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Stallone - Cobra e viagem espacial para os jovens

Não tem erro: "Stallone-Cobra", a identificação do ator-personagem capitalizando todo o potencial que Sylvester Stallone, vem obtendo desde sua estréia, há 10 anos, em "Rocky, um lutador", é o filme destinado a ser o grande sucesso de bilheteria neste segundo semestre. Com fórmula da violência urbana - o lutador de Rocky e o guerrilheiro Rambo, é agora o executor da Justiça, num filme altamente discutível em termos éticos, mas que produzido pela dupla Menahem Golan e Yoram Globus, direção do grego George P.

Ótimas reprises compensam a falta de novas produções

Se não há nenhuma estréia de especial significado, a semana tem, em compensação, reprises do mais alto nível. Dois dos melhores (e mais badalados) filmes do ano retornam nos cinemas da Fundação Cultural, numa tentativa do bom Chico Alves em recuperar os prejuízos que teve com a exibição de "Diacuí - A Viagem de Volta", que não chegou a render nem 20% do que "Metrópolis", de Fritz Lang, havia conseguido na semana anterior - e que, criminosamente, teve sua programação interrompida para irritação dos espectadores.

Entre as 4 estréias, um ótimo nacional: "A Hora da Estrela"

Após duas semanas praticamente sem estréias, acontecem quatro lançamentos. Um deles, sem favor, a melhor estréia do cinema brasileiro em 1986, consagrada pela crítica, 13 prêmios no Festival de Cinema de Brasília e três distinções no último festival de Berlim: "A Hora da Estrela", de Suzana Amaral (Cine Palace-Itália).

Apesar da Copa, cinco estréias interessantes

Em pleno início da copa, quando o Brasil (ainda) está em campo, cinco estréias não deixa de ser um record. Normalmente, distribuidores e exibidores temem qualquer lançamento neste período em que as atenções se voltam para a televisão mas, após meses de inanição cinematográfica, os circuitos não tiveram outro remédio que renovar suas programações.

No livro da filha o roteiro de Tenório

"Emocionante!". Assim o general Sérgio da Rocha Lima Fortes, ex-comandante do Colégio Militar de Curitiba, definiu "O Homem da Capa Preta", após assistir a primeira sessão deste novo filme de Sérgio Rezende - que possivelmente estará entre os concorrentes do XV Festival do Cinema de Gramado, em abril próximo.

Na irreverência, um hino para a amizade

O sucesso que "Quinteto Irreverente" está encontrando em sua reapresentação no Cine Luz (4ª semana) confirma a falta que fazem comédias inteligentes, satíricas - como os italianos tão bem produziam por tantas décadas. Trata-se, na verdade, de uma continuação que ficou melhor do que a original. Em 1974, pouco antes de morrer, aos 60 anos, Pietro Germi, havia concluído o roteiro de "Amici Miei", crônica irreverente sobre cinco amigos, com espírito brincalhão e que vivendo em Florença, envolvem-se em muitas trapalhadas.

Mil opções para os que curtem cinema

Tal como o sertanejo, na descrição de Euclides da Cunha, o cinéfilo apaixonado também tem que ser, antes de tudo, um forte. Haja disposição para acompanhar programações tão amplas que, de repente, acontecem simultaneamente. Seja em São Paulo, onde o crítico Leon Kakof, na nona edição da Mostra Internacional de Cinema, reúne quase 100 filmes inéditos durante duas semanas, seja no próximo FestRio, que, na segunda edição, em novembro, também envolverá uma dezena de mostras paralelas, com mais de 120 programas atraentes, seja, finalmente, também, em Curitiba.

Cines Luz e Ritz poderão renascer

Os cines Ritz e Luz poderão renascer. Basta que a Fundação Cultural de Curitiba compre a idéia para batizar as duas novas casas de exibição que ganhará este ano. O cinema que a C&A está concluindo, na rua XV de Novembro, localiza-se há poucos metros de onde, por mais de vinte anos, funcionou o velho Ritz, demolido na década de 60 para dar lugar ao imponente edifício Wenceslau Glaser.

O dia em que Richa proibiu James de entrar no Palácio

"James Dean foi para o cinema o que J.D. Salinger foi para a literatura, Jules Feifler para o cartum e Jim Morrison para o rock. Hesitante, falando para dentro e engolindo pelo menos duas consoantes por palavra, ele deu a voz a toda uma geração que, mesmo que tivesse o que dizer, não saberia como. Só sabia que o mundo pertencia aos adultos e que isso não era legal". (Ruy Castro, "Folha de S. Paulo ", 27/01/1984). xxx Curitiba, 12 de julho de 1957:
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