes, fazia no início da semana.

Com bons filmes, o público reaparece

Filas imensas no Cine Astor, um público cada vez maior no Plaza e "Sonata de Outono", de Bergman, chegando a um público que jamais se esperava. "Kramer x Kramer", com os 5 Oscar, permanecerá, no mínimo, mais 3 semanas no Astor, fazendo com que todos possam conhecer este filme sério, denso, atualíssimo. "Z", de Gosta Gavras, que deveria ter encerrado sua temporada, felizmente continua pelo menos até hoje, quarta-feira, mas com possibilidades de mais uma semana. Enfim, as opções são ótimas e o que falta é tempo.

"Woodstock" saiu da tela e atingiu sala

O público jovem que compareceu ao Cine Astor, na sexta-feira à meia-noite, parece que contagiou-se com o clima de tóxicos, gritos e violência do documentário << Woodstock >> , que Michael Wadleigh rodou em agosto de 1969, durante o primeiro dos festivais pop. Tanto é que ao final da sessão, dezenas de poltronas estavam quebradas, os corredores imundos, cartazes roubados e vidros quebrados.

As várias formas de entender melhor este "Gringo Velho"

Das várias leituras visuais que cabem a "Gringo Velho" (Cine Astor), uma grande parte da crítica preferiu a da cobrança ideológica - e com isto o tratamento que esta produção lançada nacionalmente no Brasil antes mesmo de entrar no circuito americano (o que acontecerá no próximo dia 6 de outubro) tem sido dos mais cruéis.

A boa Xica

A demora no lançamento em Curitiba de "Xica da Silva" (Cine Astor, 4ª semana), motivada por divergências entre os exibidores/produtores prejudicou sem dúvida, a carreira deste filme que no ano passado, em muitas capitais, dividiu com "Dona Flor e Seus Dois Maridos", de Bruno Barreto, as maiores bilheterias. Apesar de tímida estréia e da pequena capacidade do cinema, "Xica da Silva" continua em exibição e atraindo um público razoável.

Brasil fora dos guias

O conceito do Brasil anda por baixo, em termos de cinema e música, na Inglaterra. Ao mesmo, no que se refere aos recenceamentos feitos nos respeitados "Internacional Filme Guide" e "Internacional Music Guide", edições referentes a 1978, colocadas a venda nas livrarias da Inglaterra e Estados Unidos nas últimas semanas do ano passado. Guias de referência indispensável a quem se interessa em acompanhar o que acontece no cinema e na música, os dois guias não trazem, entretanto, a maior referências ao Brasil. ***

Nada de novo nas telas de Curitiba

Bom para quem ainda não está com a programação cinematográfica em dia. Absolutamente, nenhuma estréia nesta semana o que mostra a boa renda que os filmes em cartaz estão obtendo. Assim temos reprises e filmes que permanecem em cartaz - muitos deles há vários meses, como o fascinante "Entre Dois Amores" (Out of Africa), de Sidney Pollack - provando que se muita gente contestou a escolha da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood ao lhe atribuir sete Oscars, o público está gostando.

O bom discípulo

Alfred Hitchcook, 78 anos, 56 de cinema, pode descansar tranqüilo, embora, demonstrando extraordinária vitalidade, continue em ação: já há um substituto (quase) à altura para seu gênero favorito - o suspense. Chama-se Brian De Palma, tem pouco mais de trinta anos, e desde que fez uma versão musical - pop de "O Fantasma da Ópera", vem crescendo tanto em termos de bilheteria como reconhecimento crítico. De Palma curte Hitchcook adoidado.
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