Login do usuário

Aramis
Conteúdo sindicalizado RSS Cine Plaza

Cine Plaza

Olhar múltiplo para o que há de melhor

Até parece clima de FestRio! Múltiplos programas simultaneamente, obrigando quem se interesse em conhecer obras que normalmente não chegam aos circuitos comerciais - e muito menos nas comerciais locadoras de vídeo - a se desdobrar para assistir o que há de bom em oferta. A etapa final da Retrospectiva do Cinema Alemão (sala Brasílio Itiberê) e "Cinema Japonês: Grandes Momentos" (Cine Ritz), a "Rio Arte Vídeo" (auditório da Caixa Econômica Federal do Paraná, 10º andar) acavalam as programações - sem contar ainda filmes atraentes no circuito comercial.

35 filmes inéditos na mostra internacional

Se a Mostra do Cinema Latino-Americano no Paraná não passou mesmo de sua primeira e única edição há exatamente um ano, teremos em dezembro uma outra mostra internacional: uma semana de pré-estréias de nada menos que 35 filmes atraentes, que deverão lotar o Cine Plaza e merecer cobertura, inclusive nacional, por parte dos jornalistas que virão a Curitiba a convite de seu organizador, o curitibano José Augusto Iwersen.

Bianchi e Severo na busca dos Candangos

Três cineastas do Paraná estarão competindo no 21º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (de hoje a 1º de novembro), adiado por duas vezes. Dois realizadores nascidos no Paraná, mas radicados em São Paulo e Rio de Janeiro - Sérgio Bianchi (de Ponta Grossa) e Joatan Vilela Berbel (de Londrina), respectivamente, competirão na categoria de longa ("Romance") e curta-metragem em 16mm ("Os Donos da Terra" e "Café Soçaite", de Joatan).

Kim, ratos e Martin entre os lançamentos

Os melhores filmes da semana - os inéditos franceses - foram, infelizmente confinados às incômodas sessões da Cinemateca e não há nenhuma estréia mais significativa.

Suspense, sexo & cinismo

As primeiras imagens, aéreas, enquanto os créditos se sucedem, mostram os edifícios e monumentos de Washington. Uma seqüência que mais do que bem colocadas visões de cartão-postal, procura situar o espectador frente aos símbolos do poder oficial - a Casa Branca, o Congresso e, imponente, o Pentágono - o maior edifício administrativo do mundo, ocupando uma área de 149 acres e que desde sua inauguração, em 15 de janeiro de 1943, é, com seus imensos corredores e salões estratégicos, o centro nervoso da defesa americana.

Rede de inseguranças

Lonesone Rhodes foi o pioneiro. Há exatamente 31 anos, era o primeiro comunicador eletrônico que, como um deus das ondas hertzenianas, embriagava-se com o sucesso, primeiro no rádio, depois na televisão e revelava sua verdadeira face, ambiciosa, cruel, canalha: o personagem que Budd Schulberg criou em "Um Rosto na Multidão" pode ser considerado como o avô dos supercomunicadores (manipuladores?) de massa que tem, bissextamente, tido seu poderio contestado no cinema.

"Criação Monstruosa", o terror explícito

A temporada é do Oscar. Naturalmente que as filas voltaram a acontecer nos cinemas que exibem filmes como "O Último Imperador" (Bristol) e "Feitiço da Lua" (Condor), que na segunda-feira, 11, levaram 12 bonecos. Mas mesmo os que não tiveram nenhuma premiação - como "O Império do Sol", de Spielberg, ou o filme-canalha do ano "Atração Fatal" continuam atraindo grande público.

Besame Mucho e Sem Perdão, as boas estréias da semana

Quatro estréias revigoram um pouco a semana, embora os filmes mais aguardados - como o magnífico "Rádio Days / A Era do Rádio", de Woody Allen, estejam reservados para quando setembro vier. Das estréias, duas especiais atrações: "Besame Mucho", de Francisco Ramalho Júnior, da peça de Mário Prata, e "Sem Perdão" (No Mercy), de Richard Pearce, com a loira-sensação destes anos 80, Kim Basinger (de "Nove Semanas e Meia de Amor"). Uma comédia amalucada, "Dois Policiais em Apuros", de Peter Hyams (Lido I) também tem chances de fazer boa carreira.

O que faltou na Brasa sobrou para Arizona

A rigor, nada aproxima "Brasa Adormecida", do brasileiro Djalma Limongi Batista (Cine Ritz), de "Arizona, Nunca Mais", de Joel Coen (Cine Plaza). São abordagens diferentes de histórias, ambientes e personagens que não se relacionam. Entretanto, o fato de ambos terem reduzido público, e, possivelmente hoje em suas últimas projeções, faz com que se possa descobrir um ponto de união: a intensa criatividade e leveza que o jovem Coen mostra em "Raising Arizona" é, justamente, o que falta ao também jovem Batista para que "Brasa Adormecida" conseguisse alçar vôos maiores.
© 1996-2016. tabloide digital - 35 anos de jornalismo sob a ótica de Aramis Millarch - Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Altermedia.com.br