Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS Cine Luz

Cine Luz

A Revolução Francesa no cinema

Com "Cinema & Revolução" (Cine Luz, apenas 3 sessões, a partir de hoje), a Aliança Francesa traz oito filmes, em cópias 16mm, legendadas em português, que refletem diferentes enfoques da Revolução Francesa. São de diferentes épocas e realizadores - quatro deles totalmente inéditos comercialmente, mas os demais também desconhecidos por uma nova geração. O que faz desta a programação mais interessante nesta semana.

Reprises e continuações em semana sem novidades

Que ótimo! Uma semana para se colocar a leitura em dia, visitar amigos e mesmo curtir os filmes na televisão - inclusive aqueles vídeos que não se tinha tempo de ver antes. Afinal, nada de interessante nos cinemas em termos de lançamento - embora para quem ainda não tenha visto na semana passada, existam duas ou três opções noturnas. No mais, a programação é para as crianças. Época de férias. Reprises, filmes de censura livre, por que, afinal, nenhuma distribuidora vai queimar um título atraente nesta temporada de entre-safra.

Um lobo nas telas com belo colorido

"Ele é o selvagem que detesta a civilização opressora, um titã que, invejoso do Criador, fabrica sua criação própria. Ele é o contestador e provocador que prefere achar que o céu é vermelho, em vez de azul como a maioria". (Augusto Strindberg, escrevendo sobre a arte de Paul Gauguin, em fevereiro de 1895).

No campo de batalha

Como dona Maria Amélia, viúva do professor Sérgio Buarque de Holanda, está doente, a cantora Miúcha não pode vir na terça-feira, como estava previsto. Assim, com Francis Hime, voou diretamente para Londrina, onde fizeram duas apresentações. Hoje, ao meio-dia, chegam e farão ensaios à tarde no Teatro Paiol, no qual se apresentam à noite e amanhã. xxx

Nas telas, um olhar feminino

Com exceção de duas estréias - "Os Três Fugitivos" e do frágil "Salto para a Glória" (Take it Easy), de Albert Magnoli (cujos créditos incluem "Purple Rain", com o cantor Prince), em exibição no Bristol - a semana continua com muitas fitas em continuidade e algumas reprises. Numa coincidência, filmes que têm um olhar feminino sobre diferentes aspectos, mostrando novas óticas da realização cinematográfica em relação ao ponto de vista da mulher.

O cinema que as alemãs fazem

É uma pena que o Brasil não tenha uma instituição assemelhada ao Goethe Institut! Se existisse, talvez o nosso cinema não fosse tão mal. Espalhado por mais de 50 países, o instituto que leva o nome do poeta maior da língua germânica tem, entre tantas outras atividades, o mérito de divulgar mais o cinema alemão do que qualquer outra entidade oficial ou não. Anualmente, o Goethe promove pelo menos dois a três eventos para mostrar como o cinema alemão é importante - e como há gente nova (e talentosa) fazendo filmes naquele país!

No campo de batalha

Graças a ampliação das sessões no Cine Luz - cinco por dia (com exceção de "Dorian Gray no Espelho da Imprensa Sensacionalista", de Ulrik Ottinger, que devido aos seus 150 minutos, só teve 3 projeções na segunda-feira) - um público representativo pode assistir aos filmes que as cineastas alemãs vem realizando nesta década. Obras vigorosas, profundas e que mereceriam retornar, já que abordam temas dos mais interessantes - em torno de uma sociedade próspera economicamente mas ainda com muitos conflitos humanos. xxx

A curtição ao cinema nos curtas de Gramado

Gramado - Ney Slourevich, simpático e competente diretor de comercialização da Embrafilme, grande comandante do FestRio, está se empenhando para que a abertura do 5º Festival Internacional de Cinema, Vídeo e Televisão (Fortaleza, 22 de novembro a 3 de dezembro) seja com "Splendor", de Ettore Scola, já convidado para integrar o júri. E que, exibido no último festival de Cannes, provocou grande emoção.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br